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Município do Espírito Santo é sede de pesquisa com café conilon

PRODUÇÃO

EM 30/10/2017

2 MIN DE LEITURA

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Da redação

Pensando nos produtores de café do Espírito Santo que sofrem com perdas nas lavouras devido à seca, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) passou a desenvolver pesquisas de clonagem da espécie conilon em uma fazenda experimental de Marilândia, no noroeste do estado. 

Foto: Gui Gomes/ Café Editora
                                    Foto: Gui Gomes/ Café Editora

O estudo, que é feito em um laboratório ao ar livre, cercado por uma mata, visa produzir pés de café com uma genética melhor, por meio do cruzamento entre as plantas. Até o momento foram desenvolvidas nove variedades de café conilon e mais uma será lançada em breve. 

De acordo com o pesquisador do Incaper, Paulo Sérgio Volpi, por conta dos estudos desenvolvidos desde 1970, um projeto de lei tornou o município de Marilândia a capital estadual da pesquisa de conilon. O título é o reconhecimento de anos de trabalho na cafeicultura capixaba e vem ajudando muito produtores do Espírito Santo. 
O cafeicultor Paulo Oliari tem 70 mil pés de conilon na região. Em 2016 ele ficou sem água para irrigar a lavoura, mas os clones de melhor qualidade conseguiram se desenvolver e resistiram à seca: "as plantas se mantiveram vivas e hoje estão saudáveis. A genética tem tudo a ver, se não as plantas não teriam durado tanto tempo assim", disse em entrevista ao portal G1. 

Antes das mudas geneticamente modificadas chegarem nas lavouras são realizados anos de testes e monitoramentos.  Só após as experimentações é que os pesquisadores desenvolvem variedades mais resistentes, que depois são distribuídas pelos viveiros. Segundo Volpi,  na fazenda experimental de Marilândia foi realizada uma barreira natural para que no momento da floração houvesse a garantia de que o pólen que vai fecundar uma planta tenha origem desse campo, já que a plantação local é mais resistente. 
Porém, uma outra forma de desenvolver uma nova variedade é o cruzamento dirigido, onde antes da flor abrir os galhos são protegidos por sacos de papel e o pesquisador escolhe uma outra planta para fazer o cruzamento com o pólen.

Segundo o chefe da fazenda experimental, Marconi Comércio, a vontade é de colocar na lavoura uma característica de tolerância à seca, com plantas bem folhadas que aguentam melhor o déficit hídrico e tem grão graúdo: "são características desejáveis na área agronômica", disse.

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