O mercado futuro do café arábica retomou as negociações na Bolsa de Nova York (ICE Future US) devolvendo parte dos ganhos da última semana, mesmo com o início da colheita no Brasil. O setor segue monitorando as condições climáticas no país, ainda muito sensível com as geadas do ano passado, e, por isso, apresentando muita volatilidade com a aproximação do inverno no Brasil.
"Em nossa opinião, o clima será uma preocupação constante daqui para frente. Maio está terminando e o inverno se aproxima. Nestes tempos de incertezas e mudanças climáticas, estoques baixos e quebra de safra no Brasil e em muitos países produtores, as cotações do café na ICE em Nova York, principal indicador dos preços do café, irão oscilar muito", destaca a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 08h21 (horário de Brasília), julho/22 tinha queda de 240 pontos, negociado por 227,05 cents/lbp; setembro/22 tinha desvalorização de 250 pontos, cotado por 227,20 cents/lbp; dezembro/22 tinha baixa de 255 pontos, cotado por 226,50 cents/lbp; e março/23 tinha baixa de 320 pontos, negociado por 224,30 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo canéfora (conilon) abriu acompanhando Nova York e recuava nesta manhã. Julho/22 tinha queda de US$ 29 por tonelada, valendo US$ 2076; setembro/22 tinha baixa de US$ 28 por tonelada, negociado por US$ 2078; novembro/22 tinha baixa de US$ 24 por tonelada, cotado por US$ 2065; e janeiro/23 registrava queda de US$ 26 por tonelada, negociado por US$ 2046.
As informações são do portal Notícias Agrícolas.