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5º Cupping ATeG Café+Forte destaca a produção de cafeicultores de Simonésia (MG)

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 14/12/2021

5 MIN DE LEITURA

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A premiação do 5º Cupping ATeG Café+Forte, realizado pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES, contou com seis campeões das Matas de Minas. O campeão na categoria cereja descascado, Hugo Riva Pereira, que produz café em Simonésia há 25 anos, é um deles.

Hugo esteve na Semana Internacional do Café (SIC) e acompanhou a premiação. “Até chorei na hora! Fui surpreendido lá! É muito trabalho envolvido e esse reconhecimento é muito bom. Eu quero que todos os produtores passem por isso um dia. Esse foi o ponto máximo que eu atingi! Tive a sensação de dever cumprido e de que estou seguindo certo o caminho que começou com meus pais”, conta.

A premiação no cupping foi o primeiro concurso que Hugo venceu e ele fez questão de dedicar o prêmio aos pais, Fernando Gomes Pereira e Maria da Penha Riva Pereira, que já faleceram, mas deixaram de herança a paixão pelo café.

“A minha vida inteira foi ao lado do café. Vi meu pai lutando com dificuldade e é muito gratificante dar continuidade ao que ele construiu. Esse prêmio foi um estímulo e a certeza de que a semente que meus pais plantaram vingou na minha vida”, comenta. O cafeicultor de 42 anos contou que sempre trabalhou na atividade e há quatro anos investe na melhoria da qualidade do café, de olho em uma demanda do mercado.

Hugo apontou que o café campeão é da variedade catucaí 785 amarelo, produzido a 1.100 metros de altitude e, no pós-colheita, passaram 20 dias na estufa. “A dedicação, o carinho e o cuidado fazem o resultado acontecer. Saber o tempo certo de realizar cada etapa é o caminho para obter um bom produto. Estamos conseguindo mostrar que a nossa região tem potencial para produzir um excelente café”, explica.

O produtor faz parte do ATeG Café+Forte desde 2020 e destacou que a metodologia do programa o fez enxergar a propriedade como uma empresa: “O técnico Wanderlei é um profissional excepcional e nos indica a forma certa de se programar e errar menos. É como uma faculdade que a gente está fazendo, porque geralmente as pessoas estudam antes de trabalhar na sua profissão, e a gente no campo muitas vezes aprende só fazendo. Antes eu não tinha noção da hora certa de vender, e hoje eu tenho. Sei os meus custos, sei quanto gasto para formar a lavoura, quanto vale o meu café, e isso eu aprendi no ATeG”.


Hugo e o técnico Wanderlei Miranda Barbosa

Hugo tem 40 hectares de lavoura em produção e 20 em formação. A produtividade média é de 30 sacas por hectare, mas ele quer mais e acredita que a renovação das lavouras com o plantio de novas variedades o ajudarão a alcançar esse objetivo. Este ano o cafeicultor comercializou cerca de 200 sacas por R$ 2 mil cada e a expectativa é de que o prêmio do cupping possibilite novas oportunidades de negócio e valor agregado ao seu produto. A previsão é que em 2022 a safra chegue a 1.500 sacas.

Já a produtora Lúcia Peixoto é cafeicultora há 30 anos e foi a segunda colocada do concurso na categoria cereja descascado, com pontuação de 86,67 no lote da variedade mundo novo. Esse foi o primeiro prêmio conquistado por ela, que administra a propriedade junto com o esposo, Geraldo Magela Peixoto.

O casal é vizinho de Hugo e, assim como ele, é atendido pelo técnico de campo Wanderlei Miranda Barbosa. A amostra premiada no cupping foi preparada em um trabalho conjunto incentivado pelo técnico que conhece o potencial e as habilidades dos produtores do grupo.

Lúcia comemorou o lugar no pódio e contou que a preocupação com a qualidade sempre existiu na propriedade. Com a chegada do ATeG, eles tem se dedicado ainda mais aos processos, especialmente no pós-colheita, com secadores e terreiros suspensos.

A cafeicultora também destacou o aumento da produtividade como um ponto positivo do programa. Com 36 mil pés de café, ela colheu 502 sacas ano passado e, esse ano, de baixa produtividade, foram 200, sendo 32 de cafés especiais, resultado comemorado por ela. “Estamos fazendo um trabalho maravilhoso na nossa lavoura e seguindo todas as orientações do técnico. O ATeG nos traz conhecimento, para produzir mais com qualidade”, conta.


Técnico Wanderlei Miranda Barbosa e o casal Lúcia Peixoto e Geraldo Magela Peixoto

Depois da premiação, Lúcia quer investir na produção e comercialização de uma marca de café torrado. “Meu sonho agora é produzir café de qualidade para todos”, comenta. Além do conhecimento que o ATeG Café+Forte proporciona, Lúcia também busca o aperfeiçoamento nos cursos que o Senar oferece em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais de Simonésia. “Eu sei selecionar e provar café. Já ajudei a adubar, a plantar e a colher. Todos os cursos me trouxeram um grande aprendizado”, explica a produtora.

O técnico de campo Wanderlei Miranda Barbosa comemorou as premiações e enfatizou que todo o grupo de Simonésia está comprometido com o programa ATeG Café+Forte e aproveitando a oportunidade para evoluírem na atividade. Para ele, que também é produtor, um dos principais objetivos do cafeicultor é “encantar as pessoas com os produtos que a gente faz”.

“Há um conjunto de fatores externos que ajudam a destacar os atributos do café. No pé ele está na sua qualidade máxima, é preciso fazer a colheita no tempo certo e uma pós-colheita bem-feita para produzir cafés de qualidade superior. A dedicação e a motivação também são essenciais”, destaca.

Para Wanderlei, os resultados de Hugo e Lúcia serviram para influenciar os outros produtores da turma a acreditar e investir na produção de cafés especiais, além de dar visibilidade à região. “Parte do nosso trabalho é atingir esse objetivo e incentivar os produtores a melhorar seus processos. Agora precisamos descobrir um mercado para esses cafés de qualidade superior e fazer a ponte entre os produtores e os compradores. Acredito que o Cupping ATeG pode nos ajudar nessa missão de agregar valor a esses produtos e garantir mais lucro para os cafeicultores”, conclui.

As informações são da Assessoria de Comunicação Senar Minas – Regional Viçosa.

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