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Estudo diz que áreas cafeeiras se tornarão menos aptas ao cultivo do grão em alguns anos

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/01/2022

2 MIN DE LEITURA

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As mudanças climáticas poderão tornar o planeta menos adequado para o cultivo de café até 2050. Apesar disso, segundo um estudo publicado pela PLOS One, algumas áreas – incluindo os Estados Unidos – devem se tornar mais adequadas à medida que as temperaturas mínimas do inverno forem aumentando.

De acordo com pesquisadores afiliados ao Instituto de Ciências dos Recursos Naturais da Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, as áreas altamente aptas para a cafeicultura devem diminuir de 54% a 60%, enquanto que as áreas moderadamente aptas podem sofrer redução de 31% a 41% e as áreas menores, de 5% a 13%, dependendo da quantidade de gases de efeito estufa produzidos nos próximos anos.

Espera-se que as regiões cafeeiras mais produtivas da América Central e do Sul, África Central e Ocidental, Índia e Sudeste Asiático se tornem significativamente menos adequadas para a cultura, de acordo com o estudo.

Já algumas regiões ao norte ou ao sul das áreas produtivas de cultivo de café tendem a se tornarem mais adequadas devido ao aquecimento das temperaturas, incluindo Estados Unidos, Argentina, Chile, China, África Oriental, Índia, Nova Zelândia, África do Sul, sul do Brasil e Uruguai.

O principal autor do estudo, Roman Grüter, alertou os cafeicultores que operam em áreas marginais que, embora as mudanças climáticas possam beneficiá-los, eles não devem esperar que sua área se transforme em regiões perfeitas de cultivo dentro de 10 anos.

Os pesquisadores sugeriram que os produtores considerem cultivar variedades de café mais adaptadas a temperaturas mais altas e secas ou substituir as plantas de café arábica por plantas canéforas, que são mais resistentes.

O café arábica, espécie que responde por 70% da produção de café, prospera entre 64 e 70 graus e pode tolerar temperaturas médias anuais de até 73 graus, de acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. Temperaturas mais altas aceleram o amadurecimento, mas degradam a qualidade do grão de café e podem promover infestações da broca-do-café, uma praga que já causa perdas de mais de US$ 500 milhões por ano.

Segundo os pesquisadores, o café é uma das maiores culturas de rendimento do mundo e os meios de subsistência de vários pequenos agricultores podem ser interrompidos, a menos que sejam tomadas medidas proativas para se adaptar às mudanças nos padrões climáticos. A Starbucks já começou a distribuir plantas de café resistentes ao clima para os agricultores, informou a CNN.

As informações são da Forbes / Tradução Juliana Santin.

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