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O agro não pode parar

ESPAÇO ABERTO

EM 24/03/2020

2 MIN DE LEITURA

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Por Roberta Züge*

Estamos vivendo um cenário de incertezas, fomentado por uma criatura invisível que causa estragos no mundo todo. Especialistas preveem que muitas coisas irão mudar após a passagem deste tornado viral, começando com mudanças de comportamento de higiene e até a valorização da ciência, além dos impactos econômicos. Amplamente divulgado, o vilão do momento é o Coronavírus. Este é um grande vírus que causa infecções respiratórias, de modo geral, de leves a moderadas, em seres humanos.

Os sintomas mais comuns são os de um resfriado: febre, tosse seca e dificuldade de respiração. Este novo Coronavírus também pode causar dor de garganta, corrimento nasal, dores de cabeça e/ou musculares e cansaço. Algumas espécies deste vírus, podem ocasionar pneumonia em idosos e pessoas com problemas cardiovasculares ou com o sistema imunológico comprometido. Há variedades que acometem os animais, mas com sintomas diferentes, pois são microrganismos de gênero e espécies distintas.

Como sempre, muitas falsas notícias ganham repercussão e precisam ser exaustivamente desmentidas pelos especialistas, começando com a eficácia do vinagre ser melhor que o álcool 70°, chegando até no absurdo que buscarem utilizar vacinas para animais nos humanos. No entanto, uma certeza existe: deve-se prevenir e mitigar o máximo de contato para evitar a transmissão. As cidades estão parando, mas como parar a produção de alimentos? O produtor precisa continuar produzindo, caso contrário, a sociedade não se alimenta.

Novamente, a produção agropecuária vai diminuir os impactos no cenário econômico brasileiro. No entanto, o produtor precisa se cuidar também. Afinal, ele não está imune. Provavelmente, tenha menos contatos do que as pessoas que utilizam transportes públicos nas cidades, mas também está próximo de representantes comerciais, técnicos de assistência ou o freteiro, no caso da produção de leite, quase todos os dias. Lembrando que há pessoas que não apresentam sintomas, mas que transmitem a doença. O velho ditado “quem vê cara não vê coração” pode ser muito bem aplicado.

Para mitigar o contato da assistência há aplicativos já desenvolvidos que podem ser utilizados pelas empresas, com envio de procedimentos, controles realizados de forma remota, com compartilhamento de vídeos e fotos, etc. A tecnologia já chegou no campo, precisa somente ser mais utilizada. Assim, menos uma pessoa que pode estar distribuindo o vírus nas suas atividades de trabalho. Os controles necessários continuam sendo realizados, mas com a segurança da distância necessária para não ocorrer a propagação do vírus.

Outro ponto de suma importância, há uma concentração grande de pessoas de mais idade, são as que sofrem as piores consequências do vírus, na área rural. Assim, apesar de parecer preciosismo, é imperativo que medidas sejam tomadas, todos os dias, pelos nossos trabalhadores do campo. Eles precisam se proteger, e muito. Precisamos manter a população bem nutrida e, também, continuar com o motor que impulsiona o Agro Brasileiro.

*Roberta Züge é Diretora Administrativa do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS); Diretora de Inteligência Científica Milk.Wiki; Médica Veterinária Doutora pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP); Sócia da Ceres Qualidade

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