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Semana marcada pelas preocupações com a demanda de café nos principais países consumidores

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/10/2020

3 MIN DE LEITURA

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O mercado futuro do café arábica encerrou a semana sem grandes movimentações para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Dezembro/20 teve queda de 20 pontos, valendo 104,40 cents/lbp; março/21 registrou queda de 35 pontos, valendo 106,85 cents/lbp; maio/21 teve baixa de 30 pontos, valendo 108,60 cents/lbp; e julho/21 encerrou com queda de 25 pontos, negociado por 110,30 cents/lbp. 

A semana foi marcada pelas preocupações com a demanda de café nos principais consumidores do produtor brasileiro. França, Itália e a cidade de Londres anunciaram novas medidas de proteção contra a segunda onda de contaminação da Covid-19, o que pode interferir no consumo de café. Os casos nos Estados Unidos, principal consumidor de café do mundo, também preocupam o setor. 

"Nesse cenário, analistas apontam que os investidores se afugentam dos ativos de risco, como as commodities, e direcionam seu investimento em mercados mais seguros, em especial títulos do Tesouro norte-americano e dólar, este último que se fortaleceu diante da aproximação das eleições presidenciais nos EUA, na próxima terça-feira, 3 de novembro", destacou o Conselho Nacional do Café (CNC) em sua análise semanal. 

De acordo com análise do site internacional Barchart, outro fator de baixa para o arábica nos últimos dias foi a declaração, na quarta-feira, do pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que disse que os cafezais de Minas Gerais tiveram um florescimento "significativo" do café após a chuva no início deste mês, o que pode impulsionar a produção de café do Brasil em 2020/21 e aliviar as preocupações anteriores condições de seca no Brasil.

As condições, no entanto, ainda são críticas para o maior produtor de café do mundo. De acordo com a Fundação Procafé, o cenário é caótico para a safra de 2021. Minas Gerais e Alta Mogiana (SP) enfrentam o maior déficit hídrico dos últimos e mesmo as chuvas dos últimos dias não aliviaram as condições. Segundo a Procafé, as baixas para safra 2021 já são consolidadas, apesar de ainda não ser possível quantificar o tamanho do impacto. 

No Brasil, o mercado físico operou com estabilidade nas principais regiões produtoras do País nesta sexta (30). Segundo o CNC, agentes continuam retraídos, com os produtores aguardando maiores volumes de chuvas em todas as regiões, que são fundamentais ao pegamento das floradas que abriram recentemente. Os indicadores calculados pelo Cepea se situaram em R$ 536,73/saca para o arábica e R$ 412,13/saca ao conilon, com variações, respectivamente, de -0,05% e 2,38%.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,78% em Poços de Caldas (MG), valendo R$ 508. Guaxupé (MG) manteve a estabilidade por R$ 568. Patrocínio (MG) manteve o valor de R$ 540. Araguarí (MG) manteve a estabilidade por R$ 560. Varginha (MG) manteve a estabilidade por R$ 575.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,71% em Poços de Caldas (MG), valendo R$ 558. Guaxupé (MG) manteve a estabilidade por R$ 610. Patrocínio (MG) manteve o valor de R$ 590. Varginha (MG) manteve a estabilidade por R$ 620. 

Já o café tipo conilon encerrou a semana com valorização, motivada pelas intensas chuvas que atingem o Vietnã, maior produtor de café tipo conilon. "O clima úmido impede que os grãos de café amadureçam, já que a Associação de Café Buon Ma Thuot do Vietnã disse na segunda-feira passada que apenas 10% dos cafeeiros nas Terras Altas Centrais têm frutos maduros, muito menos do que nos anos anteriores", destacou a análise internacional. 

Janeiro/21 teve alta de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1351; março/21 teve alta de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 1359; maio/21 subiu US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1368; e julho/21 teve alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1383.

Especialistas ouvidos pelo portal Notícias Agrícolas durante esta semana afirmam que caso as chuvas continuem expressivas no Vietnã, a colheita pode atrasar em até um mês, diminuindo assim a qualidade do café vietnamita. 

As informações são do portal Notícias Agrícolas.

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