ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Pequenos e médios produtores passam por crise em Honduras

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/02/2019

2 MIN DE LEITURA

0
0

O ex-sindicalista Remberto Maldonado alertou que fatores como os baixos preços, a ferrugem e as políticas erradas do governo têm prejudicado pequenos e médios produtores de café em Honduras. “No próximo ano, o produtor médio vai desaparecer. Só o grande permanecerá, porque ele tem dinheiro para resistir, e o pequeno talvez, porque ele colhe o grão com a família. O governo deu centavos, mas serve apenas para o almoço”, disse.

Aos 82 anos, sendo mais de 70 vividos no campo, Remberto conhece desde a preparação da terra até preços, mercado e política comercial. Ele esclarece que os grandes lucros são obtidos por intermediários e exportadores, enquanto pequenos produtores permanecem na pobreza. “O problema da cafeicultura hoje tem a ver com a volatilidade dos preços, não está mais dando nem para cobrir os custos”.

Nos anos 70, ele plantava 70 manzanas e colhia 1.200 sacas por safra. Agora, ele foi deixado sozinho com cinco manzanas e reorientou sua pequena fazenda para o cultivo de bananas para compensar as perdas com o café. "Por causa do híbrido, a qualidade do café desses tempos foi perdida e a que foi saudável foi destruída pela ferrugem", enfatiza, enquanto alerta que este item não é mais uma alternativa para as famílias.

Ele ressalta que, fazendo uma soma rigorosa, com as retenções mais o trabalho, elas não cobrem os custos. "Pagamos 800 lempiras (US$ 32,54) por coletar um quintal a 40 lempiras (US$ 1,62) a lata. Se vendermos a 16 (US$ 0,65) a libra (0,45 kg), sairão 1.600 lempiras (US$ 65), das quais restam cerca de 800 (US$ 32,54)”, explica. "Destes devem ser subtraídos o veículo de transporte, que é de 200 lempiras (US$ 8) por dia, mais as chapias e seis sacas de fertilizantes, que valem 600 lempiras (US$ 24,4), e a segunda vez, outras seis sacas, 12 no total. Continuamos em zero, essa é a realidade, estamos a caminho de desaparecer”.

Na vila de El Paraíso vivem cerca de 7 mil pessoas que subsistem de café. Muitos estão se voltando para a banana para sobreviver à crise. "Vou continuar cultivando café até morrer, tudo o que tenho devo ao café", disse Remberto.

Os contratos futuros de café no mercado internacional são cotados a 105,60 dólares por quintal (saca de 46 quilos). O café hondurenho está nas mãos de 110 mil famílias, a maioria pequenos cafeicultores, que vivem em 15 dos 18 departamentos.

As informações são do La Tribuna / Tradução Juliana Santin

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures