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Boletim Carvalhaes: Chuvas sobre os cafezais do sudeste continuam irregulares e insuficientes

POR EQUIPE CAFÉPOINT

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/11/2019

3 MIN DE LEITURA

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Boletim semanal Escritório Carvalhaes - ano 86- n° 44
Se quiser consultar boletins anteriores, clique aqui e confira o histórico no site*
Santos, sexta-feira, 01 de novembro de 2019

Tivemos uma semana de alta nas bolsas de futuro, mas de poucos negócios no mercado físico de café. Os contratos de café na ICE Futures US em Nova Iorque só não fecharam em alta na terça-feira e os com vencimento em dezembro próximo somaram 455 pontos de alta no período. O dólar oscilou bastante frente ao real, mas fechou hoje abaixo dos quatro reais, depois de onze semanas fechando acima desse preocupante patamar. A aprovação da reforma da previdência e a melhora, ainda que pequena, de outros índices da economia brasileira, começam a trazer mais confiança ao mercado financeiro.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (COPOM) cortou a taxa básica de juros de 5,5% para 5%, levando a Selic para uma nova mínima histórica, além de sinalizar um corte da mesma intensidade na próxima reunião, em dezembro. Esse quadro de juros baixos e maior tranquilidade no setor financeiro, aliado aos preços abaixo dos custos de produção no mercado de café, têm levado os cafeicultores brasileiros a venderem a produção deste ano, de ciclo baixo, com bastante cautela. Vendem o mínimo necessário para fazer frente aos compromissos mais próximos.

Quando não precisam imediatamente de “caixa”, entre vender agora e realizar o prejuízo, aceitando preços abaixo dos custos de produção, para então aplicar o resultado da venda no mercado financeiro a juros baixos, consideram que é melhor segurar o café para vender mais à frente por preços que reflitam melhor o tamanho da safra, o aumento dos custos de produção e os riscos climáticos, cada ano maiores e mais frequentes.

Os presidentes do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita, e da Frente Parlamentar do Café, deputado Emidinho Madeira, reuniram-se, na quarta-feira, 30 de outubro, com o secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Marcos Montes, para solicitar a prorrogação das dívidas da linha de custeio do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), vencidas ou vincendas até 30 de junho de 2020.

O pedido será encaminhado para avaliação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em comunicado, a CNA afirma que a principal justificativa para a prorrogação é a redução dos preços do café, associada à queda da produção decorrente da bienalidade negativa da safra atual, combinação que reduziu substancialmente a receita da cafeicultura, bem como a capacidade de pagamento dos produtores (fonte: CNC e Valor Econômico).

As chuvas sobre os cafezais do sudeste brasileiro continuam irregulares e insuficientes. Novembro começa com temperaturas acima dos trinta graus em diversas regiões produtoras.

Até dia 31, os embarques de outubro estavam em 2.075.290 sacas de café arábica, 185.128 sacas de café conilon, mais 209.502 sacas de café solúvel, totalizando 2.469.920 sacas embarcadas, contra 3.029.097 sacas no mesmo dia de setembro. Até o mesmo dia 31, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em outubro totalizavam 3.550.106 sacas, contra 3.511.972 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque (ICE) do fechamento do dia 25, sexta-feira, até o fechamento de hoje, dia 1, subiu, nos contratos para entrega em dezembro próximo, 455 pontos ou US$ 6,02 (R$ 24,04) por saca. Em reais, as cotações para entrega em dezembro próximo na ICE fecharam, no dia 25, a R$ 527,26 por saca, e hoje, dia 1, a R$ 549,46. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em dezembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 205 pontos. No mercado calmo de hoje, são as seguintes cotações nominais por saca para os cafés verdes do tipo 6 para melhor, safra 2019/2020, condição porta de armazém:

R$500/530,00 - CEREJA DESCASCADO – (CD), BEM PREPARADO.
R$450/470,00 - FINOS A EXTRA FINOS – MOGIANA E MINAS.
R$430/450,00 - BOA QUALIDADE – DUROS, BEM PREPARADOS.
R$380/400,00 - DUROS COM XÍCARAS MAIS FRACAS.
R$350/360,00 - RIADOS.
R$300/330,00 - RIO.
R$350/360,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: DURA.
R$340/350,00 - P.BATIDA P/O CONSUMO INT.: RIADAS.

DÓLAR COMERCIAL DE SEXTA-FEIRA: R$ 3,9940 PARA COMPRA.

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