O mercado de sachês é ativo no Brasil desde meados de 1.992.
              Nesta época existiam pouquíssimas marcas no Brasil, sendo que nenhuma delas era nacional, pois todos os produtos eram importados dos Estados Unidos ou da Itália.
              O volume de comercialização era extremamente baixo e máquinas para extração de café espresso em sachê eram raras.
              O baixo número de máquinas que existia no mercado era devido às importações feitas por poucas Empresas, ou trazidas pelos próprios consumidores em suas viagens ao exterior.
              A partir de 1995 o mercado começou a ter um crescimento maior, pois novas Empresas entraram no mercado com produtos importados e já com algum volume de produto nacional, mas este ainda de qualidade duvidosa.
              De 1995 a 2000 estima-se que o Brasil tenha consumido um volume médio de 12.600.000 de sachês neste período.
              Nos dias de hoje o produto é muito mais conhecido no mercado brasileiro e de extrema qualidade, sendo muito elogiado pelos próprios italianos que foram os criadores do sachê de café, mas ainda temos um problema no volume de vendas, devido à falta de máquinas de extração a um preço que esteja de acordo com a nossa economia.
              As máquinas importadas, comercializadas no Brasil tem valores que começam em R$ 250,00 e que podem tranqüilamente chegar à casa dos R$ 5.000,00.
              As máquinas na faixa de R$ 250,00, são indicadas para utilização residencial, escritórios e pequenos comércios e muitas vezes não atingem a expectativa do consumidor.
              Já as máquinas vendidas na faixa a partir de R$ 500,00 tem uma tecnologia maior empregada o que permite extrações muito mais constantes de café espresso.
              Independentemente da situação do mercado pela ausência de máquinas no mercado a um custo acessível, houve um grande esforço de vendas por parte de todas as empresas e com isso estima-se que hoje o mercado brasileiro esteja consumindo uma média de 33.500.000 de sachês por ano(2009), sem considerarmos as vendas das poucas marcas que ainda são importadas.
              São 33.500.000 sachês por ano contra 12.600.000 sachês no período de 1995 a 2000.
              O mercado é extremamente crescente, mas ainda pertencente a apenas duas classes a médio-alta e a alta e poucos estabelecimentos comerciais.
              Há alguns anos já encontramos em gôndolas de alguns supermercados, hipermercados, empórios, etc... sachês de café espresso a venda, porém esta venda ainda não é muito significativa, pois a maioria dos freqüentadores não sabe o que é ou como utilizá-los.
              Diversas Empresas de pequeno porte iniciaram projetos para fabricação de máquinas no Brasil, mas sem sucesso, pois o foco de venda delas eram as próprias Empresas que comercializam os sachês e não o consumidor final, atingindo desta forma um custo alto para revenda às indústrias e conseqüentemente um custo altíssimo para o consumidor final.
             O que falta no Brasil é a ação direta ao consumidor final, uma ação que mostre que existe uma máquina numa faixa de preço acessível, que possa ser comprada em uma loja de departamento, via internet, no hipermercado, etc..., independente de ter-se de comprar sachê de marca “A” ou “B”.
             Sendo feita a ação correta e tendo um preço atraente é um forte aliado ao sucesso, afinal o nosso País é o 2º maior consumidor de café no mundo e esta sendo feita uma ação para tornar-se o primeiro e com café de qualidade.