A Starbucks Coffee Company anunciou, no último dia 18, que o preço médio por libra (medida de peso equivalente a 453g) de café, pago a todos os seus produtores, aumentou, no ano passado, para US$ 1.42 (equivalente a R$ 399,92 por saca, pelo câmbio de sexta-feira), contra de US$ 1.28, pagos em 2005.

Durante o mesmo período, a média de preço de mercado para indústria (commodity), segundo a empresa, foi de US$ 1.04 por libra (equivalente a R$ 292,90 por saca), ou seja, houve um prêmio médio de 36,5% sobre este valor.

Segundo a empresa, a compra de café por intermédio da C.A.F.E., guia de diretrizes socialmente responsáveis, dobrou em relação às 583,33 mil sacas de 60 quilos compradas em 2005, chegando a 1,17 milhão de sacas de em 2006 - o que corresponde a 53% do total de operações de café feitas pela empresa.

"Na Starbucks, nós sabemos que, para continuarmos tendo sucesso, os produtores de café também precisam ser bem sucedidos", diz o vice-presidente de Café, Dub Hay. "A Starbucks paga preços altos por cafés especiais. Esta atenção desperta nos fazendeiros a iniciativa de melhorar a qualidade do grão, fator que contribui à consistente oferta de cafés de qualidade que repassamos aos nossos consumidores, enquanto, ao mesmo tempo, proporciona aos cultivadores de café um sustentável meio de vida".

A Starbucks devenvolveu a C.A.F.E. Practices (Coffee and Farmer Equity Practices) em parceria com a Conservation International para garantir que o café seja cultivado e processado de um modo sustentável.

As compras feitas de acordo com as diretrizes da C.A.F.E. exigem do produtor o compromisso de investimento social na comunidade, transparência econômica para garantir pagamento justo para as colheitas e responsabilidade com o meio ambiente.

"A C.A.F.E. Practices dá oportunidade para os plantadores de café no mundo de avaliar suas disponibilidades sócio-econômicas e ambientais enquanto negociam sua colheita a uma rentável e transparente oferta", diz o Diretor de Gerenciamento das Agroindústrias Unidas do México, S.A, Eduardo A. Esteve. "Como fazendeiro, acho que cada ponto ganho pela C.A.F.E. Practices pode ser traduzido em competitividade. Eu não tenho dúvidas que a C.A.F.E. me ajudou a ser um melhor empregador, colocando a minha fazenda Guadalupe Zaju entre as preferidas pelos trabalhadores de campo."

Além de comprar via C.A.F.E., a Starbucks também adquiriu, em 2006, café com outras certificações tais como conservation coffee (sombreado), orgânico e Fair Trade, que representaram, respectivamente, 1%, 4% e 6% do total de compras do ano. A Starbucks é uma das principais compradoras, torrefadoras e distribuidoras do café Fair Trade CertifiedT na América do Norte.

As informações são da Assessoria de Imprensa da Starbucks.