A quantidade de xícaras de café consumidas por ano na Argentina desfaz o mito de que os argentinos são grandes consumidores desta bebida. Apesar de o país superar a Indonésia e a China, está abaixo do Chile, do Japão e da Polônia no consumo de café.

No Brasil, mais quente que a Argentina, o consumo é de 513 xícaras anuais per capta. Por outro lado, na gelada Finlândia, cada pessoa consome 1361 porções por ano.

Diante disso, ao completar 50 anos, a marca Dolca, estrela da Nescafé na Argentina, tem um plano destinado a aumentar o consumo de café no país, com uma campanha que demandará 3 milhões de pesos (US$ 977,79 mil).

"Cerca de 80% da decisão de compra de café está programada antes de chegar ao ponto de venda. São as mulheres de 25 a 45 anos que exigem a marca, e decidem se vão ou não comprar o produto", disse o gerente de marketing da Nestlé da Argentina, Techi Asplindh. "Vamos trabalhar com celebridades como Carla Peterson ou Enerstina País mostrando-as com café, para fazer com que mais mulheres se identifiquem com elas e aumentem seu consumo".

Com a desvalorização da moeda argentina, o consumo de café caiu 30%. A partir daí, teve uma recuperação de 10% a 15%. "Cremos que neste ano estaremos 10% acima dos níveis de pré-desvalorização", disse o representante de business intelligence da Nestlé, Eduardo Sebriano.

Cerca de 60% do café solúvel é vendido nos supermercados, na Argentina, com a Nestlé ficando com 43% a 44% do mercado. As vendas em 2005 deste produto foram de 170 milhões de pesos (US$ 55,4 milhões).

A reportagem é do 26noticias.com.ar.