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Queda do arábica arrefeceu na terça-feira

POR RENATO FERNANDES EU

RODRIGO CORREA DA COSTA

EM 13/02/2007

2 MIN DE LEITURA

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A LIFFE, que vem alinhando-se às perdas verificadas, desde janeiro, na NYBOT, voltou a cair fortemente nesta terça-feira, perdendo 2,21%, na posição Março/07, e 2,13%, no contrato para maio, que, já passa a ser o mais líquido.

Por sua vez, a NYBOT, apesar do forte movimento - com estimativa de 39.913 contratos negociados na soma do pregão viva voz e do eletrônico - teve queda suave, perdendo apenas 0,18%, na posição Março/07, sustentada por compras de indústrias nos momentos em que registrou baixas mais fortes. Na BM&F, a queda também foi sutil, de apenas 0,10%, apesar do movimento também muito forte, com 5.986 contratos negociados.

No mercado físico, apesar da baixa do dólar, as quedas de preço, se concentraram nas praças e nos tipos de café que não caíram ontem. Além disso, segue a postura dos vendedores de tentar limitar seus negócios ao mínimo necessário, na esperança de que as cotações se recuperem.

No leilão de CPR-Física do BB, do total de 31.118 sacas ofertadas em 96 lotes, foi arrematado apenas um lote de 118 sacas de café arábica rio, tipo 7, com entrega em Venda Nova do Imigrante/ES, em 30/10. Houve inclusive oferta de um lote de café padrão BM&F, a R$ 288,00, para entrega em 6/12, em Patrocínio/MG, que, mesmo com essas condições, não foi comprado.

Temos recebido algumas consultas de usuários do CaféPoint, produtores de café, indagando sobre as tendências do mercado nos próximos dias. O propósito desta seção é resumir e buscar interpretar o comportamento do mercado do dia e dos macro fundamentos do mercado de café. Apontar tendências de curto prazo é um exercício muito arriscado, por envolver uma série de variáveis (do câmbio, às cotações de outras commodities) que interferem na expressão do quadro de oferta e demanda do café, o qual continua, sim, muito apertado, mas pode estar, temporariamente, mais tranqüilo, coma a oferta das safras dos países produtores do hemisfério norte.

Inferir sobre o comportamento das bolsas ou mesmo sobre o ritmo de vendas de outras origens de café, onde o reflexo local das cotações internacionais (em dólar) é diferente do que ocorre no Brasil, e, a partir daí, apontar tendências de curto médio prazo, não embute o nível de responsabilidade que pretendemos assumir.

Para os que nos consultam, fica, além do agradecimento pelo crédito, a recomendação de que, conhecendo o seu custo de produção, estabeleçam a meta de rentabilidade que pretendem obter, determinem o nível de risco que podem suportar e, usando as informações disponíveis, tracem uma estratégia de comercialização que não vise vender sempre pelo maior preço (que só é conhecido depois da queda) e, é sempre bom, diluam seu risco ou, como dizem os americanos, não ponham todos os ovos no mesmo cesto.

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MÁRCIO SEVERINO DE SOUZA

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS

EM 15/02/2007

Caro Renato,

Estoque interno baixo, estoque dos paises importadores também, estimativa de colheita reduzida. Em que se baseia essas baixas constantes nos preços do café?

Tem a ver com a farta chuva nas regiões produtoras?
O mercado já está agindo por conta de uma possivel grande safra 07/08? Desvalorização cambial?

<i>Caro Márcio</i>,

Tem algo a ver com estes fatores que você citou, também com a queda generalizada das <i>commmodities</i>, mas, mais ainda, com oferta de origens produtoras (veja o artigo do IEA) e, principalmente, é um movimento especulativo, cuja duração e intensidade é difícil precisar.

Obrigado pelo contato.

Renato Fernandes



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