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Produção de café em 2016 pode ser segunda maior da história do País

POR EQUIPE CAFÉPOINT

PRODUÇÃO

EM 21/01/2016

3 MIN DE LEITURA

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Da redação

A produção de café no Brasil em 2016 pode ser a segunda maior da nossa história, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os dados relativos a esse ano foram divulgados nesta quarta-feira (20/1), e apontam uma produção total ente 49,13 e 51,94 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado.

A expectativa da Conab leva em consideração a média de produção (50,5 mi), que coloca esta safra atrás apenas da colheita de 2012, que foi de 50,8 mi. A previsão indica um acréscimo de 13,6% a 20,1% em relação à produção de 43,24 milhões de sacas obtidas em 2015. Uma das explicações para o rendimento é o ciclo de bienalidade do café, que neste ano no Brasil é considerado alto. “A característica dessa cultura faz com que a planta obtenha melhores rendimentos em anos alternados, especialmente o café arábica, e independe de tratamento do solo ou de outras ações tecnológicas”, comenta o texto da Companhia.

Segundo André Nassar, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), o volume mais baixo dos estoques de café e uma grande safra podem ser positivos para o cafeicultor. "O mercado enxuto com uma boa safra, a tendência é não ter grandes impactos de preço, então o produtor acaba ganhando porque ele produz bem em um cenário de preço que ele já conheça". Assista, abaixo, a fala completa do secretário:



Arábica e conilon

Espécie que o País mais produz, o arábica (76,5% de todo café brasileiro) tem estimado em um crescimento de 17,8% a 24,4%. A Conab aponta que sejam colhidas entre 37,74 e 39,87 mi sacas. O resultado deve-se principalmente ao aumento de 67,6 mil hectares da área em produção, à incorporação de novas áreas que se encontravam em formação e renovação e às condições climáticas mais favoráveis.

Já a produção do conilon, que representa 23,2% do total, é estimada entre 11,39 e 12,08 milhões de sacas, representando um crescimento entre 1,8 e 8% em relação à safra 2015. “Esse resultado deve-se, sobretudo, à recuperação da produtividade nos estados do Espírito Santo, Bahia e em Rondônia, bem como ao maior uso de tecnologias”, afirma a Conab.

Regiões produtoras
Para Minas Gerais, maior Estado produtor, a Conab explicou que na região do Sul de Minas (Sul e Centro-Oeste) houve aumento de área e produtividade, que devem refletir numa produção superior à safra anterior entre 26 e 33%. O Cerrado Mineiro (Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste) aumentou sua área e produtividade, o que pode resultar numa produção com crescimento entre 49,5 e 57,8%. A entidade considera também a Zona da Mata Mineira (Matas de Minas, Rio Doce e Central) onde, apesar do leve aumento na área em produção, a produção deve ser 0,2 a 5,4% menor do que a safra anterior, tendo em vista a bienalidade negativa para a cultura nesta safra. Por fim, o Norte de Minas (Norte, Jequitinhonha e Mucuri) deve ter aumento de área e produtividade, com produção superior entre 22,3 e 29,1%.

Já o Espírito Santo, onde mais se produz conilon no Brasil, a Conab tem perspectiva de recuperação de produtividade, com safra superior de 6,9 a 13,5% a 2015. O aumento total no estado é puxado pelos dados do café arábica produzido no sul do estado, com acréscimo de 17,93%.

Apesar do norte do estado, onde há maior concentração do café conilon, em todos os meses analisados, ter sofrido com restrições no desenvolvimento da safra, principalmente, devido às chuvas abaixo da média e às temperaturas elevadas, a Conab afirma que essa restrição pode ter sido amenizada em função da irrigação de parte das lavouras. O resultado é calculado em perda de 0,82% na produção do conilon.

Tabela e dados: Conab

Produtividade
Quanto à produtividade total, a estimativa situa-se entre 24,84 e 26,27 sacas por ha, equivalendo a um ganho de 10,4% a 16,8%, em relação à safra passada. Com exceção de Paraná, Rondônia e região de Matas de Minas, todos os demais estados apresentam crescimento de produtividade. Os motivos são as condições climáticas mais favoráveis nas principais regiões produtoras de arábica, aliadas ao ciclo de bienalidade positiva. A Conab observou os maiores ganhos na região do Triângulo Mineiro, em São Paulo e no Sul de Minas e centro-oeste mineiro.
 

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MULLER

VILA VALÉRIO - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/01/2016

Sinceramente essa perspectiva tanto da CONAB quanto do IBGE com relação ao Conilon, principalmente no norte do ES - região de maior produção - é completamente fora da realidade. Enfrentamos em 2015 a maior estiagem da história, apesar das boas floradas, o pegamento dos grãos foi muito abaixo do esperado, os reservatórios, apesar das boas chuvas de janeiro, estão praticamente secos ( o que compromete a safra de 2017, caso não chova com volume elevado ), os poucos grãos que restaram serão miúdos e de qualidade duvidosa. Esperar colher entre 11,4 a 12 milhões de sacas é desrespeito com o produtor. Isso só me leva a crer que , mais uma vez, querem conter a precificação desses fatos, divulgando mentiras, afim de controlar a inflação.
SANDRO MANCINI

SANTA ROSA DO TOCANTINS - TOCANTINS - AGRICULTURA

EM 22/01/2016

Acho que estão justamente consertando um erro histórico, o de subestimar safras. Como eles não podem falar isso diretamente, dizem que a safra será "histórica", quando todo mundo, com números similares, fala em safra estável. Antes tarde do que nunca, tomara que a Conab finalmente tenha resolvido publicar previsões de safras críveis. Isso é ESSENCIAL para o produtor poder se planejar melhor. As falsas previsões da Conab geraram prejuízos para produtos mais crédulos.
TERCIO LUIZ TAVARES PASCOAL

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO

EM 22/01/2016

Será que a CONAB está mesmo tratando dos dados na cafeicultura brasileira?

Será que os apuros que o cafeicultor está passando com a falta de chuvas que houve no período de floração e a alta no preço dos insumos está sendo considerados?

Será que a seca severa por que passou o norte do ES ( grande produtor) está totalmente desconsiderada?

Como está a credibilidade desse órgão com relação às previsões passados?

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