ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Em seu 3º levantamento Conab reduz produção na safra 2015

POR EQUIPE CAFÉPOINT

PRODUÇÃO

EM 29/09/2015

2 MIN DE LEITURA

9
0
Da redação

A previsão de 42,15 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado para a safra 2015, apontada no terceiro levantamento produzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), representa uma queda de 7% em relação à produção de 2014. O resultado, que soma a produção das espécies arábica e conilon se deve também, segundo a Conab, ao período de baixa bienalidade da cultura. O estudo, divulgado nesta terça-feira (29/9), foi realizado entre os dias 2 e 15 de agosto.

Foto ilustrativa: Ivan Padovani / Café Editora
Foto ilustrativa: Ivan Padovani / Café Editora


Os problemas na granação influenciaram na queda em relação a estimativa anterior, de 44,28 milhões de sacas, divulgado em maio. A redução de 4,8%, o que corresponde a menos 2,1 milhões de sacas. “Essa se deve, principalmente, à queda na carga produtiva de café em coco, mensurada por ocasião da colheita, além da redução no rendimento do café no beneficiamento”, apontou o levantamento.

Arábica
A espécie arábica, que representa 74,2% da produção total do país, deve colher nesta safra 31,3 milhões de sacas, aponta a Conab. Este resultado marca uma redução de 3,1% e deve-se, principalmente, ao expressivo decréscimo de 1.534,1 mil sacas no Cerrado Mineiro e 753,9 mil em São Paulo, correspondendo a 26,8 e 16,4%, respectivamente, de queda frente à safra 2014.

As únicas regiões que apresentaram aumento na produção no estudo, foram a Zona da Mata Mineira, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. De acordo com a Conab, a Zona da Mata está em ano de bienalidade positiva e, apesar das condições climáticas adversas, a produtividade é satisfatória. No Paraná, a produção recupera-se das condições climáticas adversas, principalmente em razão das baixas temperaturas, que afetaram a safra 2014. No Espírito Santo, a produção é superior à safra anterior, mesmo sendo afetada pelas condições climáticas adversas nesta safra.

Conilon
A produção do conilon, estimada em 10,9 milhões de sacas, representa uma redução de 16,7%. Esse resultado deve-se, principalmente, à queda da produção no Espírito Santo, maior estado produtor da espécie, causada pela estiagem da safra atual. As lavouras do estado foram afetadas por déficit hídrico, elevadas temperaturas e grande insolação em dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, período de formação e enchimento de grãos, o que levou à má formação dos grãos, menores e mais leves.

Rondônia e Bahia, segundo e terceiro maiores produtores, apresentam ganho de produção de café conilon. Em Rondônia, as condições climáticas foram favoráveis durante todo o ciclo da cultura e na região do Atlântico (BA), apesar de uma baixa restrição hídrica em janeiro/fevereiro, a produção ainda assim será superior à da safra 2014, reflexo também do ganho de área de 8,1%.

Área
Com relação à área total plantada no país (espécies arábica e conilon), o levantamento apura que totaliza 2.246,7 mil hectares, 0,4% inferior à da safra passada e corresponde à redução de 8.455,6 hectares. Desse total, 316,6 mil hectares (14,1%) estão em formação e 1.930,1 mil hectares (85,9%) estão em produção.

Com relação ao café arábica, a área plantada no país soma 1.774,1 mil hectares. Para a nova safra, houve um acréscimo de 0,1% (1.815,4 hectares). Minas Gerais concentra a maior área com a espécie, 1.181,3 mil hectares, seguido de São Paulo, com 215,1 mil hectares. Para o café conilon, o levantamento indica redução de 2,1% na área, estimada em 472,6 mil hectares. Desse total, 432,9 mil hectares estão em produção e 39,7 mil hectares em formação. 

9

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MARDEN CICARELLI

MONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 06/10/2015

Meu caro... esse ano precisamos mais do que nunca da bênção de Deus...



Afinal, estamos (ou pelo menos eu estou) vindo de dois anos de produção muito ruim. A florada foi excelente, mas desde a chuva que disparou a florada -- e já se vão quase 30 dias -- temos tido sol fortíssimo, a ponto de queimar os ponteiros e abortar alguns chumbinhos. As previsões de chuva para esses dias não se confirmaram. Enfim, se não tivermos a bênção divina, vai ser outro ano de perdas.



Qualquer coisa, menos outro ano estressante!!!



sds!
MOUZER MESSIAS SANTOS

CRISTAIS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/10/2015

Olá Marden!



Que bom os nossos comentários... Pois é, infelizmente estamos a mercês da especulação, não é mesmo? E ai, como você disse, o produtor não sabe o que fazer.



Também concordo com você sobre o USDA. As nossas entidades oficiais (conab e ibge) é que não fazem o dever de casa!



Que Deus nos abençoe! Não é mesmo Mardem?



Boa sorte não CAFEICULTURA...



Abraços!
MARDEN CICARELLI

MONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/10/2015

Olá Mouzer,



Concordo plenamente. Desde que a pesquisa do Procafé foi divulgada -- bem como sua metodologia -- deu aquele "friozinho" na barriga, pois eu antecipei o desastre que viria. Como veio. Estou aqui tentando sobreviver de uma quebra muito alta (e meu café é irrigado). Na época da divulgação da pesquisa do Alisson, logo após uma chuva eu tive muito abortamento de frutos verdes que não granaram, apresentando sintomas de "coração negro". Isso somente corrobora com a correção da pesquisa e da metodologia.



De fato, esses números mentirosos, sejam previsões, sejam dados de consumo ou estoque, prejudicam-nos duas vezes: perdemos a credibilidade como país produtor e ficamos em um estado de incompleta desinformação. Diante dessa "mentira especulativa", o que fazemos? Vendemos futuro? Guardamos café e "penduramos" no banco? Ou vendemos tudo temendo uma forte baixa? Muitas vezes, uma decisão mal feita pode quebrar o produtor. E a barafunda de números apenas concorre para isso!



O que discordo é com a demonização pura e simples do USDA, por exemplo. Afinal, se nossas entidades "oficiais" (CONAB, IBGE) divulgam números malucos, às vezes conflitantes, e nossas exportações são mantidas, como crer nas pesquisas brasileiras? Onde falta seriedade, abre-se o flanco para todo tipo de especulação. Somos vítimas de nós mesmos!



Obrigado e saudações!
MOUZER MESSIAS SANTOS

CRISTAIS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/10/2015

Caro Marden Cicarelli, obrigado pela interação!



Olha! Eu tenho a oportunidade de estar perto da fazenda experimental do PROCAFÉ em Boa Esperança, onde estive no dia de campo em abriu deste ano, no qual foi divulgado o levantamento da safra 15/16 pelo pesquisador" Álisson"  Que foi divulgado a estimativa de 40 a 43 milhões de sacas.



Então, acho que não entendeu meus esclarecimentos corretamente. A minha revolta é pelos números divulgados pela CONAB  e USDA anteriormente. Porque só agora que a safra já acabou, que eles divulgaram números coerentes? Você sabe que eles nos prejudicaram  com os levantamentos anteriores? Se CONAB  e  USDA   divulgam números além da realidade os preços baixam; ou não reagem.



O pessoal do PROCAFÉ  nos alertou sobre isso!



Quando defendo a instituição PROCAFÉ, é porque conheço o trabalho que eles fazem.



Quanto as escolhas, o senhor está certo! Os brasileiros tem que mudar o hábito quanto a qualidade dos café que consomem. Sou degustador de cafés e sei como um café de mal qualidade é ruim...



Obrigado, Abraços!
ROBERTO WAGNER TRAVENÇOLO

CACOAL - RONDÔNIA

EM 02/10/2015

Se Rondônia teve um aumento, conforme informado pela CONAB, deve estar nos depósitos da Secretaria de Agricultura do Estado ou na cozinha da CONAB.  Passou da hora de acabar com estes chutes...
MARDEN CICARELLI

MONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 02/10/2015

Caro Ricardo,



Acho que tem a ver sim. O que imagino é que, consumindo internamente um café que não entra em NOSSAS estatísticas, estamos trabalhando com pesos diferentes.



Veja bem, para uma entidade como o USDA, ou qualquer organismo voltado para o mercado internacional (quero dizer, fora do Brasil), o que vale é o café que SAI do Brasil. Ao consumirmos escolha, temos um excedente de cafés melhores, e isso é oferta.



Concordo que sempre consumimos a escolha. O que não podemos é fingir que ela não existe e "ficar de mal" com quem as utiliza em suas estatísticas e previsões.



Saudações.
RICARDO ALEXANDRE SILVA DE FREITAS

PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/10/2015

Nada a haver,  todo ano temos o mercado interno sendo abastecido com 13% a 20% do café, denominado vulgarmente como escolha, e esta parcela da produção sempre existiu e nunca entrou na estatística, e agora vai entrar; tá evidenciado que poderia ser apenas mais uma manobra especulativa com intuito de prejudicar novamente aquele de maior importância no ciclo produtivo e de menor valor no mercado, "o produtor".         
MARDEN CICARELLI

MONTE CARMELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/10/2015

Prezado Mouzer Messias,



Não tenho nenhuma simpatia por esses levantamentos, nem motivo para defender estas instituições.



Ocorre que os números não mentem. Se a pauta de exportação mostra um número, que considero real, há alguém mentindo: ou os estoques estão muito abaixo do informado, ou a produção foi bem acima, ou os números de torra informados pela ABIC são falsos. Afinal, com essa baixa produção já estaríamos em franca falta de café, e os preços teriam disparado.



Se me permite um "chute", eu diria que a diferença aqui se deve às nossas ESCOLHAS e PALHA, que furtivamente vendemos no mercado. Alguém compra, alguém torra e alguém consome. Se considerarmos 15% de escolha sobre a produção oficial, número este absorvido pelo mercado interno, teremos este ano uma safra de quase 50 milhões de sacas.



Logo, o USDA talvez não esteja tão errado assim! O vilão talvez seja outro.



Saudações.
MOUZER MESSIAS SANTOS

CRISTAIS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/09/2015

Nossa! Queda de 7 %? Problemas de granação? "Baixa bienalidade" pode ser o termo encontrado para esconder a vergonha dos pesquisadores da CONAB não? Senhores, os problemas sempre estiveram escancarados debaixo de vossos narizes, não viram porque não pesquisaram "a campo" ...!



Ainda bem que nós temos instituições sérias, ligadas exclusivamente ao setor cafeeiro como o PROCAFÉ. fico impressionado como instituições como USDA e até mesmo a CONAB da uma voltinha em determinada região e já sai divulgando levantamento... VERGONHA...!



Parabéns aos pesquisadores do PROCAFÉ. Esses sim, merecem credibilidade!

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures