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Selic: mercado aguarda ansioso decisão do Copom

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/01/2009

1 MIN DE LEITURA

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Mesmo que o Copom ratifique as projeções do mercado e reduza a taxa básica da economia, os juros reais brasileiros permanecerão como os maiores do planeta. Apenas uma redução de três pontos percentuais na taxa Selic - para 10,75% - tiraria o país desse posto. E essa possibilidade é descartada pelo mercado.

A taxa básica Selic está em 13,75% anuais. A maioria do mercado espera que seja reduzida para 13% anuais. Isso levaria os juros reais (a Selic descontada a inflação) para 7,8% ao ano. Em segundo lugar no ranking mundial, aparece a Hungria, com taxa real de 5,8%.

Os juros reais são calculados tendo por base a taxa básica de cada país e descontando dela a projeção para a inflação nos 12 meses seguintes. O ranking é calculado pela UpTrend Consultoria Econômica, que considera um leque de 40 países.

Enquanto os bancos centrais das principais economias do mundo têm cortado as suas taxas, no Brasil a Selic tem permanecido no mesmo patamar. Com isso, a liderança do país no ranking mundial apenas tem se solidificado.

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) iniciou ontem sua primeira reunião de 2009. Hoje, anunciará como fica a taxa Selic, que serve de parâmetro para os juros cobrados no mercado financeiro.

"Neste momento, é mais importante que o Copom sinalize que deu início a um ciclo de redução da taxa básica do que o tamanho do corte que virá amanhã [hoje]", afirma Jason Freitas Vieira, economista-chefe da UpTrend Consultoria Econômica.

"Acho menos provável que o Copom comece a reduzir os juros, como alguns esperam, com um corte de um ponto percentual, devido a seu perfil conservador. Agora, se o BC resolvesse manter a taxa básica, surpreenderia negativamente o mercado. Com o enxugamento de crédito que temos vivido, seria um excesso de zelo injustificável", diz o economista.

A taxa real de juros é um importante referencial para o setor produtivo definir e planejar como serão feitos seus investimentos no futuro. Quando os juros reais estão em níveis mais elevados, as empresas ficam desestimuladas para realizar investimentos e ampliar sua produção.

Uma das justificativas para os juros permanecerem nesse alto patamar, além do risco inflacionário, é que essa decisão eleva a atratividade do país para o capital externo.

A matéria é de Fabricio Vieira, publicada no jornal Folha de S. Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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MARCELO G. BOSKOVITZ

PARANAVAÍ - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/01/2009

Acho que todos devemos concentrar nossas manifestações pela diminuição da diferença da taxa que o governo paga pelas aplicações (Selic) e as taxas praticadas pelos bancos nas transações (Spread bancário), pois a permanecer o quadro atual, o grande beneficiário será novamente o setor bancario.

Abraços
EVÁNDRO D. SÀMTOS

GUARULHOS - SÃO PAULO - FRIGORÍFICOS

EM 21/01/2009

Talvez, não uma baixa tão grande como 3%, que seria espetacular!

Mais talvez uma redução de 1,75% já seria ótimo. Além, de neste momento, não oferecer nenhum tipo de risco a inflação, visto que o momento é de clara desaceleração de preços, estamos em plena deflação, quase que generalizada.

Os empregos também estão sucumbindo no atual cenário.

Penso que o BC deveria ser um ator mais galã neste momento.

Se a queda dos juros fosse pelo menos neste patamar, poderia sim, o desemprego diminuir.

É certo que não deveremos passar pelas mesmas dificuldades dos paises ricos, mas aqui é terra de "gato escaldado", e olhando por esta ótica, o desemprego pode atingir índices irracionais para o momento.

Logo, neste momento, o BC ser menos conservador, seria com certeza entendido pelo mercado, que uma diminuição deste porte faria parte de um "pacote" de medidas anti-cíclicas, o que seria muito salutar para a manutenção dos empregos.

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