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Wagner Rossi diz que Brasil não aceitará controle de preço nos alimentos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/06/2011

2 MIN DE LEITURA

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O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, realizou nesta quarta-feira (29), um balanço da participação brasileira na reunião do G-20 Agrícola, realizada este mês na França; e da eleição de José Graziano da Silva para o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), na Itália. Segundo Rossi, no G-20 agrícola o Brasil deixou claro que não aceitará controle sobre os preços dos alimentos, que defende uma política de transparência sobre os dados agrícolas mundiais e aumento da produção para evitar crises de segurança alimentar ao redor do mundo.

De acordo com Rossi, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou a tentar reavivar o discurso sobre a necessidade de controle de preços para os produtos agrícolas, mas não foi bem-sucedido nessa proposta, que desagrada ao Brasil. "A posição do Brasil foi muito simples. Defendemos que o aumento da produção é necessário para resolver a questão dos preços, na busca pelo equilíbrio. E isso foi incorporado nos discursos de vários outros países e até no texto final da reunião do G-20 agrícola", disse Rossi.

Segundo o ministro, o Brasil deixou claro que não aceitará qualquer interferência no mercado que penalize os produtores eficientes, embora tenha admitido que os subsídios europeus para a agropecuária não foram duramente criticados no discurso brasileiro. "Dentro da Europa há um movimento claríssimo pela redução dos subsídios agrícolas", afirmou. Rossi disse ter argumentado que também é preciso rediscutir o conceito atual de que os preços dos alimentos estão muito altos. "É preciso fazer uma relação de troca com os produtos industrializados e ver como está isso em comparação ao passado", afirmou.

Segundo Rossi, outra vitória brasileira foi a de esclarecer que a produção de etanol de cana de açúcar, como energia renovável para a frota de veículos, não ameaça a produção de alimentos. "Houve a tentativa de alguns países de colocar algum obstáculo ao programa de energia renovável do Brasil,", afirmou Rossi. Esse problema, segundo ele, foi sanado, ao ser explicado que menos de 1% das terras agrícolas brasileiras suprem a demanda de álcool. "O texto final foi extremamente leve a programas dessa natureza", comentou o ministro.

Rossi disse que a transparência na divulgação de dados agrícolas (produção, estoques, clima) é uma política atualmente defendida pela maioria dos países, mas admitiu que ainda há resistências. "A China quer ter reserva de informação e temos de respeitar isso", disse.

Sobre segurança alimentar, Rossi disse que é preciso haver uma política mundial de contenção de crises e usou o termo "estoques virtuais". Países produtores, como Brasil, Argentina e Estados Unidos, teriam estoques físicos para ajudar em situações de emergência. Países ricos, mas que não são fortes na agropecuária, poderiam ajudar com recursos em momentos de crise, defendeu. Também nesse caso, o ministro disse que a melhor solução é promover o aumento da produção de alimentos, em todas as regiões.

A respeito da eleição de Graziano para a FAO, Rossi disse que a decisão "é a expressão da força do Brasil na comunidade internacional". Apesar da vitória brasileira, o ministro destacou que Graziano trabalhará como líder de um organismo internacional e "não sob a óptica nacional".

A matéria é de Ayr Aliski, publicada na Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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