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Torrefadoras focam a qualidade para driblar a crise

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/04/2009

2 MIN DE LEITURA

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Em franco movimento de concentração e em um momento crítico de margens apertadas, as torrefadoras que atuam no país têm poucas alternativas a não ser elevar a aposta na qualidade do café vendido para preservar a rentabilidade de seus negócios.

Para a produção do grão convencional, as margens atuais, quando positivas, chegam a, no máximo, 4%. "Já as margens dos cafés especiais podem chegar a 15% ", garante Nathan Herszkowicz, diretor da Abic (Associação Brasileira da Indústria do Café). Há anos o executivo insiste com as companhias do segmento que investir em qualidade é fundamental. E, inegavelmente, houve avanços.

Embora o discurso das torrefadoras nacionais minimize o impacto negativo da crise financeira global sobre o segmento, os reflexos da desaceleração econômica provocada por ela já são perceptíveis nas vendas. O consumo de café no Brasil cresceu nos últimos anos a uma taxa de 5% ao ano. Em 2008, contudo, o incremento já foi menor, de 3,2%, para 17,6 milhões de sacas de 60 quilos. Em 2009, prevê a Abic, possivelmente haverá uma nova desaceleração.

O mesmo acontece no mercado internacional. O consumo mundial de café, que registrava aumento de 2,5% ao ano e atingiu cerca de 128 milhões de sacas de 60 quilos no ano passado, deverá sofrer uma desaceleração e subir 1,5% este ano, de acordo com estimativa da Organização Internacional do Café (OIC).

O cenário preocupa as torrefadoras, e não há muitas alternativas a não ser tentar defender a rentabilidade com valor agregado. "Não temos como economizar em matéria-prima [grão de café]", constata Rodrigo Branco Peres, diretor da paulista Café do Centro. A matéria-prima representa aproximadamente 65% do custo de produção das torrefadoras, segundo dados da Abic.

Líder de mercado no país, a multinacional Sara Lee tem avançado no mercado de grãos especiais e quer continuar nessa linha. Segundo Ricardo Souza, diretor de marketing da companhia, o filão de grãos premium da empresa representava uma pequena parte das vendas no início dos anos 2000, algo em torno de 8%, e hoje responde por cerca de 34% do total. "As vendas com a marca Pilão têm crescido, mesmo com cenário de crise", afirma.

Neste ano o segmento comemora 20 anos do Selo de Pureza, idealizado pela Abic. Herszkowicz ressalta que foi a primeira certificação para as indústrias de alimentos no Brasil. Antes da implementação do selo, em agosto de 1989, o consumo nacional de café estava em queda livre. "O consumo no país estava em torno de 6,7 milhões de sacas anuais em 1985. O objetivo do programa era recuperar os mesmos patamares de consumo, de 4,7 quilos per capita, alcançado em 1965. Em 1985, caiu para 2,7 quilos [per capita]", lembra ele.

"O mercado para cafés de qualidade, não necessariamente os de grãos especiais, mantém seu público cativo", afirmou Sydney Marques de Paiva, presidente da Bom Dia. A crise é um bom teste.

A matéria é de Mônica Scaramuzzo, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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LUIS ANTONIO CANDIDO

ITU - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 14/04/2009

Realmente o Brasil deve melhorar a QUALIDADE. A vinda de amigo Trader da Europa em Itu/SP me deixou PASMO. Após comprar todos os Cafés "gourmet, premium e especiais", somente um de Minas Gerais, de Cristina, foi aprovado como sendo APTO para EXPORTAÇÃO. O resto ele classificou como m... 171, e garantiu que o Arábica não era 100%.

Fomos então visitar umas Torrefações na região e pudemos notar que os Cafés de almofadas vencidos eram REEMBALADOS numa nova BLENDAGEM, e pudemos em OFF questionar os funcionários e constatar que grande parte adultera os Cafés com outros COMPONENTES que a ABIC já sabe.

Depois, analisou os Equipamentos das Torrefações, salvo uma perto de SP que tem moinhos de rolo de Procedência Alemã, as outras todas tinham moinhos com mais de 10 anos, de empresas já falidas no mercado de moinhos. Portanto podemos crer que existe um certo CORPORATIVISMO entre os Torrefadores e Associações de classe.

RESUMINDO, salvo algumas TRANSNACIONAIS que já exportam nosso Café, o resto serve para enganar o CONSUMIDOR BRASILEIRO. O maior produtor do mundo não consegue competir com os Alemães e Italianos, nem Colombianos, FALTA SERIEDADE, FALTA FISCALIZAÇÃO, naõ adianta fechar pequenas Torrefações se as médias e grandes continuam a ADULTERAR. DUVIDAM?

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