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Tendências de café nos EUA podem não ser positivas a produtores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/07/2015

3 MIN DE LEITURA

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A competição no mercado de café dos Estados Unidos intensificou-se em meio à crescente pressão das cápsulas de porção individual e grãos premium, forçando grandes companhias de café moído a cortar os preços e tentar atrair de volta os clientes tradicionais.

Foto ilustrativa: Divulgação/ Café Editor
Foto ilustrativa: Divulgação/ Café Editora

Marcas dos Estados Unidos, como Folgers e Maxwell House, que dominaram as vendas do mercado de café moído nos Estados Unidos por décadas, viram sua participação de mercado se estreitar à medida que o uso de cápsulas de café, como o Nespresso, e grãos exclusivos de alta qualidade se disseminaram pelo país.

Para os produtores de café do Quênia ao Brasil, esse é um mau sinal. O mercado americano de café torrado e moído representa 83% do mercado de café e quase 15% da demanda global por grãos, de acordo com o Euromonitor. À medida que o paladar dos americanos está se tornando mais sofisticado, eles estão consumindo menos café tradicional do que antes.

“O segmento de café torrado e moído tradicional está encolhendo”, disse o chefe de pesquisa da Volcafe, braço comercial da trader de commodities ED & F Man, Keith Flury. “É um mercado muito competitivo”.

A JM Smucker, que possui as marcas Folgers e Dunkin’ Donuts, reduziu seus preços em 6% no começo do mês, seguida pela Kraft Heinz, que reduziu seu preço para os cafés Maxwell House e Yuban em um valor similar.

Embora isso tenha sido ajudado pelos menores preços internacionais dos grãos arábica, que aproximadamente caíram pela metade desde outubro, isso também está relacionado à competição nas prateleiras dos supermercados.

A pressão sobre o segmento de café torrado e moído tradicional pode ser um fator que está pesando no consumo total nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo de café nos Estados Unidos em 2015/2016 deverá cair pela primeira vez em sete anos, caindo em 1,1%.

Nem todas as análises concordam com as previsões do USDA, mas isso tem impulsionado um debate entre executivos da indústria de café sobre as mudanças nas tendências do mercado de café nos Estados Unidos – maior mercado do mundo.

A demanda por grãos de café pode já estar sendo afetada pelo aumento nas cápsulas de porção individual, à medida que essas quase eliminam o desperdício. Como muitos na indústria argumentam, “a pia não é mais o maior consumidor de café”.

O uso de cápsulas de café nos Estados Unidos viu um crescimento de duplo dígito, graças especialmente à popularidade de uma companhia. Enquanto o mercado europeu de porções individuais é liderado pelo Nespresso, na América do Norte o setor é dominado pelo grupo americano Keurig Green Mountain.

Um total de 20 milhões de famílias, ou cerca de 16%, tinham uma máquina Keurig Green Mountain em 2014, de acordo com a companhia.

O café moído e o instantâneo nos Estados Unidos, que antes eram básicos nos Estados Unidos, têm visto dificuldade nas vendas nas últimas semanas.

Enquanto o mercado total de café aumentou em 5,6% em 2014 com relação a 2010, o café padrão moído fresco caiu em 0,3%, de acordo com o Euromonitor. O uso de cápsulas de café aumentou em seis vezes no mesmo período.

A tendência das porções individuais pode, também, estar mudando os hábitos de consumo de café de outras formas – em uma forma que traz mais más notícias aos produtores e investidores, esperando por uma recuperação nos preços do café arábica.

Com cerca de 80% do café consumido em casa ao invés de em restaurantes de fast food, os consumidores que estão de olho em seus orçamentos domésticos podem beber menos xícaras de café porque as cápsulas individuais são, de forma geral, mais fortes e mais caras, disse Lionel de Roland-Phillips, chefe da trader internacional de chá e café I & M Smith, de Joanesburgo.

“As cápsulas, pela facilidade de preparo tenderão a inspirar consumo de mais xícaras, mas ao mesmo tempo, o custo extra das mesmas poderá evitar que muitos consumidores consumam mais do que o mínimo requerido”.

Outro fator que poderá afetar o futuro consumo de café é a diversificação do consumo de bebidas, disse Flury. Consumidores mais jovens dos Estados Unidos estão escolhendo café premium, mas eles também estão escolhendo bebidas energéticas, por exemplo, para suprir sua demanda por cafeína. O chá é outra opção que está ganhando aceitação como uma bebida quente e as importações de chá dos Estados Unidos aumentaram em 30% durante a última década.

A tendência de diversificação é clara em varejistas como Starbucks, que estão oferecendo uma série de bebidas além do café. “Se você bebe um pumpkin spice latte, somete uma pequena porção disso é café”, disse Flury.

A reportagem é do The Financial Times / Tradução por Juliana Santin

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