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Senar: um técnico completo para a cafeicultura

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 30/08/2013

3 MIN DE LEITURA

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O modelo do técnico de nível médio em cafeicultura que será formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) no Centro de Excelência em Educação Profissional e Assistência Técnica Rural deverá ter um perfil que atenda do produtor rural à indústria. É o que está estaria definindo pelos integrantes do Comitê Técnico Nacional da Cafeicultura, reunidos na sede do Sistema CNA/SENAR, em Brasília, até esta sexta-feira (30/08).

A entidade organizou o fórum consultivo para ouvir os especialistas e definir quais as habilidades que o técnico em cafeicultura deve ter para desenvolver atividades no setor com competência. Essas informações servirão de subsídio para estruturar o projeto dos cursos que o SENAR vai promover no Centro de Excelência em Cafeicultura, que será instalado em Minas Gerais. “Precisamos olhar o cenário atual e também termos uma visão de futuro do que o mercado vai demandar para que esses profissionais possam ter um desempenho satisfatório e serem promotores de desenvolvimento, incorporando as novas tecnologias existentes”, explica a consultora do SENAR, Regina Torres.

O SENAR começará a oferecer educação formal através de cursos técnicos de nível médio com a criação de uma rede física própria, que serão os Centros de Excelência em Educação Profissional e Assistência Técnica Rural. Ao todo, 11 unidades serão construídas pela entidade para atender as cadeias produtivas mais significativas do agronegócio, como bovinocultura de leite, cafeicultura e silvicultura, entre outras. As ações para a estruturação estão sendo desenvolvidas pelo SENAR Central e a gestão e a operação ficarão a cargo das Administrações Regionais. “O nosso desejo é expandir e qualificar a formação profissional para as principais cadeias do agronegócio. Esse fórum consultivo vai possibilitar o aproveitamento do conhecimento do setor produtivo para estabelecer a metodologia dos nossos cursos e transferir isso aos técnicos que serão formados. Os Centros de Excelência estarão baseados no tripé educação profissional, pesquisa e assistência técnica”, ressalta o chefe do Departamento de Inovação e Conhecimento do SENAR, Fabiano Bossle Miguel.

Palavra de quem entende

Produtores - Para o produtor de café em Capelinha (MG), Murilo Barbosa Horta, atualmente, na atividade, existem apenas técnicos agrícolas generalistas, sem conhecimentos específicos em aspectos como comercialização, informática e mecanização. “Precisamos de alguém com perfil de um gerente, mas com bagagem técnica e que possa auxiliar o produtor nas tomadas de decisões. Se eu tivesse um funcionário com noções nesses assuntos para me orientar, eu erraria menos na fazenda”, admite.

Pesquisa - 
O pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Sérgio Parreiras Pereira, acredita que os técnicos preparados dentro da proposta do Centro de Excelência do SENAR terão formação em ensino, pesquisa e assistência técnica, o que permitirá que eles atuem em fazendas experimentais, laboratórios e junto de pesquisadores. “Esses técnicos receberão uma formação completa e terão uma visão integrada da atividade. A iniciativa do SENAR é muito importante. Não podemos trabalhar com conhecimento só dentro dos muros e sem escutar o setor”, ressalta.

Ensino - Na opinião do professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Virgílio Anastácio da Silva, o Centro de Excelência em Cafeicultura vai oferecer duas vantagens principais para os estudantes: formação focada na parte prática e atenção especial durante as aulas, pois a previsão é que sejam admitidos, no máximo, 16 alunos por semestre. “Será um técnico diferenciado, que entenderá desde a produção de sementes até a comercialização. É uma metodologia que não existe nas outras escolas agrotécnicas. Com turmas pequenas os professores poderão trabalhar individualmente e com mais tempo os estudantes”, destaca Silva que também foi instrutor do SENAR por 10 anos.

Indústria - Coordenador da Universidade do Brasil – mantida por uma empresa de torrefação italiana – e professor do Centro de Conhecimento em Agronegócios (Pensa) da USP, Samuel Ribeiro Giordano, salienta que o perfil definido pelo Comitê prevê competências de pós-colheita, rastreabilidade e sustentabilidade que agregam qualidade ao café e isso é fundamental para as indústrias. “Os padrões que as indústrias exigem chegaram no campo e os produtores estão tendo que se adaptar. O técnico é o elo dessa relação. É ele quem vai implementar, retransmitir para os outros, controlar e auditar. Esse modelo que o SENAR está desenvolvendo é inovador”, garante ele. 

A matéria é do Senar, adaptada pelo CaféPoint.

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