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Segundo diretor da FAEMG, a crise do café precisa ser convertida em oportunidade

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/12/2013

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Em audiência pública sobre a crise do café ontem (2/12), na ALMG, o diretor da FAEMG e presidente das Comissões de Café da FAEMG e CNA, Breno Mesquita, destacou a necessidade de evitar novas crises com diagnóstico e planejamento para geração de renda no médio e longo prazo. Ele lembrou que a cafeicultura mineira e brasileira tem diferentes realidades, como sistemas de produção variados e, assim, as políticas para o café deveriam levar em consideração essas especificidades: “Precisamos de um grande diagnóstico de toda a cafeicultura brasileira e o perfil desse produtor. Queremos 120 dias para levantar dados reais sobre qual a dívida atual, a capacidade de pagamento e quanto tempo precisam para acertar esse passivo. Tudo isso atrelado a uma política de geração de renda. Nosso grande problema é a falta de planejamento, porque não há dados confiáveis para a construção de políticas duradouras e consistentes de geração de renda ao invés de estar sempre apagando incêndios a cada crise. Que a crise atual seja oportunidade para construirmos estruturas mais sólidas”.

O diretor da FAEMG, João Roberto Puliti também destacou a necessidade de planejamento a longo prazo, uma vez que as crises têm sido constante para o setor ao longo dos anos e as ações são sempre emergenciais e de curto efeito: “Nós, produtores, temos feito nosso dever de casa com competência e precisamos ser valorizados por isso. Pela importância do café para a economia do Brasil e de Minas Gerais. Precisamos nos fazer ouvir, ser insistentes e fortalecer nossa presença em Brasília. Os paliativos, e sempre atrasados, que nos oferecem é muito pouco para um setor tão forte”.

Entre as medidas emergenciais debatidas, destacam-se a revisão da política de utilização do Funcafé e a conversão do endividamento, além de programas de geração de renda, como Pepro, opção, CPR (cédula do produtor rural), e um programa de troca de insumos e máquinas.

Fortalecimento de grupos de estudo e recursos para pesquisa foram propostas lembradas, assim como a questão da rotulagem, a renovação do parque cafeeiro e a implementação de desoneração especial sobre a mão de obra na cafeicultura. Outro ponto levantado por vários participantes foi a falta de uma entidade voltada ao planejamento da cafeicultura, como uma reestruturação aprimorada do IBC, responsável por políticas estruturantes, no lugar das atuais medidas emergenciais e imediatistas em momentos de crise.

Convocada pelo deputado estadual Antônio Carlos Arantes, a audiência pública sobre a crise do café teve por objetivo buscar soluções de curto prazo para o endividamento e propostas para a recuperação da renda e sustentabilidade do produtor. O encontro contou com a presença de prefeitos, vereadores, deputados, representantes de sindicatos rurais, cooperativas, associações e produtores de todo o estado, além de entidades como FAEMG, Seapa, Emater e Epamig. Ao final da reunião, foi feito um documento final com propostas, e uma comissão constituída para apresentá-las ao Governo Federal.

As informações são da FAEMG, adaptadas pelo CafePoint

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AUGUSTO COMUNIEN

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS

EM 28/12/2013

Uma boa alternativa agora, é plantar mudas de Oliveira no meio do cafezal,aproveitando a

boa estrutura já existente. Existe mudas em Maria da Fé, sul de minas, estado de São Paulo, Rio Grande do Sul. Se todos os cafeicultores usar metade da área de sua plantação  seriamos um dos maiores produtores de Azeitonas e óleo do mundo.

Fica a sugestão. (p.s.) Não precisa erradicar o cafezal.....
PAULO JOSE DAS SILVA VELHO

TRÊS PONTAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 11/12/2013

Vemos então a necessidade de se formar uma nova instituição (grupo) ou utilizarmos da que já temos,mas com novas lideranças.Essas que não sejam ligadas a outros que não sejam, a cafeicultura.O que vemos são vários grupos puxando para si e não para o bem comum do cafeicultor.Boas ideias existem,o problema é quem vai levá-las adiante,pois,se as ideias não foram deles...
MARCEL INNOCENTINI

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE CAFÉ

EM 11/12/2013

Infelizmente, apontado pelo Uanderson, enquanto o Brasil for exportador de commodity, a crise não terá fim. É como o petróleo. A produção é nacional, o preço, internacional, quem paga é o povo, quem lucra é o governo. No caso do café: a produção também é nacional, o preço, também é internacional, quem paga é o povo, quem lucra é o estrangeiro.
MARCOS CARVALHO

CABO VERDE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 08/12/2013

A minha pergunta, porque existe crise para o produtor, se a em excesso de produção, mesmo assim para o consumidor o preço do Café não cai ??????
UANDERSON ATHAYDE MOURA

TOMÉ-AÇU - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/12/2013

É lamentável "ainda" sabermos que este tipo de discurso existe, ou seja, nestas horas se dizem capazes de revolver tais problemas (macro e micro ambiente, ou seja, fora e dentro da porteira). Já vimos este filme antes, que por sinal  apresentou  um final é bastante triste (década de 90); meus pêsames  senhores cafeicultores.



Segundo trabalho apresentado por: MELO, E. V., et al. Tecnologias de Produção de Café com Qualidade. In: A Cafeicultura no Brasil. 25. Anais... Viçosa, MG: 2001. p 565-605.



Diz-se que:

CAPÍTULO 15. (título)

15.5. Cafés Especiais na terra do "Tio Sam" (sub-título)



OS GANHOS COM O CAFÉ ESPECIAL, DA LAVOURA NO BRASIL À XÍCARA NOS ESTADOS UNIDOS.



- Uma saca de 60 kg de café especial rende até U$$ 240 para o produtor no Brasil.

- O café é exportado para os EUA, onde os 60 kg encolhem para 48 kg após a torrefação.

- Cada kg "torrado", vale, em média, U$$ 20 nos EUA. Com um kg se faz 140 xícaras de café expresso.

- Como nas lojas de café especial nos EUA, a xícara "do expresso" sai por U$$ 1,75, um kg rende U$$ 245.

- Logo, uma simples saca de café especial permite rendimento de até U$$ 11.760.



Isto foi explanado em 2001.



Pergunto eu:



Vale apena investirmos em qualidade para este tipo de política ?

Qual o COT - Custo Operacional Total de uma saca ? (U$$), senhor produtor.

Quantos % é representado  sobre uma saca para os EUA, com relação ao frete ?, senhor produtor.



Tudo bem que tem a questão de marketing, etc. etc. mas... estes 4.900% acima dos U$$ 240 é inquestionável ?, não tem remédio ?



Faço este tipo de pergunta senhores (a) porque é aqui que gira, ou deve girar a crise, se é que existe. Eles dizem (Instituto que rege a cafeicultura há nível nacional) que devemos rever as políticas trabalhistas, pois estas são o gargalo. Discordo.



Senhores produtores, abram vossos olhos!!!!, pois o filme vai entrar em cartaz novamente!!!



Abraços.  
ERNESTO NEVES MENDONÇA

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/12/2013

O que posso achar desta crise é que são iguais as anteriores, sempre apagando incêndio. Nos políticos adoram estas crises, são provocadas internamente por eles. Eles ficam sentados só esperando por uma crise, assim sempre serão lembrados bem ou mal. Na crise anterior, falei a mesma coisa, e continuaremos falando enquanto existir café no Brasil. Sou da opinião que políticos devem só beber o cafezinho nas suas reuniões  e conchavos políticos, mais nada. Deixa a gente trabalhar, formular, equacionar, e resolver nossas dificuldades. Só precisaremos deles para mudar o jeito de negociar o nosso café perante a esse sistema que esta atrelado a politica financeira do governo. Deixando os cafeicultores venderem sua safra, só depois que ela for colhida pelo preço que o mercado exigir. Assim poderemos ter o nosso café em nossas mãos. Garanto que só com essa medida nosso café não será mais deles, dos banqueiros, dos políticos, dos exportadores, dos atravessadores, dos torrefadores, dos outros que nada produzem e só aproveitam do nosso pobre rico café. Estamos morrendo!!! Devemos ir para a rua protestar, para os estádios do Mundial de seleções(aonde o café patrocinou suas politicagem) ,e abrir nosso peito e gritar o mais que pudermos. As eleições estão ai e é uma ótima hora.  E se não adiantar ainda vamos ter as Olimpiadas, e será a ultima oportunidade de o Mundo saber mais uma vez como funciona a nossa politicagem.
NELSOMAR PEREIRA FONSECA

MUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/12/2013

O descaso do governo não e só com o setor cafeeiro, o leite, a olericultura, a fruticultura, etc. Vejam bem a nossa situação de agricultura familiar, até hoje o MDA, não libertou a nova carta de aptidão do PRONAF, para o plano safra 13/14, temos mais de seis meses após lançamento.
JOSÉ CASIMIRO PIMENTA

CARMO DO RIO CLARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/12/2013

Sempre que há  uma crise, os políticos voltam a falar sobre planejamento para médio e longo prazo, providências para resolver o endividamento dos produtores, fortalecimento de grupo de estudos, recursos para pesquisas, constituição de comissões para isso e para aquilo, enfim, são cenas de um velho e repetido filme. A verdade é que os produtores estão cançados, explorados, esfolados, falidos e sem esperanças de que uma mudança real possa acontecer. O que o produtor sabe fazer e muito bem, é trabalhar e produuzir.  Infelizmente, não tem controle sobre o preço de seu produto. Vive a mercê de intermediários que nada produzem e lucram absurdamente, de comodities cujos precos variam de acordo com várias circunstâncias, inclusive, circunstâncias especulativas! A solução é complexa, porém,  se não houver uma contenção da expansão do parque cafeeiro e se não houver uma agressiva política de marketing da qualidade do café brasileiro, penso que estaremos longe de resolver definitivamente os problemas deste setor.
ANDRE RAMOS

PERDIZES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/12/2013

Na minha opnião outra saida seria entidades de controle exigir um produto puro livre de impurezas para o consumo. Estamos fechando os olhos para essa questão super importante para toda escala do café.
JOSEPH CRESCENZI

ITAIPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/12/2013

A maior oportunidade agora é entender que os programas do governo tem estimulado a superprodução e portanto criaram a atual crise -  e muitos do passado.

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