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Segundo diretor da FAEMG, a crise do café precisa ser convertida em oportunidade |
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AUGUSTO COMUNIENBELO HORIZONTE - MINAS GERAIS EM 28/12/2013
Uma boa alternativa agora, é plantar mudas de Oliveira no meio do cafezal,aproveitando a
boa estrutura já existente. Existe mudas em Maria da Fé, sul de minas, estado de São Paulo, Rio Grande do Sul. Se todos os cafeicultores usar metade da área de sua plantação seriamos um dos maiores produtores de Azeitonas e óleo do mundo. Fica a sugestão. (p.s.) Não precisa erradicar o cafezal..... |
PAULO JOSE DAS SILVA VELHOTRÊS PONTAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 11/12/2013
Vemos então a necessidade de se formar uma nova instituição (grupo) ou utilizarmos da que já temos,mas com novas lideranças.Essas que não sejam ligadas a outros que não sejam, a cafeicultura.O que vemos são vários grupos puxando para si e não para o bem comum do cafeicultor.Boas ideias existem,o problema é quem vai levá-las adiante,pois,se as ideias não foram deles...
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MARCEL INNOCENTINISÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE CAFÉ EM 11/12/2013
Infelizmente, apontado pelo Uanderson, enquanto o Brasil for exportador de commodity, a crise não terá fim. É como o petróleo. A produção é nacional, o preço, internacional, quem paga é o povo, quem lucra é o governo. No caso do café: a produção também é nacional, o preço, também é internacional, quem paga é o povo, quem lucra é o estrangeiro.
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UANDERSON ATHAYDE MOURATOMÉ-AÇU - PARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 05/12/2013
É lamentável "ainda" sabermos que este tipo de discurso existe, ou seja, nestas horas se dizem capazes de revolver tais problemas (macro e micro ambiente, ou seja, fora e dentro da porteira). Já vimos este filme antes, que por sinal apresentou um final é bastante triste (década de 90); meus pêsames senhores cafeicultores.
Segundo trabalho apresentado por: MELO, E. V., et al. Tecnologias de Produção de Café com Qualidade. In: A Cafeicultura no Brasil. 25. Anais... Viçosa, MG: 2001. p 565-605. Diz-se que: CAPÍTULO 15. (título) 15.5. Cafés Especiais na terra do "Tio Sam" (sub-título) OS GANHOS COM O CAFÉ ESPECIAL, DA LAVOURA NO BRASIL À XÍCARA NOS ESTADOS UNIDOS. - Uma saca de 60 kg de café especial rende até U$$ 240 para o produtor no Brasil. - O café é exportado para os EUA, onde os 60 kg encolhem para 48 kg após a torrefação. - Cada kg "torrado", vale, em média, U$$ 20 nos EUA. Com um kg se faz 140 xícaras de café expresso. - Como nas lojas de café especial nos EUA, a xícara "do expresso" sai por U$$ 1,75, um kg rende U$$ 245. - Logo, uma simples saca de café especial permite rendimento de até U$$ 11.760. Isto foi explanado em 2001. Pergunto eu: Vale apena investirmos em qualidade para este tipo de política ? Qual o COT - Custo Operacional Total de uma saca ? (U$$), senhor produtor. Quantos % é representado sobre uma saca para os EUA, com relação ao frete ?, senhor produtor. Tudo bem que tem a questão de marketing, etc. etc. mas... estes 4.900% acima dos U$$ 240 é inquestionável ?, não tem remédio ? Faço este tipo de pergunta senhores (a) porque é aqui que gira, ou deve girar a crise, se é que existe. Eles dizem (Instituto que rege a cafeicultura há nível nacional) que devemos rever as políticas trabalhistas, pois estas são o gargalo. Discordo. Senhores produtores, abram vossos olhos!!!!, pois o filme vai entrar em cartaz novamente!!! Abraços. |
ERNESTO NEVES MENDONÇACAMPO BELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/12/2013
O que posso achar desta crise é que são iguais as anteriores, sempre apagando incêndio. Nos políticos adoram estas crises, são provocadas internamente por eles. Eles ficam sentados só esperando por uma crise, assim sempre serão lembrados bem ou mal. Na crise anterior, falei a mesma coisa, e continuaremos falando enquanto existir café no Brasil. Sou da opinião que políticos devem só beber o cafezinho nas suas reuniões e conchavos políticos, mais nada. Deixa a gente trabalhar, formular, equacionar, e resolver nossas dificuldades. Só precisaremos deles para mudar o jeito de negociar o nosso café perante a esse sistema que esta atrelado a politica financeira do governo. Deixando os cafeicultores venderem sua safra, só depois que ela for colhida pelo preço que o mercado exigir. Assim poderemos ter o nosso café em nossas mãos. Garanto que só com essa medida nosso café não será mais deles, dos banqueiros, dos políticos, dos exportadores, dos atravessadores, dos torrefadores, dos outros que nada produzem e só aproveitam do nosso pobre rico café. Estamos morrendo!!! Devemos ir para a rua protestar, para os estádios do Mundial de seleções(aonde o café patrocinou suas politicagem) ,e abrir nosso peito e gritar o mais que pudermos. As eleições estão ai e é uma ótima hora. E se não adiantar ainda vamos ter as Olimpiadas, e será a ultima oportunidade de o Mundo saber mais uma vez como funciona a nossa politicagem.
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NELSOMAR PEREIRA FONSECAMUTUM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/12/2013
O descaso do governo não e só com o setor cafeeiro, o leite, a olericultura, a fruticultura, etc. Vejam bem a nossa situação de agricultura familiar, até hoje o MDA, não libertou a nova carta de aptidão do PRONAF, para o plano safra 13/14, temos mais de seis meses após lançamento.
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JOSÉ CASIMIRO PIMENTACARMO DO RIO CLARO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 04/12/2013
Sempre que há uma crise, os políticos voltam a falar sobre planejamento para médio e longo prazo, providências para resolver o endividamento dos produtores, fortalecimento de grupo de estudos, recursos para pesquisas, constituição de comissões para isso e para aquilo, enfim, são cenas de um velho e repetido filme. A verdade é que os produtores estão cançados, explorados, esfolados, falidos e sem esperanças de que uma mudança real possa acontecer. O que o produtor sabe fazer e muito bem, é trabalhar e produuzir. Infelizmente, não tem controle sobre o preço de seu produto. Vive a mercê de intermediários que nada produzem e lucram absurdamente, de comodities cujos precos variam de acordo com várias circunstâncias, inclusive, circunstâncias especulativas! A solução é complexa, porém, se não houver uma contenção da expansão do parque cafeeiro e se não houver uma agressiva política de marketing da qualidade do café brasileiro, penso que estaremos longe de resolver definitivamente os problemas deste setor.
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