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Recorde: brasileiro consome 81 litros de café por ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/01/2011

3 MIN DE LEITURA

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O consumo per capita de café torrado no Brasil atingiu marca histórica e quebrou o grande recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o consumo foi de 4,81 kg por habitante, volume que supera os 4,72 kg registrados em 1965 pelo IBC - Instituto Brasileiro do Café, até então o maior índice. Esse resultado parte da avaliação anual realizado pela ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, com o estudo "Indicadores da Indústria de Café no Brasil/2010 - Desempenho da Produção e Consumo Interno", elaborado pela Área de Pesquisas da entidade e que analisa dados do setor no período compreendido entre Novembro/2009 a Outubro/2010.

De acordo com Almir José da Silva Filho, presidente da ABIC, superar a marca histórica do consumo per capita era algo perseguido pela ABIC e pelas indústrias de café como "símbolo da melhoria da qualidade oferecida aos consumidores e como resultado das importantes iniciativas da nossa entidade, entre as quais sempre se destacou o Selo de Pureza, lançado em 1989".

O consumo per capita de 4,81 kg registrado em 2010, que equivale a quase 81 litros de café por pessoa por ano, foi 3,5% maior ao registrado em 2009 (que ficou em 4,65 kg). Com isso, o consumo brasileiro se aproxima ao da Alemanha, que é de 5,86 kg por habitante/ano e já supera os índices da Itália e França, que são grandes consumidores de café. Os campeões de consumo, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega, Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg por pessoa/ano.

Mercado interno cresce

A pesquisa também mostra que o consumo interno ampliou em 740 mil sacas. No período de Novembro/2009 a Outubro/2010 foram industrializadas 19,13 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um crescimento de 4,03% em relação ao período Novembro/2008 e Outubro/2009, que havia sido de 18,39 milhões de sacas.



Para 2011, a ABIC projeta um crescimento de 5,0% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. "Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2011 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% ate 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo", avalia Natal Martins.

Estratégias de Mercado

Para a ABIC, os resultados favoráveis que vêm sendo obtidos decorrem da série de estratégias adotadas pela entidade ao longo das últimas décadas, mais precisamente a partir de 1989 quando, em reação à queda do consumo per capita, que chegou a alarmantes 2,27 kg por habitante/ano, a entidade lançou o Programa do Selo de Pureza. Com esta iniciativa, a ABIC mostrava a firme decisão de reverter a queda no consumo de café por meio da oferta de melhor qualidade ao consumidor.

Categorias e Preços

Todas as categorias de produtos apresentaram taxas de crescimento positivas, desde o tipo Tradicional, predominante no consumo doméstico, até os tipos Superiores e Gourmet, que prevalecem no consumo fora do lar. De acordo com Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC, o segmento de cafés finos e diferenciados, embora represente a menor parte do consumo, continua apresentando taxas de crescimento de 15% a 20% ao ano.

"Impulsionado principalmente pelas cafeterias e casas de café, o segmento Gourmet correspondeu a algo em torno de 4% do mercado em 2010, ou 800 mil sacas, com uma participação entre 6% a 7% na receita, o que significa R$ 380 milhões", informa Herszkowicz.
Com relação aos preços, pesquisas permanentes da entidade mostram que se mantiveram estáveis para os consumidores nos últimos 4 anos, com pequena elevação no decorrer do ano passado. Em Janeiro/2010 o café custava, em média, R$ 10,39/kg nos supermercados, enquanto em Dezembro/2010, o preço era de R$ 11,12/kg - uma evolução de 7,0%, acima da inflação do período.

"O café continua sendo um produto muito acessível aos consumidores, mesmo nas categorias de maior qualidade e maior valor agregado, como os cafés Superiores e Gourmet", diz o presidente da ABIC, Almir José da Silva Filho. Ele lembra, porém, que apesar dos resultados positivos, o setor industrial, que é composto em sua maioria por pequenas e médias empresas, "passa por uma fase aguda de rentabilidade insuficiente, o que pode acelerar o processo de consolidação e concentração do setor".

Clique aqui para ver o estudo completo.

As informações são da Tempo Comunicação, resumidas e adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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