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Produtores do Quênia obtêm ganhos com café certificado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/02/2013

3 MIN DE LEITURA

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Mais de 30.000 produtores de café do Quênia estão obtendo prêmios nos preços graças à implementação de melhores práticas agrícolas com a assistência de instituições certificadoras. Cafés do país são um dos mais valorizados no mundo e certificados estariam ajudando produtores a obter prêmios expressivos em suas vendas.

Essas organizações se organizam para, em seguida, conectar esses produtores a compradores de cafés em mercados especializados nos Estados Unidos e Europa.

Órgãos de certificação internacional como UTZ, Fair trade, 4Cs e Rainforest Alliance encorajam os produtores a mudar os métodos e melhorar a produção e a qualidade do café.

A consultores de projetos regionais do Rainforest Alliance, Winnie Mwaniki, recentemente em uma entrevista com o Business Beat, disse que os mercados de cafés especiais nos Estados Unidos e na Europa estão levando as organizações a desenvolver seus programas. Isso dará suporte aos produtores que continuarão produzindo café Arábica fino, pelo qual o Quênia é globalmente conhecido.

“Temos trabalhado com os produtores no Quênia com uma visão de expô-los às práticas modernas de produção baseados em três pilares – ambiental, social e econômico. Aqueles produtores que se engajaram até agora estão contentes, porque seu café está sendo comprado por revendedores que cobrem o mercado de cafés especiais, que oferece prêmios nos preços”, disse ela.

Winnie comenta que a certificação garante aos compradores um fluxo de produtos, bem como a segurança baseada na aplicação de padrões prescritos. Segundo ela, os grãos produzidos sob esses padrões obtêm preços maiores no mercado local, regional e global.

Mais de 80% do café Arábica do Quênia é adequado para o mercado de cafés especiais, de forma que os produtores deveriam se unir para explorar as oportunidades. “O café do Quênia tem a reputação de ser único no mundo e precisa ser bem enriquecido para competir internacionalmente. Para isso, repensar a cadeia de valor do café é necessário, além do posicionamento do produto. Produtores, cooperativas primárias e uniões precisam pensar e agir como empresas comerciais”, disse o diretor gerente do Comitê de Café do Quênia, Loise Njeru.

A Thiriku Farmers’ Co-operative Society, na região de Nyeri, em 2009/10 obteve a certificação Rainforest Alliance, permitindo seu acesso a lucrativos nichos de mercados especiais nos Estados Unidos e na Europa. Outras propriedades produtoras de café nessa região obtiveram essa certificação, como a Nyeri Hill Farm, Gikanda Coffee Society Kangunu Coffee Society, entre outras, e agora têm acesso a nichos de mercado no mudo ocidental.

O presidente da Thiriku Farmers Society, Erastus Mathenge, disse que a certificação reconhece que os produtores promovem a conservação, o social e o bem-estar através de agricultura sustentável. A Sociedade registrou um aumento na produção de 561.000 quilos em 2007/08 para 955.000 quilos em 2009/10. Isso correspondeu a um aumento no pagamento aos produtores de Sh 30 a Sh 60 (US$ 0,33 a US$ 0,67) por quilo no mesmo período, ou uma média aproximada de R$60,00 por saca de 60kgs.

Mwaniki enfatizou que os compradores internacionais de café estão hoje mais preocupados com atividades humanas levando à destruição do meio-ambiente e com a grande quantidade de café de baixa qualidade. “A tendência na certificação é ser direcionada pelos líderes no mercado mundial de bebidas, como Unilever Company e Kraft Company, que monitoram o comportamento dos consumidores”, disse ela. A Rainforest Alliance vem trabalhando com instituições locais, como Coffee Management Services (CMS), KTDA, entre outros.

O diretor gerente do CMS, Kamau Kuriam que comercializa a maioria do café produzido pelas sociedades certificadas, disse que a adoção de práticas agrícolas sustentáveis está contribuindo para a obtenção de café de qualidade. A qualidade do café atrai preços melhores em mercados nicho.

O órgão regulador da indústria do café no Quênia, o Comitê de Café do Quênia (CBK), desenvolveu um novo código de padrões voltados para melhorar o café voltado a mercados de cafés especiais no mundo. Njeru disse que a indústria de café não tinha um padrão – criando espaço para firmas internacionais fazerem suas próprias regras. De acordo com as novas leis, os produtores de café deverão investir pesado em práticas agrícolas modernas. Isso ajudará na produção de café de alta qualidade, um atrativo para compradores internacionais.

A reportagem é do https://www.standardmedia.co.ke, traduzida e adaptada pelo CaféPoint.

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