ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Preços do café sobem mesmo com a crise internacional

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/12/2011

2 MIN DE LEITURA

0
0
As cotações do café resistem à crise financeira mundial. Diferentemente de outras commodities, o grão apresentou crescimento em novembro. A previsão de analistas é de mercado firme para os próximos meses.

A crise da dívida na zona do Euro tem passado longe do café. A demanda pelo grão no mercado internacional continua firme e, segundo o analista da Associação Nacional dos Sindicatos Rurais das Regiões Produtoras de Café e Leite (Sincal), Fernando Barros, os preços não devem ser afetados. "Acho que os preços vão continuar aquecidos, admitindo que ela seja resolvida, você vai ter preços ascendentes, inclusive com mudança de patamar", aponta Fernando.

Os preços no mercado físico brasileiro vem subindo desde o início do ano. Em janeiro, segundo a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), a saca de 60 quilos variou entre R$ 412,00 e R$ 458,00. Em novembro ela foi negociada entre R$ 459,00 e R$ 507,00. Alta de 11% em média, causada principalmente pela baixa produtividade da safra 2010/2011 e pelos níveis apertados dos estoques mundiais.

Já as cotações do arábica na bolsa de Nova York flutuaram ao longo do ano entre US$ 2,20 cents a libra peso e US$ 2,90. Preços que representam o dobro da média histórica registrada entre 2006 e 2009, de US$ 1,20 a libra peso.

Para o analista da Corretora Terra Futuros, Roberto Costa Lima, os patamares são remuneradores. "Estão remuneradores. A gente sempre tem a preocupação de falar com quem está na lavoura. O custo de produção tem diferenças de região para região. Ouvimos custos de R$ 250,00 a R$ 350,00 por saca e estamos falando de um café de R$ 500,00 a R$ 550,00. Então está remunerando, sim", relata.

Para o próximo ano a previsão é de mercado firme, com demanda aquecida e oferta apertada. A safra brasileira 2011/2012 foi prejudicada pela seca durante a floração, fato que deve ser sentindo no início da colheita.

Hoje em dia a ideia corrente é um pouco mais próxima dos 55 milhões de sacas o que acho que seria um problema para recomposição de estoques - aposta Roberto Costa Lima.

Apesar dos preços estarem em patamares mais altos que a média histórica, analistas aconselham o produtor a vender aos poucos o que resta da última colheita e assim criar uma reserva financeira para planejar melhor as negociações em 2012.

De fevereiro a maio paulatinamente, administrando a venda para chegar na hora da colheita com dinheiro. O ideal é o produtor caminhar para se capitalizar, para chegar na hora da colheita com dinheiro no banco, de 50 a 70% do valor do custeio do café, para não ter que sair vendendo café de qualquer jeito - diz Fernando Barros.

As informações são do Canal Rural, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures