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Paraná erradicou 30% da área de café por causa de geadas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/12/2013

2 MIN DE LEITURA

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Após as geadas ocorridas no inverno no Paraná, muitos cafezais do Estado foram prejudicados e precisaram ser erradicados, num movimento impulsionado também pelos baixos preços da commodity, que desestimularam alguns produtores. Levantamento realizado no mês passado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura indicou que 29% da área estadual ocupada pelo o grão - estimada em 82 mil hectares na temporada 2013/14- foi ou será erradicada, conforme Paulo Franzini, coordenador do segmento de café do Deral. A estimativa anterior indicava um percentual de cerca de 20%.

Assim, a área para a próxima safra (2014/15) no Estado caiu para 58 mil hectares. Em cerca de 40% dessa área, os cafezais não vão produzir nada no próximo ano, uma vez que foram podados em virtude das geadas ou o problema climático retirou a carga produtiva das plantas, de acordo com Franzini. Não se sabe ainda se os 60% restantes terão uma colheita "normal" ou muito pequena. As lavouras que foram "esqueletadas" (sofreram podas laterais) somente produzirão uma safra "cheia" em 2015. Se a lavoura foi "recepada" (cortada embaixo, no tronco) não apresentará colheita em 2015 ou será muito pequena, explica Franzini.

A safra colhida este ano (2013/14) no Paraná é estimada em 1,65 milhão de sacas de 60 quilos. Para 2014/15, a estimativa é que a produção fique entre 600 mil e 650 mil sacas, uma redução em torno de 60% na comparação com o ciclo anterior.

A pesquisa do Deral também indica que a maior parte das áreas erradicadas - quase 90% - foram ocupadas com soja, mas mandioca e pastagens também avançaram, conforme Franzini. Alguns produtores disseram que poderão plantar café em 2014. Mas foi a minoria, segundo o coordenador. Alguns cafeicultores têm a intenção de renovar os cafezais e adaptá-los para mecanização. Porém, dados mais precisos da pesquisa ainda serão tabulados e apresentados apenas no próximo ano.

A erradicação dos cafezais ocorreu em maiores percentuais na região oeste do Paraná (núcleo de Campo Mourão, Cascavel e Toledo) - 55% a 65% das áreas. Na área mais central (núcleo de Apucarana e Ivaiporã) a taxa ficou entre 25% e 40%, e no Norte Pioneiro (núcleo de Jacarezinho), maior região produtora de café do Estado, foi de 17%.

Diante do cenário de crise na cafeicultura, Franzini diz que "o desânimo é grande" entre os produtores, mas que para aqueles cuja cafeicultura é a atividade mais importante na propriedade será necessário renovar os cafezais ou diminuir a área e deixar apenas os melhores talhões e investir na produção.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pelo CafePoint.

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