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Ministério Público do ES combate fraude no comércio de café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/04/2013

2 MIN DE LEITURA

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O Ministério Público do Espírito Santo realizou nesta terça-feira (9), uma operação de combate à fraude na importação e exportação de café. A Operação “Robusta” tem o objetivo de desarticular e colher provas relativas à atuação de uma organização criminosa que age na comercialização do café nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, cujas ações, em território capixaba, levaram à sonegação de mais de R$ 100 milhões nos últimos três anos. Ao todo, serão cumpridos 10 mandados de prisão temporária contra empresários do Espírito Santo, principalmente do interior, e 11 mandados de busca e apreensão.

A Operação Nacional contra a Corrupção foi deflagrada pelo Ministério Público, em parceria com diversos órgãos, e deve cumprir mandados de prisão, de busca e apreensão, de bloqueio de bens e de afastamento das funções públicas em pelo menos 12 estados. O desvio de verbas públicas sob investigação ultrapassa R$ 1,1 bilhão. 

As investigações de fraude no comércio de café partiram da Receita Estadual e foram levadas ao conhecimento do MP-ES. Elas apontam a utilização de notas fiscais irregulares na compra e venda de café. Os levantamentos começaram em março do ano passado e a sonegação de impostos ultrapassa o valor de R$ 130 milhões.

Os levantamentos tiveram como ponto de partida diversas denúncias encaminhadas à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e ao Ministério Público, que foram apuradas com a utilização de novas ferramentas de fiscalização, cruzamento de dados, coletas de informações e cooperação mútua entre as Receitas Estaduais e os Ministérios Públicos dos estados envolvidos.

A simulação e as operações ilícitas de venda de café para o Espírito Santo transferem um crédito de 7% para as empresas locais e, posteriormente, este crédito é utilizado pelos destinatários aqui sediados para abater nos débitos de ICMS gerados pelas vendas de seus produtos.

Ao todo, dez membros do Ministério Público, 35 auditores fiscais e 94 policiais militares auxiliam nos trabalhos e, a partir da agora, vão analisar conjuntamente documentos, computadores, dados e depoimentos de investigados e testemunhas, que serão colhidos nos próximos meses.

As investigações apontam envolvimento de empresários locais do ramo de café, em um total de 27 empresas capixabas que contam com a participação de outras empresas mineiras e cariocas no esquema, com o envolvimento de empresários, agentes públicos, contadores e corretores de café.

As empresas no Espírito Santo simulavam, mediante a utilização de notas fiscais irregulares, a compra de café de empresas dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro comprovadamente de fachada – já que o café era na verdade obtido através de produtores capixabas – com a finalidade de não pagar parte do ICMS devido nas vendas de café, a partir do aproveitamento de créditos simulados do imposto.

Segundo o MP-ES, a maioria das fraudes ocorre entre o Rio e o Espírito Santo. Os números da cafeicultura carioca indicam isso: um levantamento do Centro do Comércio de Café de Vitória mostra que, em 2011, o Rio de Janeiro produziu 260 mil sacas, mas enviou para o Espírito Santo notas equivalentes a mais de 3 milhões de sacas de café.

Em setembro, 22 depósitos de café passaram por uma fiscalização no interior do Espírito Santo e muitos não tinham nota. Esses depósitos menores podem estar na origem do esquema que levou para cadeia grandes negociadores de café, nesta terça-feira. 

A matéria é do G1, adaptada e resumida pela Equipe CaféPoint.

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ELI VALERA NABANETE

MARUMBI - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 10/04/2013

Exatamente por isso que o MP (governo) foi atras.Porque deixaram de entrar para seus cofres alguns milhoes de dolares.E nao foi so no ES nao teve mais uns 10 estados.Porque nao agem assim, rapidamente para atender as poucas reivindicaçoes dos produtores. Que pena PT.da nojo!

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