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MG: catadores de café abandonam colheita em Ibiraci

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/09/2008

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A safra de café de Ibiraci/MG deste ano renderá mais de 340 mil sacas. Para dar conta da colheita, os cafeicultores contrataram aproximadamente 5 mil catadores, grande parte oriunda do norte de Minas Gerais ou da Bahia, como de costume. O problema é que, neste ano, muitos trabalhadores estão indo embora antes do fim da colheita. Um levantamento do presidente do Sindicato Rural, Gaspar dos Reis, revela que 40% dos catadores já voltaram para casa. Muitos abandonaram a colheita no meio, revoltando os cafeicultores. Segundo eles, ainda faltam ser colhidos 50% da produção.

Para o sindicalista, um dos motivos que explica a volta antecipada dos catadores é o fato de muitos deles terem neste ano vindo trabalhar com uma meta de ganhos pré-estipulada. "Quando conseguiram juntar o dinheiro que planejaram, voltaram para casa. Em algumas fazendas, deixaram muito café para colher. Acredito que esse pessoal está ganhando ajuda do governo com programas assistenciais, por isso se interessa em juntar menos dinheiro", disse.

A cafeicultora Maria Cecília Vilhena levanta outra hipótese para a decisão dos baianos de irem embora antes do fim da colheita. "Eles ganham entre R$ 7 e R$ 12 por alqueire, mas a maioria quer ganhar, no mínimo, R$ 50. Acharam que era muito trabalho para pouca recompensa". Dos 96 apanhadores contratados no início da colheita, 51 foram embora. "Não temos como segurá-los, o jeito é dar baixa na carteira. Outros ainda ficaram doentes e também foram embora".

A situação foi grave na propriedade de Paulo Teles. "Os 40 trabalhadores que eu contratei foram embora no começo da colheita". Teles diz estar acostumado com a ida repentina dos baianos. Em vez de contratar outra turma grande, preferiu recorrer a máquinas para fazer o serviço. Para ajudar no serviço que não é feito pelo maquinário, contratou 15 pessoas que, por enquanto, estão resistindo.

O casal de cafeicultores Elza Carrijo Barbosa e Nelson Plácido Barbosa até conseguiu terminar a colheita, mas agora não consegue catador para fazer a varredura. "Estamos parados e torcendo para não chover. Se isso acontecer, perdemos o que ficou para trás", disse Elza. Para o próximo ano, pensam em tomar uma decisão radical. "Estamos querendo comprar máquinas para não ter mais esse problema". A matéria, de Patrícia Paim e Bárbara Borges, foi publicada no Jornal Comércio de Franca, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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GENILDO CIRILO DO CARMO

RECIFE - PERNAMBUCO

EM 08/06/2015

Prezados Senhores:

Meu nome é Genildo Cirilo do Carmo, natural de Recife-PE., coloco meus serviços à

disposição para a referida colheita. Havendo interesse queira enviar-me resposta,en

contro-me com muita disposição para desenvolver os serviços em questão. Vale sali

entar, que minha despesa de ida fica por minha conta, o que muito necessito é de  lu

gar que me abrigue. Algum cafeicultor com suas necessidades e que queira apostar

na minha oferta queira contactar-me pelo e-mail genildo.carmo@ig.com.br, ou pelo

fone 81-984029790. Certo de ser-lhes útil, antecipo meus agradecimentos.

Grato,

Genildo Cirilo do Carmo

Fone : 81-98402.9790
ANDRE MARCOLINI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE CAFÉ

EM 20/02/2013

O problema não é o trabalho estar caro. è o produto do trabalho não valer nada.
LEONARDO

IBIRACI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/02/2013

Garantir o pão de cada dia nao é fácil,  pricipalmemte ganhando 50 reais
LEONARDO

IBIRACI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 19/02/2013

sou um trabalhador rural. Acham que é facil trabalhar diarista? Queria ver vcs patrões queimando num sol quente pra ganhar 50reais por dia                                        
VITORIA

ANAGÉ - BAHIA

EM 02/11/2011

Gostaria de dar meu testemunho: já trabalhei colhendo café e não imaginam o quanto é sofrido. O catador de café sofre bastante para ganhar seu dinheiro, se desloca de sua cidade natal, deixando tudo para traz (casas, animais) para poder trabalhar em outra região. Chegando na região onde vai trabalhar muitos são discriminados pelo jeito de falar, pelos costumes, e por ser baiano. Estes trabalhadores, que trabalham mais ou menos doze horas por dia tem que ser valorizado e ganhar bem. 

Todos nós somos iguais, e todo mundo vai morrer um dia, por tanto, respeitem às diferenças do outro. Não estou globalizando todo mundo, apenas os preconceituosos. Porém, eles também encontram pessoas maravilhosas ,compreensivas, caridosas e humildes.     
ELDER JOSÉ DE MOURA

SÃO GOTARDO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/09/2008

Caro amigos leitores,

Sou Agrônomo e produtor de café aqui em São gotardo -MG.Aqui a situação não está diferente.Precisei buscar mão -de - obra em Carmo do Paranaíba, a 65 km daqui, pagando frete caro, e R$15,00 por saco de 60 L,se quisessse levantar o meu café de chão.A situação está cada ano mais complicada, no que diz respeito à mão-de-obra na cafeicultura.Amigos, como vamos colher as lavouras novas, onde não se pode usar máquinas?A coisa está feia para nós.
Abraços a todos.
EDIMAR GONÇALVES CARVALHO

GUAÇUÍ - ESPÍRITO SANTO

EM 12/09/2008

Enquanto o Governo Federal der incentivo a quem não gosta de trabalhar, a tendência da mão-de-obra é continuar a piorar, pois tem muita gente que não pensa em progredir, está satisfeita por comer, apenas, e como o governo dá a comida, então não precisa fazer mais nada.

Só que o governo dá a eles o dinheiro do contribuinte, do povo, e isso é fácil.
PAULO HENRIQUE VALADÃO

PEDREGULHO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/09/2008

Boa tarde,

Este ano ficou muito difícil de contratar mão-de-obra para a safra de café. Hoje ninguém quer colher pra ganhar menos de R$ 55,00 por dia, trabalhando até às 13h.

No preço do café atual é difícil manter este custo. Os trabalhadores passam o ano todo ganhando diária de R$ 25,00 até às 16h, e agora querem ganhar o dobro, diminuindo a hora de trabalho. Não sou contra ganhar mais, mas tem que trabalhar mais também.

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