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MG: cafezais de Três Pontas sofreram com a seca

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/12/2007

1 MIN DE LEITURA

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O leitor Juliano Miranda Piedade, de Três Pontas/MG, enviou carta ao CaféPoint comentando o artigo "A falsa florada das lavouras de café". Leia a seguir.

Carta de Juliano Miranda Piedade

Gostaria de salientar que a falta de chuvas e as altas temperaturas prejudicaram muito as lavouras da nossa região. Nunca vi um inverno tão seco e quente como este que passou. Além disso, em algumas propriedades dos municípios de Três Pontas e Campos Gerais, as chuvas não tem sido satisfatórias durante o mês de novembro e nem nesse começo de dezembro.

Esperamos que o clima se regularize daqui por diante e que, principalmente, o mercado atente para o que realmente está ocorrendo nas lavouras. Meu avô - 74 anos e uma vida inteira dedicada à cafeicultura - não se cansa de dizer: "quando você não corre para ajuntar o café do terreiro durante a colheita, pode saber que não vai colher café na próxima safra". Nas conversas por aqui, só se ouve produtor assustado e desanimado, pois a safra de 2007 foi pequena e a de 2008, que deveria ser boa, não vai ser muito diferente da que passou. E nem assim os preços do café estão subindo.

Dizem que é culpa do dólar. Até aí tudo bem, nós já estamos acostumados com a política cambial do governo que não se importa se o agricultor compra insumo com dólar a R$ 3,00 e vender produto com dólar a R$ 2,00. O que não dá pra entender são os preços de adubo continuarem a subir, mesmo com o dólar em baixa. O agricultor honesto não quer ter suas contas prorrogadas, ele só quer um preço justo, para que possa honrar seus compromissos. Enquanto não tivermos políticas que garantam renda para o produtor, continuaremos à mercê dos especuladores, que são os únicos que estão lucrando no setor, porque nós, os produtores, estamos ficando só com o trabalho e com a esperança.

Acesse a carta aqui.

Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint

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MILTON MELO SILVEIRA

CÁSSIA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/12/2007

Também nos municípios de Cássia e Capetinga, em especial nas lavouras abaixo de 900 metros, o pegamento da florada foi muito prejudicado, devendo haver uma quebra significativa.

Quanto às prorrogações de dívidas, sem dúvida não é disso que nós cafeicultores precisamos, apesar de alguns de nossos representantes insistirem nesse discurso, as prorrogações beneficiam apenas uma porcentagem de cafeicultores, distorce o mercado e cria uma péssima imagem do setor. Mas não é possível mascarar uma oferta insuficiente de café por muito tempo.

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