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La Niña enfraquecida aumenta o risco de geada em 2009

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/02/2009

3 MIN DE LEITURA

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Com o cenário de enfraquecimento do fenômeno La Niña já para maio, a previsão para o período de colheita é de alguns episódios de chuva. Não teremos um outono e inverno chuvosos, mas os episódios poderão trazer transtornos às atividades de colheita, além de poder piorar a qualidade do grão colhido. Além disso, com uma tendência de neutralidade climática para meados do ano, as ondas de frio poderão avançar livremente pelo país, favorecendo declínio acentuado da temperatura e, no mínimo, gerando muita especulação. As previsões de geadas propriamente dita poderão apenas ser confirmadas com sete dias de antecedência.

Previsão por área

Cerrado

As chuvas se consolidaram no oeste de Minas Gerais a partir de dezembro, com acumulado de 350mm em dezembro e 265mm em janeiro. Entretanto, entre março e abril, espera-se irregularidade na distribuição de chuvas, com precipitações dentro da média na primeira quinzena de março, mas com desvios negativos de até 65% na segunda quinzena deste mês. Em abril, esperam-se chuvas abaixo da média na primeira quinzena, com desvios negativos próximos de 25%, mas na segunda quinzena, não há previsão de grandes anomalias.

Chamamos a atenção para a previsão de chuvas muito acima do normal previstas para a segunda quinzena de maio, primeira quinzena de junho e nas duas quinzenas de julho. Como retornaremos a uma situação de neutralidade climática a partir de meados do ano, as frentes frias e as massas de ar polar deverão avançar livremente pelo país, provocando chuvas fortes, porém de curta duração. Não teremos um outono e um inverno chuvosos (excesso de umidade) mas volta e meia alguma frente fria deverá provocar pancadas de chuva e trovoadas sobre a região.

Sul de Minas

Até o momento, observam-se chuvas razoavelmente regulares nas áreas produtoras do sul de Minas Gerais desde a primavera. Entretanto, entre março e abril, a atual La Niña deverá influenciar a atmosfera, provocando chuvas mais irregulares no sul de Minas Gerais. Esperam-se desvios negativos da ordem de 25% na primeira quinzena e de 35% na segunda quinzena de março.

Já em abril, os desvios chegam a 10% na primeira quinzena e 35% na segunda quinzena do mês. A partir de maio, assim como no Cerrado, registraremos alguns episódios de chuva forte e com curta duração. Além disso, há previsão de ondas de frio na segunda quinzena de maio e de junho e um mês de julho inteiramente frio. Não é possível afirmarmos se ocorrerão e quando teremos geadas. Entretanto, é possível afirmar que o outono e inverno de 2009 terão muita especulação em torno de frio intenso.

Sul da Bahia

Apesar da irregularidade observada desde novembro, os acumulados foram muito altos no sul da Bahia, tanto que foram registradas chuvas próximas da média em novembro (com a primeira chuva ocorrendo apenas no dia 23) e dezembro, além de precipitações acima da média em janeiro (com apenas dois eventos).

Em março, a previsão é de chuvas próximas da normalidade na primeira quinzena e até 25% acima do normal na segunda quinzena do mês. Também não registraremos grandes problemas em abril e maio. Esperam-se chuvas próximas da climatologia nas quatro quinzenas. Apenas para junho e primeira quinzena de julho esperam-se precipitações abaixo do normal. Entretanto, lembro que não costuma chover muito nesta época do ano no sul da Bahia.

Norte do Espírito Santo

Assim como no sul da Bahia, o Espírito Santo viveu períodos de chuva extrema alternados a períodos de estiagem. As chuvas atrasaram nesta primavera, retornando apenas a partir de novembro, mas desde então, as precipitações sempre ficaram acima da climatologia. Em janeiro, por exemplo, choveu 100mm a mais que o normal, com boa parte desta chuva, porém, concentrada nos primeiros oito dias do mês.

Em março não há previsão de grandes anomalias, mas em abril poderá chover 65% a mais que o normal na primeira quinzena. Em maio e junho, novamente não há previsão de grandes anomalias. Apenas chamo a atenção para a passagem de frentes frias intensas em julho, com possibilidade de curtos e intensos eventos de chuva, especialmente na primeira quinzena do mês.

As informações são de Celso Oliveira, da Somar Meteorologia
Equipe CaféPoint

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CELSO

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 17/02/2009

Prezado José Roberto da Rocha Bergamo,

O norte do Paraná e o Estado de São Paulo, assim como Minas Gerais, deverão registrar episódios de chuvas fortes e de curta duração durante o período de colheita (outono e inverno). No caso específico do norte do Paraná, o acumulado será significativo em algumas quinzenas. Em abril, por exemplo, a primeira quinzena será mais seca, com desvio negativo em torno de 30%. Já na segunda quinzena, espera-se precipitação próxima da climatologia da região.

A partir de maio, começaremos a registrar os episódios de chuva forte com desvio positivo de 25% na primeira quinzena e de 75% na segunda quinzena do mês. A situação continua complicada na primeira quinzena de junho com desvio positivo de quase 70%. E, por fim, em julho, espera-se um desvio positivo em torno de 30%, tanto na primeira como na segunda quinzena. Além do excesso de chuva, o frio preocupa.

Ainda não é possível afirmarmos se teremos geadas efetivamente, mas podemos afirmar que estamos em um ano de risco. Registraremos temperaturas abaixo da média na segunda quinzena de maio, na segunda quinzena de junho e em todo o mês de julho. O desvio negativo poderá chegar a 3°C na segunda quinzena de julho.
JOSÉ ROBERTO DA ROCHA BERGAMO

LONDRINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/02/2009

Muito bom os comentários, mas por que sempre deixamos o Paraná de fora? Vamos estender os comentários ao Paraná também.

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