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Indústria do café deve mudar comercialização, diz executivo-chefe de companhia líder alemã

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/11/2012

1 MIN DE LEITURA

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A indústria global de café deveria mudar a forma como o produto é comercializado, afirmou nesta quinta-feira (08) o executivo-chefe da companhia alemã de café Neumann Kaffee Gruppe, David Neumann.

Segundo ele, o atual ritmo de compras e vendas faz com que os preços oscilem muito, prejudicando torrefadoras, revendedores e, principalmente, produtores.

"O mercado tem sido desfavorável ao produtor", disse Neumann, que participa de uma conferência na Costa Rica promovida pelo Sintercafe. Se a situação não mudar, o cafeicultor "simplesmente irá parar de produzir café", complementou ele, que trabalha na maior fornecedora de café verde do mundo.

As cotações do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), por exemplo, já caíram mais de 300 pontos desde os níveis recorde da safra 2010/11 e estão hoje na casa dos 150 cents por libra-peso. Tal oscilação faz com que os produtores plantem mais quando os preços estão elevados ou diminuam o ritmo de produção quando os valores estão baixos, afetando a oferta global.

Neumann avalia que a indústria deveria destinar aos produtores uma porcentagem da receita obtida com a revenda. Outra medida a ser tomada, segundo ele, seria a intervenção do governo nos países produtores como forma de impulsionar a produtividade das lavouras. O governo deveria focar nos subsídios também, e não em "prêmios que podem ou não ser gerados no futuro", disse.

O executivo afirmou que a produção deve aumentar como forma de suprir a demanda crescente. Só no ano passado, as vendas globais de café somaram US$ 52 bilhões. Até 2015, espera-se que esse valor chegue a US$ 60 bilhões. América Latina, Ásia e Leste Europeu devem responder por boa parte desse consumo, afirmou.

Assim, caso a produção não aumente, os preços do café podem disparar. Para ele, países como México e Colômbia deveriam elevar a produtividade de suas lavouras acima da média global, de 12,2 sacas por hectare. Se todos os países atingissem esse patamar em suas plantações, o mundo poderia produzir até 170 milhões de sacas de café, bem acima das 131 milhões produzidas em 2011, disse Neumann.

As informações são da Dow Jones, adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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WILLIAN JOSÉ GOULART

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 11/11/2012

concordo que é necessário investir em infra estrutura mas não atraves de financiamentos para aumento da produção, mas sim na diminuição dos custos. ferrovias por exemplo poderia levar o café, soja, milho, para o porto e trazer a matéria prima para a fabricação de fertilizantes com um custo muito menor somente no frete. imagine então a construção de novos portos com tarifas mais baratas. Claro são empreendimentos caros, mas é por isso que JK é lembrado ate hoje.
BRÍGIDA SALGADO

PIATÃ - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/11/2012

Concordo com o que diz Neumann, sobre o produtor, que na ponta da cadeia do café é quem mais está desfavorecido, a indústria deveria destinar aos produtores uma porcentagem da receita obtida com a revenda. Isto poderia acontecer em forma de incentivos fiscais para aqueles que apoiassem os agricultores para o aumento de sua produtividade, melhorias em infraesturtura para o pós colheita, por exemplo. No Brasil onde grande número de produtores com baixa produtividade são agricultores familiares e médios produtores, esses incentivos seriam muito bem vindos!
JOSIANE COTRIM MACIEIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA

EM 09/11/2012

Comentários muito pertinentes.
ILANA BASTOS

BARUERI - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 09/11/2012

A-D-O-R-E-I o logo da IWCA-Brasil nesta pagina! BR>

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