ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Impurezas retiram marca de café do mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/07/2008

1 MIN DE LEITURA

0
0
O café Cambuí, de empresa de mesmo nome sediada em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), teve sua venda proibida ontem em todo o estado e deverá ser retirado das prateleiras em, no máximo, 30 dias. A decisão cautelar foi tomada pela 1ª Vara Civil da Comarca de Contagem, depois de pedido do Ministério Público.

De acordo com laudo da Fundação Ezequiel Dias, análise em material coletado no mês passado apontou teor de impurezas superior ao permitido por lei. Além disso, a embalagem não continha o número do lote de fabricação.

Segundo reportagem de Augusto Franco, do jornal Hoje em Dia (MG), a empresa alegou que análises realizadas em outro laboratório apontam conformidade com a lei e que estaria se adequando para colocar o lote de fabricação nas embalagens.

As investigações do Ministério Público partiram de denúncia do Comitê Permanente de Qualidade da Associação Brasileira de Indústria de Café (Abic), que analisou o produto e enviou os resultados à Promotoria de Defesa do Consumidor de Contagem. De acordo com o promotor do órgão, Gilmar de Assis, no laudo realizado pelo laboratório contratado pela Abic, o teor de cascas e galhos apresentado foi 2,5%. No novo laudo realizado como contraprova pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, o percentual foi 2,75%. O máximo permitido por lei é de 1%.

"O recolhimento do produto deverá ser providenciado pelo fabricante no prazo de 30 dias. Esse é o prazo que a empresa tem para readeqüar o produto e a embalagem, antes de voltar a disponibilizar os lotes para o mercado. Até lá, o fornecimento do café da marca Cambuí deverá ficar suspenso. Caso não se adapte nesse prazo, prorrogável por mais 30 dias, cabe multa e até a cassação do alvará de funcionamento", informou o promotor.

Segundo o representante comercial da empresa, Antônio Ramos Murta, a fiscalização é uma perseguição. "Nos desfiliamos da associação (Abic) há dois meses por acreditarmos que os R$ 500 mensais que vínhamos pagando não estavam valendo a pena, não nos beneficiava em nada. Aí veio a notícia de uma fiscalização mais rigorosa e, depois a do recolhimento, que recebemos com susto na manhã de hoje (ontem). Mas nossos advogados já estão se preparando para recorrer da decisão", informou.

O café processado na unidade de Contagem, de acordo com o promotor de vendas, seria comprado em municípios do sul do estado. A Abic não se pronunciou até o fechamento desta edição.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures