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IBGE: comer fora de casa está cada vez mais caro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/09/2009

2 MIN DE LEITURA

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Apesar da recente queda nos preços dos alimentos (duas deflações consecutivas, em julho e agosto), comer fora de casa continua ficando cada vez mais caro, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A chamada refeição fora de casa acumula alta de 5,12% de janeiro a agosto. Ao mesmo tempo, o custo com alimentos em casa subiu apenas 1,28% em igual período. Os alimentos, em geral, tem alta de 2,56% no ano, a menor desde 2006.

A coordenadora dos índices de preços do IBGE, Eulina dos Santos, explicou que a variação do custo dos alimentos geralmente demora a chegar nos preços da alimentação oferecida por restaurantes e lanchonetes. Assim, pode estar ocorrendo ainda algum efeito retardado da alta dos alimentos observada em boa parte do ano passado. Soma-se a isso o fato de que o custo da refeição fora de casa carrega outros elementos.

"Além do repasse ser mais lento, há outros custos, afinal de contas, trata-se de um serviço. Houve aumento do salário mínimo, que impacta os preços das refeições e lanches comprados na rua", afirmou.

Comer fora de casa está mais caro principalmente na região metropolitana de São Paulo, cuja alta acumulada no ano chega a 7,20%, a maior entre as 11 regiões metropolitanas avaliadas. De modo geral, os alimentos subiram com mais intensidade em São Paulo, com elevação de 4,38% nos oito primeiros meses de 2009.

Na análise isolada de cada item no resultado do IPCA ao longo deste ano, verifica-se que os alimentos têm menos destaque entre as altas mais impactantes. Entre as dez maiores influências, apenas duas são de produtos alimentícios. O principal impacto na alta de 2,97% observada de janeiro a agosto no IPCA vem dos cursos de educação, que subiram 5,94%, com contribuição de 0,29 p.p. (ponto percentual). A segunda maior influência vem do leite pasteurizado, que tem alta de 25,21% no ano, o que significa uma contribuição de 0,25 p.p. na taxa global.

Entre as quedas observadas, a variação negativa de 11,64% no custo de automóveis usados significou um contribuição de -0,17 p.p. no total do índice. O preço dos carros novos caiu 5,77% este ano, o que resultou em um impacto de -0,16 p.p. O preço das carnes tem queda acumulada de 6,46%, contribuição de 0,15 p.p. sobre o IPCA acumulado de janeiro a agosto.

"A questão da carne está ligada à crise, já que o menor apetite do mercado externo reduziu as exportações, aumentando a oferta no mercado interno", observou Eulina, destacando que a menor alta dos alimentos este ano não significa uma devolução das fortes altas notadas anteriormente, principalmente no primeiro semestre de 2008.

As informações são de Cirilo Junior, do jornal Folha de São Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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