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Governo espera que exportações cresçam 13% em 2011

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/01/2011

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A meta do governo para as exportações em 2011 será de US$ 228 bilhões, com alta de apenas 13% em relação a 2010, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Isso significa uma desaceleração do ritmo de expansão das vendas ao exterior, uma vez que, no ano passado, os embarques superaram em 31,4% o resultado de 2009, batendo o recorde de vendas do Brasil.

Segundo o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, a meta para 2011 foi definida levando em consideração a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), de um crescimento de 9,2% no comércio mundial neste ano, e pelo menos a manutenção dos atuais preços das commodities.

Apesar do cenário adverso em economias centrais, a expansão das economias de países em desenvolvimento deverá impulsionar a participação brasileira nas exportações mundiais.

A despeito do recorde das exportações em 2010, o elevado crescimento das importações no ano, com desempenho também inédito, derrubou o saldo comercial brasileiro para o menor patamar alcançado durante o governo Lula.

Mesmo com o maior superávit mensal do ano, com US$ 5,368 bilhões em dezembro, o total de US$ 20,278 bilhões em 2010 representou uma queda de 19,8% em relação aos US$ 25,205 bilhões em saldo positivo obtido pelo Brasil em 2009.

Ainda assim o governo comemorou o recorde de US$ 201,916 bilhões em exportações, que superou com grande folga a meta de US$ 195 bilhões estipulada pelo MDIC em meados do segundo semestre. No início do ano, o objetivo era alcançar os US$ 180 bilhões em embarques.

"Por muito pouco, não chegamos a US$ 202 bilhões. O governo Lula terminou com mais um recorde histórico",disse o ex-ministro Miguel Jorge na cerimônia de transmissão do cargo. O maior resultado antes disso havia sido em 2008, quando as exportações chegaram a US$ 197,942 bilhões.

O novo ministro, Fernando Pimentel, ressaltou que, apesar do desempenho crescente das vendas, o País precisa ampliar as exportações de manufaturados. "O recorde é uma ótima notícia, mas precisamos exportar mais bens e serviços de alto valor agregado", ponderou.

A balança comercial brasileira se tornou mais dependente das vendas de matérias-primas em 2010. Pela primeira vez desde 1978, o Brasil exportou mais commodities que manufaturados.

Com expansão de 44,7% no ano passado, os US$ 90 bilhões em produtos básicos embarcados ampliaram de 40,5% para 44,6% a participação do segmento na pauta de exportações. No ano, mesmo com o aumento de 17,7% nas vendas de manufaturados, a participação do segmento recuou de 44% para 39,4%.

O saldo comercial ficou menor em 2010 devido ao ritmo acelerado de crescimento das importações. O câmbio valorizado e o aquecimento da demanda interna levaram as compras do exterior ao recorde de US$ 181,638 bilhões no ano, superando em 41,6% os US$ 127,720 bilhões gastos em 2009.

Apesar de a maior compra de mercadorias estrangeiras continuar sendo de bens intermediários, com 46,2% do total no ano, as importações de bens de consumo cresceram 45,4% em 2010, sendo que em automóveis, o avanço foi de 55,6%. As importações de bens de capital somaram US$ 40,993 bilhões em 2010.

A matéria é de Eduardo Rodrigues, publicada no jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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