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Governador do ES pede prorrogação de dívida de cafeicultores

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/11/2013

2 MIN DE LEITURA

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), discutiu, nesta quarta-feira (13/11), em audiência com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG), medidas de apoio ao setor. O governo deve anunciar ajuda para atenuar o impacto da queda de preços do café na renda dos cafeicultores. Casagrande disse à Agência Estado, que a situação é preocupante, pois o café responde por 40% da renda dos produtores rurais capixabas.

Pressionado pela queda dos preços internacionais, provocada pela perspectiva de oferta abundante, os preços do café arábica no Espírito Santo despencaram de R$ 247 para R$ 158/saca e as cotações do conillon caíram de R$ 230 para R$ 182. O secretário de Agricultura, Enio Bergoli, calcula que a queda de preços deve provocar uma redução de R$ 1 bilhão na renda dos cafeicultores capixabas, para R$ 2,3 bilhões.

Acompanhado de parlamentares e lideranças da cafeicultura, o governador Renato Casagrande cobrou do governo uma solução para o endividamento da cafeicultura; a correção do preço mínimo do café conillon, que não foi reajustado pelo governo federal quando aumentou o valor de referência do arábica; e mudança nos parâmetros dos leilões de contratos de opções de venda.

O secretário Bergoli explicou que os padrões de classificação do café nos leilões realizados pelo governo para compra de 3 milhões de sacas de café inviabilizaram a participação do cafeicultores capixaba. Ele defendeu que nos próximos leilões o governo estabeleça uma classificação (tipo e bebida) que possibilite a participação dos produtores do Espírito Santo nos leilões de opções.

Casagrande se declarou contra a proposta de algumas lideranças de cafeicultores de incentivo por parte do governo à erradicação de cafezais, como forma de reduzir a oferta e sustentar os preços do café. "O Espírito Santo sofreu muito com a política de erradicação nos anos 80", disse o governador, ao defender o incentivo à renovação de cafezais improdutivos, que têm custos de produção mais altos.

O governador disse que o ministro Antônio Andrade informou na reunião que o assunto está sendo discutido com o Ministério da Fazenda e que a expectativa é que nos próximos dias o governo anuncie "medidas para aliviar a situação dos cafeicultores". Segundo dados do governo do Espírito Santo, o Estado é o segundo produtor brasileiro de café, sendo o primeiro de conillon (75% da produção nacional). A cafeicultura é a principal atividade agrícola e fonte de receita para pelo menos 50 dos 78 municípios capixabas, ocupando cerca de 400 mil pessoas no Estado.

A reportagem é do Estadão Conteúdo, adaptada pelo CafePoint

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