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Cooxupé: alta do café só impactará safra em 2012

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/11/2010

2 MIN DE LEITURA

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Os produtores de café associados à Cooxupé, a maior cooperativa do setor situada na principal região produtora do Brasil, têm aproveitado os bons preços da commodity para investir na lavoura, mas a melhora nos tratos culturais terá impacto positivo apenas na colheita de 2012 (safra 2012/13).

Segundo Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé, com sede em Guaxupé, no sul de Minas Gerais, a principal florada para a colheita em 2011 já ocorreu e pouco do que o produtor fizer agora pode ter alguma influência na próxima safra, que aliás é a de baixa no ciclo bianual do arábica.

"No ano que vem, (o investimento atual) não vai se refletir em nada. O café vai tratar bem este ano para colher em 2012. 2011 já está na árvore, pode fazer o que quiser, a fruta já está começando a crescer", afirmou Costa, acrescentando que a recente florada foi concentrada, o que indica uma safra de boa qualidade.

Ele observou, entretanto, que a produção em 2012 (a do ciclo de alta) poderá ser ainda maior com os melhores cuidados, especialmente na aplicação de fertilizantes.

Atualmente, o cafeicultor compra uma tonelada de adubo (formulação 25-00-25) com 2,5 sacas de café, contra 4 sacas necessárias no momento de maior dificuldade, há cerca de dois anos, disse Costa.

A saca de 60 kg de café comercializada pela Cooxupé em outubro atingiu média de 175,63 dólares, ante 141,16 dólares no mesmo mês de 2009, após o setor amargar um prolongado período de cotações defasadas. "Com essa recuperação dos preços, eles vão melhorar os tratos, não resta dúvida. A moeda do produtor é o saco de café...", afirmou Costa.

Mas até a cafeicultura do Brasil -o maior produtor e exportador global- voltar a ter uma grande safra, haverá um período de aperto ainda maior nos estoques que já se reflete nos preços, ressaltou Costa, apontando para o 2011/12.

"Vamos entrar em uma safra baixa, então você imagina o que vai acontecer. Vai ter problema de abastecimento no ano que vem, não resta dúvida... Acho que o mercado já está antecipando, está vendo que vai ter problema no ano que vem."

"Este ano a exportação e o consumo interno vão quase que consumir a safra brasileira, vamos continuar passando maio e junho com estoques baixos, o que produziu (este ano) não vai recompor os estoques."

Diante dessa situação, ele avalia que o governo provavelmente venderá ao mercado no ano que vem cerca de 2 milhões de sacas adquiridas por meio do programa de opções realizado no ano passado. Mas ele minimizou o efeito de eventual operação para um mercado apertado - o Brasil exporta mais de 30 milhões de sacas por ano.

As informações são do portal O Globo, resumidas e adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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NESTOR REIS FILHO

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS

EM 20/09/2011

O produtor de café tem que exigir das cooperativas de café que divulgue fluxo de caixa trimestralmente, e através de auditores independentes avaliar esse fluxo de caixa trimestral.

Havendo lucro, distribua esse lucro e havendo prejuízo distribua esse prejuízo.

JUSCELINO FERRAZ DE ARAUJO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/12/2010

Pobre produtor, a safra 2011, devido bianuidade será baixa, compromissos já assumidos irá consumir toda a produção e dívidas serão quitadas e prorrogadas, capacidade financeira prejudicada, é hora de líderes defender os cafeicultores e trabalhar para que 2012,2013, produtor possa ter um pouco de alívio e produzir com satisafação e tranquilidade. É muito difícil produzir com qualidade com pressão durante o ano inteiro.
ARTUR QUEIROZ DE SOUSA

CAMBUQUIRA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 28/11/2010

Muito boa a linha de pensamento do presidente da Cooxupé. Reflete com sabedoria a situação, da grande maioria dos produtores. Quiça essa boa safra não será em 2013, pelas razões que descreve, aliada a dificuldade de tomar crédito que se encontra o produtor até o momento, pois as dividas prorrogadas, limitam sua capacidade financeira de tomar financiamento de custeio, aliado a grande necessidade que terá de decotar, esqueletar e as vezes até recepar suas lavouras, que com a crise da cafeicultura, veio perdendo saia, sofreu baixa aplicação de corretivos de solos,fertilizantes, e uso de baixa tecnologia em defensivos.

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