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Conilon: luta pela qualidade e valorização no mercado

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/07/2010

2 MIN DE LEITURA

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Diante das discussões sobre a qualidade do café conilon no Brasil, a busca pela melhoria e inserção no mercado com maior valor agregado, percebe-se que ainda há opiniões divergentes sobre o assunto. Há um grande desafio pela frente e muitos da cadeia estão dispostos a enfrentá-lo.

Artigos sobre o assunto foram publicados no CaféPoint na última semana e geraram ricas discussões e trocas de experiências.

Para falar sobre o assunto, é importante deixar claro que o conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, cultivada no Brasil. Hoje o posto de maior produtor de café dessa espécie é o Vietnã, seguido pelo Brasil. O Brasil cultiva também, e em maior quantidade, cafés da espécie Coffea arabica.

As plantas arabica e canephora se distinguem em produtividade, fisiologia, aspectos sensoriais, químicos, como teor de cafeína, óleos e açúcares. Ou seja, cada variedade tem sua característica, suas necessidades, seu espaço, seu mercado. Há espaço para todos, respeitadas as peculiaridades e o gosto de cada um, que pode ser conquistado.

Os cuidados na produção, colheita e pós colheita de conilon devem receber a mesma atenção que o arabica. Porém, por já ter uma imagem de café inferior, muitos produtores deixam a desejar na dedicação aos processos produtivos, o que precisa ser melhorado.

Há regiões como Karnatka, na Índia, em que o café robusta é apreciado e valorizado pelos consumidores. No Brasil alguns produtores já estão dando maior atenção as técnicas de preparo e secagem, para obtenção de cafés de melhor qualidade.

Devido a percepção de uma oportunidade no mercado de cafés finos, os municípios de Jaguaré e Vila Valério, norte do Espírito Santo aderiram ao projeto Conilon Especial. O projeto visa a melhoria de qualidade dos cafés da espécie C. canephora, mais precisamente da variedade Conilon.

O projeto está baseado em 4 pilares: Inteligência competitiva, que visa disponibilizar informações aos produtores do município; gestão da marca, para reposicionar o café conilon no mercado; gestão produtiva, levando tecnologia aos produtores; e gestão empresarial, visando a melhoria da gestão nas fazendas.

Pode-se dizer que os passos a serem seguidos são os mesmos seguidos no passado pelos produtores, cooperativas e associações de café arábica, ou mesmo vinhos e cervejas. É necessário união, investimentos em tecnologia, maiores cuidados nos processos produtivos, busca pela sustentabilidade, marketing, (re)educação, promoção e por fim a conquista dos consumidores.

Basta ser bom e agradar o gosto do consumidor para conseguir ter maior participação no mercado. O principal elemento avaliado hoje é a qualidade. A qualidade expressa o preço.

O desafio para conquista dos consumidores de café de qualidade é grande e como citado acima, alguns projetos já estão em andamento. O primordial é o trabalho conjunto na busca de um único objetivo.

Natália Fernandes, Equipe CaféPoint.

Leia mais opiniões sobre o assunto:

Ensei Neto: o conilon já conquistou seu espaço no café

Cleia Junqueira fala sobre conilon de qualidade

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ROBSON FRANÇA RODRIGUES

MUQUI - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 22/07/2010

Sou um pequeno produtor de conilon gostaria de dizer sobre esta materia sobre qualidade do conilon que não é so o produtor que tem que assumir á resonsabilidade de fazer um café de qualidade,na minha opinião eu acho que todos da cadeia produtiva devem está envolvidos,porque o que adianta o produtor fazer a parte dele com altos investimento em tecnologia e não ser recompesado no preço final do produto.Como exemplo também vou citar o que ocorreu recentemente que teve algum grupo de torrefadores pressionando o governo para libera á importação de café do Viatinã,sob alegação de que os preço do nosso conilon estava muito caro que eles não estava obtendo um resultado significativo.Todos nós sabemos que o café do Viatinã é de pessima qualidade como que os torrefadores irião fazer um café de qualidade,importando este café?Por isto que eu acho que têm que todos da cadeia produtiva devem está envolvidos,para não deixa acontecer.Eu nem sei que isto aconteceu porque não ouvi falar mais nada á respeito.

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