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Colômbia deve produzir 14,5 milhões de sacas de café em 2017

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/01/2017

2 MIN DE LEITURA

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A Colômbia projeta uma produção de café de 14,5 milhões de sacas de 60 quilos esse ano, a melhor em mais de duas décadas, enquanto se concentra em aumentar a produtividade, fomentando a fertilização, disse o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores, Roberto Vélez.

O país produziu em 2016 uma colheita de 14,2 milhões de sacas, a melhor dos últimos 23 anos, impulsionada pela renovação dos cafezais, ainda que tenha sido afetada por uma greve de caminhoneiros e uma seca causada pelo fenômeno climático, El Niño.

“Devemos estar em um número que não tem porque nos afastar do que colhemos em 2016. Os volumes de produção podem ser iguais ou um pouco superiores. Eu não descartaria chegar aos 14 milhões e meio de sacas ou um pouco mais”.

Ele prognosticou um bom ano para os produtores colombianos de café, com um preço internacional entre US$ 1,40 e US$ 1,70 por libra, devido a uma menor colheita do Brasil que poderia deixar o mercado com um pequeno déficit a nível mundial.

A Colômbia tem 930.000 hectares de café cultivados. Vélez disse que o principal objetivo será aumentar a produtividade a pelo menos 21 sacas por hectare, dos 18 atuais, incentivando os produtores a fertilizar seus cultivos, uma prática que abandonaram nos últimos anos para reduzir custos diante das baixas margens de lucros que tinham.

“No momento, estamos concentrados no tema da produtividade, nós não temos um programa de expansão de cultivos. O foco da federação está agora em tratar de aumentar a produtividade”, disse ele.

“Os cafeicultores colombianos precisam voltar a fertilizar. A fertilização na Colômbia é muito pobre com relação ao que aplica um produtor no Brasil e no Vietnã”.

Velez disse que se o país conseguir aumentar a produtividade para 21 sacas por hectare pode chegar a uma produção anual de entre 16 milhões e 17 milhões de sacas no futuro. A produtividade do Brasil é de 27 sacas por hectare e do Vietnã, de 35.

Ele disse que os planos da Federação também procuram aumentar a densidade de culturas 5.000 plantas por hectare para 5.500 ou 6.000.

Velez também citou possíveis consequências do acordo de paz assinado pelo governo do presidente Juan Manuel Santos com os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para acabar com um conflito armado de mais de 50 anos, que deixou 220.000 mortos e milhões de desalojados.

"Há outras áreas da Colômbia, que poderiam entrar no setor de café, que têm sido áreas violentas tradicionais; não se trata somente de silenciar as armas, você tem que dar a esses lugares, essas populações, meios de subsistência, meios econômicos para seguir avançando, tem que trazer a prosperidade", disse ele.

As informações são da Reuters / Tradução por Juliana Santin 

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