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Colheita de café em El Salvador inicia com 40.000 empregos a menos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 25/10/2013

3 MIN DE LEITURA

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Assim como se previa desde o final de 2012, o surgimento da ferrugem do café que atacou com força esse ano o parque cafeeiro de El Salvador impactará nos indicadores dessa atividade econômica.

Segundo as estimativas iniciais do Conselho Salvadorenho de Café (CSC), haverá 40.000 empregos temporários a menos para a safra de 2013/14, que foi inaugurada oficialmente pela instituição nessa semana, com relação às estatísticas da safra que acabou de terminar. Dessa forma, espera-se criar cerca de 75.000 empregos temporários nas diferentes fazendas do país, que iniciarão o processo de corte do fruto, indicou o diretor executivo do CSC, Hugo Hernández.

Ele disse que para essa safra também serão evidentes as consequências em matéria de produção e provavelmente na qualidade do café. Sobre esse assunto, ele disse que darão seguimento ao processo de corte para determinar os possíveis danos. “Temos um prognóstico inicial de 843,3 mil sacas de 60 quilos para a safra de 2013-14, o que significa uma redução de 36% com relação à safra anterior”.

Desse total, cerca de 88% serão de café exportável, que cumpre com determinados requisitos de qualidade. O normal, segundo os cafeicultores, é que a porcentagem de exportação seja de 90% da produção.

Ainda que o Conselho não tenha detalhado as perdas em matéria de divisas, se o preço por saca se mantiver, podendo alcançar até US$ 156 por saca hoje em dia, o valor seria superior a US$ 132 milhões.

O gerente geral da Associação de Beneficiadores e Exportadores de Café (Abecafé), Marcelino Samayoa, disse que os rendimentos por manzana (0,69 hectares) poderiam ser inferiores que nas colheitas anteriores. “O rendimento é menor, de 5 quintais (saca de 46 quilos) por manzana (66,66 sacas de 60 quilos por hectare) e antes podiam ser de sete, oito e 12 quintais por manzana”.

Esse comportamento foi corroborado por alguns produtores, como Raúl Zaldaña, que possui fazendas na cordilheira Apaneca-Ilamatepec. Depois de produzir até 383,3 sacas, esse ano prognostica que obterá somente 134 sacas. Agora, a maioria ainda se encontra na etapa de maturação e iniciará os cortes possivelmente em um mês.

Sua situação, afirmou ele, foi piorada pela ferrugem que ainda persiste em seus cafezais. “Eu acabei em 30 de setembro a última aplicação de fungicida pela ferrugem e estavam me reportando que está aqui, latente”.

Da mesma forma, o presidente da Associação Cafeeira, Sergio Ticas, afirmou que em suas fazendas, localizadas na cordilheira Alotepec-Metapán, começarão o corte até o final de dezembro. Em geral, a colheita na zona norte de Chalatenango poderia baixar em 40%. “No meu caso, como tenho uma parte nova, vou tirar um pouco mais de produção, mas se comparar com as fazendas que vem produzindo nos ultimos 10 anos, será mais baixa”.

Junto com o lançamento oficial da colheita de 13/14, as autoridades do CSC e a Polícia Rural da Polícia Nacional Civil (PNC) expuseram alguns detalhes sobre o dispositivo de segurança que será executado durante o corte. No total, as autoridades policiais encarregarão cerca de 3.000 agentes entre esse mês e fevereiro de 2014, com ênfase nos departamentos de Santa Ana, Sonsonate, Ahuachapán, Usulután, San Miguel e San Salvador, onde se concentra a maioria da produção. “Vamos estar envolvidas em 72 unidades a nível nacional entre as bases rurais, subdelegações e postos que estão nas zonas cafeeiras”, disse o vice-diretor da Polícia Rural, Pablo Escobar.

Entre os principais problemas de segurança que se apresentam nesse setor estão as falhas administrativas (como o fato de que os produtores preenchem mal suas notas de envio de café), o que deriva no confisco do produto, além de roubos ou furtos a fazendas e compra de café não autorizado pelo CSC. Escobar disse que somente na colheita passada foram realizadas 143 detenções por diversos delitos, enquanto que se confiscaram 27,6 mil sacas de café.

A reportagem é do https://elmundo.com.sv, adaptada pelo CafePoint

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