Representantes do Conselho Nacional do Café (CNC) se reuniram no último dia 29, na sede do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) em Brasília, para discutir as atividades prioritárias para este ano e, também, para realizar a sua Assembleia Geral Ordinária e a reunião do Conselho Diretor do CNC. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de parte do evento e, após saudar a presença dos representantes da cadeia produtiva do grão, disse que o cenário político-econômico atual exige cautela do setor.
Foto: Divulgação / OCB
“Todos os setores da economia estão vivendo certo grau de tensão. Cabe a nós, aproveitar o momento e encontrar oportunidades de desenvolvimento. Para isso, é necessário estreitarmos nossos canais de diálogo com a nova conformação do governo federal”, comentou o presidente Márcio Freitas.
CLIMA
Duas palestras também marcaram a reunião. A primeira, realizada na parte da manhã versou sobre o efeito climático nas principais regiões produtoras de café, ministrada pelo vice-presidente da Organização Meteorológica Mundial, Antonio Divino Moura, também presidente do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
AGREGAÇÃO DE VALOR
À tarde, os conselheiros acompanharam a explanação sobre o trabalho encomendado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) para a agregação de valor ao café, focada na sistematização de políticas públicas estratégicas de negócio para as indústrias do grão. Rita de Cássia Milagres, coordenadora geral de Agronegócios do MDIC, e André Sorio, da Sorio Assessoria Empresarial Rural, foram os expositores do assunto.
RANKING
Segundo o CNC, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café e ocupa a segunda posição no ranking do consumo global, atrás apenas dos EUA. Apesar da vitalidade da cafeicultura nacional, o setor está sujeito às oscilações de preço e foi diretamente impactado pela crise atual.