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CMN deve aprovar nesta quinta-feira novo preço mínimo para o café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/04/2013

2 MIN DE LEITURA

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) vota, esta semana, o preço mínimo de garantia para o café. A proposta defendida por cafeicultores é que o valor da saca de 60 Kg do arábica saia dos atuais R$ 261,69 para R$ 340, que equivale ao custo de produção, avaliado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Técnicos dos ministérios da Fazenda e da Agricultura se encontraram ontem para fechar o valor a ser encaminhado aos ministros que integram o CMN na reunião marcada para quinta-feira (25/04). O ministro da Agricultura Antônio Andrade, mineiro, já defendeu publicamente os R$ 340. Mas, segundo fontes ouvidas pelo jornal Brasil Econômico, o ministério da Fazenda tende a recomendar um valor inferior. A decisão sairá da votação dos membros do Conselho, composto pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e do Banco Central, Alexandre Tombini.

O preço do café arábica vem caindo desde o ano passado, provocado por fatores externos e internos. No mercado internacional, a demanda vem diminuindo, com países compradores optando pelo café robusta, mais barato. Já no mercado interno, há previsão da safra recorde que, segundo a Conab, pode ultrapassar os 50 milhões de sacas.

O preço da saca está hoje em torno de R$ 270, contra os R$ 450 que chegou a atingir no ano passado. "Estamos vivendo uma crise séria. O mercado (comprador) possui uma rede de proteção que vem impedindo a elevação do preço de referência", disse Carlos Paulino, membro do Conselho Nacional do Café (CNC) e presidente da Cooxupé. O valor do preço mínimo está congelado desde 2009 e, segundo Paulino, "existe uma oligarquia composta por 8 ou 10 compradores, que influencia na decisão do governo". "Há uma força oculta impedindo a solução para este problema, e prejudicando o pequeno produtor", disse.

Paulino lembra que os dados do CNC revelam o impacto da queda do preço sobre exportações. Enquanto as exportações totais de café no primeiro trimestre de 2013 totalizaram 7,2 milhões de sacas, com alta de 9,76% sobre o mesmo período de 2012, quando foram vendidas 6,6 milhões de sacas pelo Brasil ao exterior, o valor em dólares destas exportações caiu 18,83%, de US$ 1,727 bilhão para US$ 1,402 bilhão.

Além disso, as estimativas de baixos preços do arábica levarão a uma perda de R$ 8,13 bilhões no Valor Bruto da Produção (VBP), segundo dados do Ministério da Agricultura. O VBP do café, que indica a renda da propriedade rural a partir dos preços recebidos pelos produtores, deverá atingir R$ 17,1 bilhões em 2013, contra R$ 25,2 bilhões em 2012.

Caso esta previsão se confirme, o café será rebaixado da quarta para a quinta posição no ranking das culturas que geram mais renda no Brasil, sendo ultrapassado pela citricultura.

Preocupados com a decisão sobre os votos, sindicatos de produtores de todo se reuniram no sábado, em Guaxupé (MG), com a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD/TO), para pedir pressão sobre Brasília (confira aqui a respeito).

"Por enquanto, o que queremos é a ampliação do preço mínimo. É o ponto de partida para o setor se recuperar da crise. Após essa decisão ainda deveremos cobrar do governo políticas públicas para incrementar o café", afirmou Carlos Paulino.

O valor mínimo do produto está congelado desde 2009, segundo Paulino.

A matéria é do Brasil Econômico, Edla Lula, adaptada pelo CaféPoint.

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SAMUEL HENRIQUE FORNARI

SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)

EM 25/04/2013

Parece que foi adiada a reunião para segunda feira, mas também não deve mudar muita coisa.

Concordo Jonas, a passividade do Brasil faz eles pensarem assim: "O café arábica deve fazer "um pouso suave" em torno de US $ 1,25 por libra,disse analista do ABN Amro Bank.

E o Brasil assiste tranquilamente exportando prejuízo para uns e lucro para outros.
JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 25/04/2013

Eu acho que como sempre demoraram demais para tomar qualquer medida e cansamos de falar isso aqui neste espaço, quase 1 ano e só agora parece que nossos representantes dizem que estão começando a reivindicar, é brincadeira? Será que o mercado em ny está mesmo preocupado com as medidas que podem ser tomadas por aqui? Se estivessem, será que já não estariam antecipando uma possível alta? Não sei... Bolsas nos EUA em níveis bem interessantes, só isso já seria suficiente para uma melhora das cotações pois a cada dia se precificam melhores condições econômicas por la e o café nada.

Vamos ver o resultado disso tudo, mas já da para desconfiar que dias muito duros virão para a cafeicultura por tempo também doloroso, resultado de uma total falta de políticas públicas e de diversos interesses ligados ao negócio café.

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