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Cafeicultores investem mais em meio a preços altos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/12/2010

2 MIN DE LEITURA

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Produtores de café do Brasil elevaram os investimentos nas lavouras diante dos preços mais altos da commodity, substituindo velhos pés por novos, mais produtivos, e muitos também aumentaram a adubação, com o objetivo de melhorar a produtividade nas próximas safras.

Os preços na fazenda subiram entre 30 e 40 por cento até agora neste ano, devido aos baixos estoques, prováveis safras menores na Colômbia e Vietnã e certamente um ano de produção menor no Brasil em 2011, com o período de baixa no ciclo do arábica. "Os produtores estão um pouco mais otimistas com o preço e estão replantando algumas lavouras que tinham baixa produtividade", afirmou Marcelo Almeida, diretor para agronegócio da Cooparaiso, cuja produção em sua área de atuação representa quase de 10 por cento do total colhido no Brasil.

A Cooparaiso, no sul de Minas Gerais, estima que os cooperados vão aumentar a taxa de poda e renovação em cerca de 3 por cento este ano, contra 2 por cento do nível normal, com o objetivo de ampliar a produtividade. Outras fontes também dizem que haverá uma importante mas não dramática manutenção e renovação das plantações.

Produtores e exportadores concordam que o Brasil precisa colher uma média de 50 milhões de sacas por ano para acompanhar o crescimento da demanda e manter a sua participação de mercado, e investimentos poderiam ajudar o país a obter tal meta. A média das últimas quatro colheitas, incluindo a de 2010, foi de 42,2 milhões de sacas de 60 kg, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As estimativas de exportadores são tradicionalmente 3 milhões de sacas superiores às da Conab.

A Associação Nacional para a Difusão de Adubos (Anda) também estima que o café foi um dos principais impulsionadores para o aumento das vendas de insumos entre janeiro e outubro, embora os dados por segmento não estejam disponíveis. Os investimentos em maquinário necessários para produzir o café de alta qualidade também estão aumentando. Mas enquanto os produtores podem ter recuperado o entusiasmo para investir, uma escassez nas mudas de pés de café é um desafio.

Apesar dos preços melhores, alguns produtores podem ainda não ter recursos para investir muito mais porque o salto dos preços do café ocorreu depois de parte dos cafeicultores, particularmente associados de cooperativas, já terem vendido sua produção a preços mais baixos. "Este aumento dos preços não chegou ao bolso dos produtores", disse Lucio Dias, trader sênior da Cooxupé.

A Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, disse que seus cooperados ganharam em média 289,47 reais por saca, cerca de 14 por cento mais que os 253,78 reais do ano anterior, com vendas antecipadas. Os preços aos produtores para o café de qualidade para exportação têm ficado entre 300 e 400 reais por saca há meses.

Os produtores de café também têm outras demandas no bolso antes de considerar quando e quanto investir. Financiadores de produtores altamente endividados esperam que estes usem os recursos para quitar seus débitos que foram renegociados quando os preços da commodity caíram nos últimos anos. "Se os produtores fizerem isso, eles terão maior capacidade para conseguir crédito no futuro", disse Álvaro Schwerz Tosetto, diretor de agronegócio do Banco do Brasil, o principal financiador agrícola no País.

A reportagem é do jornal O Estado de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe CaféPoint.

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JUARY MOREIA

INCONFIDENTES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/12/2010

Duvidas: Na minha região predomina a cafeicultura de montanha, em pequenas propriedades, que conseguem boas produtividades, com café de alta qualidade, utilizando até então um sitema de produção bem voltado na sustentabilidade, sendo que grande parte das propriedades só utilizam 3 adubações quimicas por ano e zero de pulverizações, uma vez que aqui não temos problemas com ferrugem ou outras. Mas esse ano com a melhora nos preços, virou uma febre a aplicação de fungicidas e inseticidas via solo. O problema é que esses produtos estão sendo aplicados em lavouras que estão na cabeçeira de nascentes, em lavouras que são utilizadas para a produção de alimentos nas entrelinhas, em lavouras com declividade mt acentuada, etc...
Será que esses produtos não contaminam as águas e até mesmo os alimentos produzidos ali? Será que esses produtos podem ser utilizados na cafeicultura de montanha?
MARIO DORNELLES DE ALVARENGA

PERDÕES - MINAS GERAIS

EM 08/12/2010

A equipe do CaféPoint foi muito feliz nesta resenha.Parabens.

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