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Biorreguladores diminuem estresse hormonal do cafeeiro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/06/2010

1 MIN DE LEITURA

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Cada vez mais a agricultura busca aumentar a produtividade das plantas. E, para isso, precisamos torná-las mais eficientes em explorar os recursos que estão sendo disponibilizados, como os fertilizantes, a água e a luz, para que consigamos ter ganhos significativos, sem aumentar os custos de produção. Desta forma, torna-se estratégico o emprego de novas tecnologias, e neste contexto o uso de biorreguladores é uma prática que visa tornar as plantas mais eficientes, adaptadas a explorar melhor o ambiente e com maior capacidade de expressão do potencial genético.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo e, é bem conhecido que o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do café são muito dependentes das condições climáticas, principalmente se falarmos do pegamento das floradas, pois interferem no equilíbrio hormonal, responsável pelos processos de fixação das flores e frutos e desenvolvimento dos grãos.

Os biorreguladores possuem efeitos similares aos dos hormônios vegetais conhecidos e podem ser aplicados diretamente nas plantas, minimizando os efeitos do estresse e contribuindo para o desenvolvimento da espécie, pois restabelece o equilíbrio hormonal. O uso de biorreguladores na cultura do café pode proporcionar incrementos de até 12% no pegamento dos frutos, aumentando do número de frutos e ganhos de até 30% na produtividade.

Esses ganhos devem-se à redução do estresse no momento da frutificação, ao efeito dos hormônios na divisão e alongamento celular, aumentando a força do dreno destes frutos, aumentando a transferência dos açúcares, permitindo não só o maior pegamento, mas incrementos no tamanho dos grãos, com ganhos de até 26% na quantidade de grãos peneira 18. Além disso, o uso de biorreguladores favorece o desenvolvimento vegetativo das plantas, aumentando os pontos de frutificação, e maior enfolhamento (maior produção de açúcares).

O uso de biorreguladores é uma prática que permite a planta explorar o ambiente e os recursos que estão sendo disponibilizados de forma eficiente, mantendo o equilíbrio hormonal ao longo do ciclo da cultura.

As informações são da ABN NEWS, resumidas e adaptadas pela Equipe CaféPoint.

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FERNANDO TANNNURI

ARARAQUARA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 20/08/2016

Quando escrever sobre assunto coloque os dados de pesquisa. Nao fique na teoria do eu acho.
CLAUDINEY SOUZA BORGES

PATOS DE MINAS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/06/2010

Eu gostaria que o autor desta nota publicada acima fizesse suas considerações , vemos diversas empresas trabalhando com produtos hormonais sem no entanto provarem estes aumentos de produtividades no campo . Se esta tecnologia fosse fácil e simples , nos já estaríamos recomendando e as empresas liderando a comercialização de tais ao invés de vender genéricos com baixo ou nenhum valor agregado ..
CRISTIANO DE ANDRADE GOMES

ALTEROSA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 22/06/2010

é, caro Professor Dr. Rena,

acho que o assunto merece realmente muita prudência e estudos, principalmente no que diz respeito aos seus reais benefícios e sua viabilidade econômica de aplicação, já que passamos por um momento de muita cautela na atividade.

Mas, com certeza temos que ser sempre receptivos às novas tecnologias.

Abraços.

Cristiano de Andrade Gomes
ALEMAR BRAGA RENA

VIÇOSA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 22/06/2010

Senhores,

Vamos devagar com o andor que o santo é de barro e a estrada esburacada. Apresentar "novas tecnologias", ou coisas do tipo "quebra de paradigma", sem o devido respaldo científico, parece-me uma temeridade, principalmente quando os tempos são bicudos para o produtor. Sinto que o autor desta nota tem noções do riscado fisiológico, mas esqueceu-se de traduzir o que são "biorreguladores" e de apresentar os trabalhos científicos idôneos onde a matéria foi discutida, com as devidas metodologias e análises estatísticas. "Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém", diz o velho adágio, mas pode elevar o nível de colesterol; e as tais "novas tecnologias" podem acelerar a quebra do andor!

Saudações
Rena

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