ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Balanço CNC: Setor cafeeiro teve agenda consensual e positiva

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/02/2012

5 MIN DE LEITURA

1
0
A semana passada começou com uma reunião do conselho diretor do CNC, na segunda-feira, dia 13, com representantes da FAEMG e da Comissão Nacional do Café da CNA para definir a alíquota do crédito presumido do ICMS no Estado de Minas Gerais. Chegamos a uma alíquota consensual e em audiência na Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais - SEAPA - com os Secretários Elmiro Nascimento e Pedro Meneguetti discutimos a adoção da proposta apresentada, ficando definido um novo encontro para acerto final.

Na terça-feira, 14, iniciamos os trabalhos políticos com a participação dos representantes do setor privado do agronegócio café, apoiados pela Frente Parlamentar Mista de Apoio a Cafeicultura Nacional para que fosse aprovada a Medida Provisória nº 545 na Câmara Federal. O fruto desses esforços foi colhido no final do dia, quando se noticiou que o Plenário da Casa aprovou a medida, a qual foi, portanto, encaminhada para aprovação no Senado.

O CNC comemora e agradece a todos os Senhores Deputados pela aprovação da medida na Câmara e articula para que o mesmo ocorra no Senado Federal, uma vez que o texto da MP 545 corrige o distorcido regime tributário anterior, no qual empresas estranhas ingressaram no mercado com o objetivo único de comprar café para revendê-lo e se apropriar dos créditos.

O reflexo dessa união entre os elos da cadeia café ficou evidenciado com a assinatura de uma carta conjunta, na qual a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o CNC e a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cafeicultura tornaram público o seu posicionamento em relação a questionamentos de que a aprovação da MP 545 elevaria os preços do café ao consumidor final.

"Os preços do café torrado e moído para os consumidores não sofrerão aumento em decorrência da Medida Provisória (...).A prova de que a aprovação da MP 545 não influenciará os preços do café no varejo está no fato desta medida estar em vigor desde 1º de janeiro e nenhuma indústria ter corrigido seus preços em função da nova tributação", destacaram.

A retomada da agenda de reuniões do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), após quase três anos, coroou de êxito a semana, pois a reunião realizada na quarta-feira, 15, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi a concretização de uma agenda positiva, oportunidade em que agradecemos ao Senhor Ministro Mendes Ribeiro, Secretário Executivo José Carlos Vaz, Secretário José Gerardo Fontelles, Diretor Edilson Alcântara e sua equipe, destacando a participação dos demais membros de Governo que compõem o CDPC, pelo reinicio dos trabalhos do Conselho.

A defesa de interesses comuns voltou a ser evidenciada, por fim, no ambiente da reunião do CDPC, quando os temas consensuais foram aprovados e também foram agendados encontros futuros para a definição de matérias ali apresentadas, mas não acordadas entre as partes de maneira prévia. Assim, consolidou-se um calendário de reuniões do Conselho e dos comitês que o compõem, de forma que sejam levadas a quorum apenas as questões previamente debatidas e já com o posicionamento de todo o setor definido.

Análise de Mercado

"Transferência de estoques dos países produtores para os consumidores tem gerado queda nos preços, momento requer cautela"

Nesta semana, a queda verificada até quinta-feira, dia 16, acumula perdas de 1.600 pontos. Operadores de mercado destacam grande venda de fundos e especuladores que detinham posições compradas.

Possivelmente a causa dessas quedas ocorridas nas bolsas de café de Nova York (ICE US) e São Paulo (BM&FBovespa), nos últimos meses, deve-se à expressiva transferência de estoques dos países produtores para os países importadores. De acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC), o total exportado pelos países produtores alcançou o volume recorde de 103,7 milhões de sacas em 2011, com um aumento de 7% sobre o ano anterior. Os bons preços praticados pelo mercado, no ano passado, estimularam fluxos significativos de embarque, os quais levaram a uma redução dos estoques de muitos países exportad ores, ao passo que aumentavam nos países importadores. Estima-se que nos principais países compradores havia 22,3 milhões de sacas em estoque, no final de setembro de 2011.

Por outro lado, no plano interno, teremos baixíssimos estoques de passagem da safra 2011/12 para a próxima, o que pode trazer suporte aos preços. Pelas estimativas do mercado, ao final de dezembro de 2011, os estoques de café no Brasil giravam ao redor de 16 milhões de sacas. Considerando que as indústrias brasileiras deverão consumir mais 7 milhões de sacas para atender a demanda interna de janeiro até maio, teríamos um volume máximo de 9 milhões de sacas que poderiam ser exportadas nos primeiros cinco meses do ano, o que daria uma média de 1,8 milhão de sacas ao mês, bem abaixo das médias mensais verificadas nos &u acute;ltimos anos. Para se ter idéia do possível impacto desta retração nos embarques, basta lembrar que, somente nos três últimos meses de 2011, o Brasil exportou mais de 9 milhões de sacas.

O momento, portanto, é de cautela. Acreditamos que os produtores terão condições melhores de comercialização entre os meses de março a maio deste ano. Também para produtores que pretendem fazer vendas futuras ou vender CPR`s, acreditamos que terão melhores oportunidades nesses últimos meses que antecedem a entrada da nova safra.

Para o restante do ano, deveremos assistir novamente a grandes volatilidades, o que não chega a ser uma novidade para os produtores. Apesar da safra de ciclo alto, a demanda segue firme e os estoques mundiais devem permanecer em níveis ainda ligeiramente abaixo das médias históricas. O fluxo de venda da safra brasileira será decisivo para o comportamento dos preços no mercado. Se escoados de forma ordenada, os estoques em poder dos países importadores poderão diminuir, favorecendo a manutenção de bons preços no mercado.

É bom destacar que na reunião do CDPC desta semana criou-se um grupo de trabalho para apresentação do Plano de Safra que deverá ser aprovado na reunião do Conselho no próximo mês de Março, quando esperamos contar com recursos substantivos para propiciar o ordenamento da Safra no Mercado.

Concluindo é bom destacar a estimativa de Produção e Consumo publicada pela Organização Internacional do Café (OIC) na qual estima a produção mundial de Café em 130,9 milhões de sacas e o consumo em 139,1 milhões de sacas, portanto o consumo será superior a produção, o que reforça a nossa posição em relação à disponibilidade de Café a ser comercializado.

O Conselho Nacional do Café reitera a informação que já estão disponíveis para os produtores, recursos do Funcafé para a colheita, e que a partir do início da safra mais recursos serão alocados.

A reportagem é do CNC, assinada pelo Presidente Executivo Silas Brasileiro.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe CaféPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

REINALDO FORESTI JUNIOR

CAMPANHA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 27/02/2012

O CNC com a volta desta agenda positiva na defesa constante e qualitativa dos interesses da cafeicultura nacional mostra seu grande valor também em especial para a nossa classe produtora e para os consumidores. Parabéns e contínuo crescimento desta fundamental e importante agenda. Pergunto, se não seria possível a criação de um fundo estabilizador de preços com recursos originários da venda do café por cooperativas que arrecadasse em cada operação um percentual  determinado e fixo estabelecido em comum acordo com os cooperados e assegurados para operações de emergências e outras de interesse financeiro. Estamos no Ano Internacional das Cooperativas e vamos fazer acontecer o melhor para os cooperados presentes.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do CaféPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

CaféPoint Logo MilkPoint Ventures