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JORGE HUMBERTO TOLDOJUSSARA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/08/2008
Concordo plenamente com o Sr. Luiz Antonio. Novamente vem o governo pousar de bonzinho na história, esquecendo o que foi contratado!
1- Se tivesse sido respeitado o que foi contratado nada disso teria acontecido; fizeram planos mirabolantes que quebraram até bancos. Os bancos eles salvaram, pois atingiria em cheio a população, enquanto os agricultores foram chamados de caloteiros. 2- Não adianta querer impor uma regra única para todos, cada caso é um caso. Até porque quando eu adquiri um financiamento junto ao BB, eu tinha uma situação, diante das patacuadas subsequentes dos governos, eles me quebraram, hoje não tenho mais aquela condição de gerar renda como tinha e ainda querem mudar a regra do jogo? Com taxa selic? O deputado que aceitar isso para mim será um traidor da classe. Quer resolver a crise? E sendo o governo o principal causador disso, então deve estudar a capacidade de pagamento de cada mutuário, como bem falou nosso colega Sr. Luiz Antonio. Nós nunca negamos a dívida, foram inúmeras as propostas de pagamento que fiz ao BB, até em Brasília já fui buscar ajuda para pagar a dívida, mas tudo o que houvi é que o BB do Brasil não pode fazer nada pois a situação agora era com a União e ela é impossibilitada de negociar ou conceder descontos. Ora, contratei a dívida com o BB numa determinada situação, eles mudaram as regras, os juros, etc, me quebraram. Agora jogaram a dívida para a União e dizem que não tem nada mais comigo, mas também não me financiaram mais. Dá para entender? Eu não contratei dívida com a União! E pior, depois descobri que minha dívida não está na União, está no BB! O mais engraçado disso tudo é que a União fez o PROER dos bancos (compromissos da União), fez descontos e até perdoou dívidas de empresas junto ao INSS, lembram? E por quê não podem negociar com os produtores? Agora vem uma regra única para milhares de casos diferentes, e querem que funcione! Isso tá me cheirando voto ou financiamento de campanha; infelizmente tenho que pensar nisso, enquanto o real objetivo fica de fora. |
LUIZ ANTONIOSACRAMENTO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/05/2008
Na questão das dívidas agricolas, precisa-se tomar um certo cuidado, pois para cada contrato foi elaborado um projeto, o qual, seguido a risca, era sustentável; pois bem: visto que não foi possível o pagamento por vários motivos que se elenca em cada um, não adianta o governo baixar uma medida provisória para resolver o problema sem saber se os agricultores tem hoje condições de assumir esta responsabilidade; não adianta o governo dizer que o produtor tem que pagar "X" sem saber a realidade dele hoje, se a sua atividade hoje é capaz de sustentar as despesas de produção, investimentos e ainda pagar parcelas desta renegociação. Na minha opinião, é preciso avaliar a capacidade de pagamento de cada produtor, ver o potencial de cada propriedade e ai sim dar-lhe uma assistencia técnica de qualidade, incentivos e subsidios para a produção, estabelecer uma politica agricola segura, principalmente com reserva de mercados interno e externo. Com tudo isso estruturado, vamos falar das dívidas.
Sou assentado do extinto banco da terra e sei claramente que a capacidade de pagamento de cada projeto, nesse caso, tem que ser levada em consideração. Um abraço a todos. Luiz Antonio |
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