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CESAR JOSÉ FANTONLINHARES - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 14/10/2009
Prezado Luiz Roberto,
Os comentários que faço tem por base um levantamento de que participei nos idos dos anos 80 aqui no Espírito Santo, por ocasião da primeira proibição do endosulfan. O percentual de produtores que utilizava o produto era mínimo. De lá para cá aumentou o número de produtores que utilizam a ferramenta, e a qualidade do café melhorou, mas devido ao conjunto de outras medidas e práticas. E a melhoria na qualidade não foi proporcional ao aumento no uso de inseticidas. O que eu pretendi dizer - e parece que não fui compreendido - é que hoje se preconiza a utilização desses produtos (no caso específico, os inseticidas) mas não se afere se houve ou não ganho com tal prática. Várias práticas que se adotam ou se modificam no processo produtivo resultam em aumento de produção. Não é o caso de medidas de controle de pragas e doenças. O máximo que se consegue com sua aplicação é evitar perdas. Por isso é um pouco mais díficil de verificar se houve ou não ganho econômico com sua adoção. Eu não estou propondo que não se utilize o inseticida. Estou sugerindo que se mensure o ganho propiciado com seu uso. E a broca - posso garantir pois fiz exaustivos levantamentos de campo para o meu trabalho de tese de doutorado em entomologia - não provoca apodrecimento de frutos. Conforme tese de mestrado feita na UFLA também nos anos 80, a maior parte das perdas provocadas pela broca se devem à quebra das sementes no beneficiamento pelo dano que as mesmas provocam nas sementes. Sementes pouco danificadas pela broca passam pelo processo de beneficiamento e são contadas para computar o número de defeitos. Maiores detalhes ou esclarecimentos adicionais, sugiro que entre em contato direto comigo pelo meu e-mail. Atenciosamente, |
LUIZ ROBERTO SALDANHA RODRIGUESJACAREZINHO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 21/09/2009
Prezado Dr. César,
Concordo com suas colocações. No entanto, quando faço minhas colocações, já estou posicionando a utilização do endossulfan como ferramenta auxiliar no manejo da broca-do-cafeeiro dentro de um programa de MIP, sendo o produto em questão apenas aplicado quando o nível de controle para o inseto chave é atingido, de acordo com os princípios de monitoramento propostos pelo IAPAR. No entanto, se dentro do programa do MIP perdemos a possibilidade de uso da ferramenta em questão, o uso das demais medidas levantadas pelo Sr. e já empregadas em larga escala pela produção cafeeira nacional podem amenizar, mas não resolver o problema. Que tipo de produção sustentável evita a aplicação de um inseticida, mas permite o apodrecimento dos grãos de café no pé pondo em risco a saúde do consumidor? Atirar primeiro e perguntar depois é fácil, difícil é ter o bom-senso necessário em se defender sem pegar em armas. Atenciosamente, Luiz Roberto S. Rodrigues Diretor ACENPP |
CESAR JOSÉ FANTONLINHARES - ESPÍRITO SANTO - PESQUISA/ENSINO EM 11/09/2009
De fato, pelas características de ação de profundidade específicas do produto, não há outro inseticida tão eficiente quanto o endosulfan para o controle da broca do café no momento. No entanto, é sempre oportuno que fatos como esse - no caso, a proibição do endosulfan - surjam como (supostas) ameaças à atividade, para sejam discutidas novas formas de aperfeiçoamento da mesma.
Agora, antes dessa celeuma toda, seria mais coerente mostrar qual o percentual de produtores que usam endosulfan, qual a diferença no percentual de grãos brocados entre os que usam e os que não usam, e qual seria, de fato, o real impacto da não utilização desse produto. Duas ou três cooperativas bem organizadas podem apresentar esse resultado já na próxima safra, quem sabe com uma tese de mestrado em entomologia ou sócio-economia da UFLA ou da UFV. Garanto que vão se surpreender com os resultados. Adicionalmente, e levando-se em consideração os princípios do manejo integrado de pragas de que o controle será mais eficiente com a conciliação de diversos métodos, e não a aplicação de apenas um (no caso, os inseticidas), seria o caso de associar a questão de métodos culturais (colheita bem feita e realização de repasse) e aplicar na prática o tão decantado e tão aceito discurso da "sustentabilidade" na cafeicultura. Ou não? |
DARIO FRANCISCO FRANQUEIRA CARNEIROCARMO DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ EM 09/09/2009
Dr. Luiz Roberto, muito pertinente sua preocupação com o combate dessa praga de importância na diminuição da produtividade e qualidade de nossos frutos.
Ao que parece, essa atitude por parte de setores governamentais só reforça a ideia de que estão agindo no sentido de destruir essa cadeia produtiva, minando sua qualidade, e consequentemente, ajudar os hemanos cocaleiros no mercado externo de café, pois estamos sentindo na pele que esse governo quer é mesmo acabar com o cafeicultor, ora quebrando-os, ora minando sua resistencia. |
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