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ABIC: consumo brasileiro de café subiu 4,74% em 2007

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 08/01/2008

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Levantamento realizado pela Área de Pesquisa da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café mostra que no período de novembro/2006 a outubro/2007 o consumo interno chegou a 17,1 milhões de sacas, um crescimento de 4,74% em relação ao período anterior (nov/05 a out/06), que havia sido de 16,3 milhões de sacas. Esse resultado representou 50,8% da safra colhida em 2007, que foi de 33,7 milhões de sacas.

"Independentemente do volume de produção, os cafeicultores têm vendas asseguradas, tanto para as torrefadoras quanto para o comércio exportador", diz Guivan Bueno, presidente da ABIC. Para 2008, por exemplo, somando-se o consumo interno com as exportações, em torno de 28 milhões de sacas, tem-se uma demanda total de 46 milhões de sacas. "Não teremos excedentes de grãos", segundo o presidente da ABIC. "Além disso, os estoques físicos brasileiros estão muito baixos e devem chegar em março nos menores níveis das últimas décadas".

"O Brasil é um dos países onde o consumo interno mais cresce. Desde 2003 o mercado evoluiu 24,2%, indo de 13,7 milhões de sacas para os atuais 17,1 milhões. Além disso, também representa 14% da demanda mundial", diz Guivan Bueno.

O mercado interno representa um consumo per capita de 5,53 kg de café em grãos cru ou 4,42 kg de café torrado, quase 74 litros para cada brasileiro, por ano. "Houve uma evolução de 3,5% em relação ao período anterior, o que confirma a constatação da pesquisa feita pelo instituto TNS InterScience, que os brasileiros estão consumindo mais xícaras de café por dia", diz Guivan Bueno. Esse resultado coloca o consumo por habitante/ano do Brasil em níveis semelhantes ao consumo de países como a Alemanha (5,86 kg/hab./ano), a França (5,07 kg/hab./ano) e a Itália (5,63 kg/hab./ano).

Para 2008, a ABIC tem a expectativa de que o consumo interno evolua para 18,1 milhões de sacas, com vendas alcançando R$ 6,8 bilhões. Em 2007, as vendas alcançaram R$ 6,4 bilhões, contra R$ 5,4 bilhões em 2006.

Entre os fatores que explicam o aumento do consumo de café no Brasil, estão a melhoria contínua da qualidade, a incorporação de tendências mundiais, o crescimento do consumo fora do lar e do segmento de cafeterias e casas de café, a melhor percepção do café quanto aos aspectos de benefício à saúde, e a melhora das condições econômicas no Brasil, com aumento do consumo e do poder de compra da população, expansão da massa salarial, empregabilidade e crescimento do contingente de consumidores que migraram das classes D e E para a classe C.

Para Guivan Bueno, apesar de a expectativa ser de um mercado justo e pouco ofertado, governo e todos os setores da cadeia do café devem aproveitar para estabelecer um plano de longo prazo, visando o desenvolvimento do agronegócio. "O momento não comporta mais uma gestão feita sempre através de medidas de caráter emergencial. Ao contrário: é chegada a hora de elaboramos, em conjunto, um amplo plano de desenvolvimento para o agronegócio café, que contemple as metas e as necessidades de todos os setores da cadeia produtiva, no horizonte dos próximos 10 anos, de forma que se assegure a sustentabilidade econômica de todos os agentes e consolide a liderança do Brasil no negócio mundial do café", diz o presidente da ABIC.

Entre os inúmeros desafios a serem superados a partir desse plano de desenvolvimento estão: o aumento da produtividade da cafeicultura para incrementar sua rentabilidade e competitividade, com a inserção competitiva da agricultura familiar e da grande maioria dos pequenos cafeicultores; o posicionamento estratégico do Brasil no mercado mundial de café; o investimento na inovação e na renovação do parque industrial; a conquista de novos mercados para produtos com maior valor, e a definição de instrumentos que assegurem a expansão da exportação e do consumo interno, com vantagens equivalentes para todos os setores da cadeia produtiva.

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