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2008: economia dos EUA pode afetar alta de alimentos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 20/12/2007

1 MIN DE LEITURA

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O desaquecimento da economia norte-americana pode desacelerar a alta de preço dos alimentos. Para o economista Fábio Silveira, da RC consultores, pode haver alta "discreta" nos preços dos grãos que, eventualmente, pode se converter em estabilização, ou até em retrocesso.

O fundamento está no tamanho da crise nos Estados Unidos, cujos efeitos sobre a economia mundial ainda não são conhecidos. "Há uma forte probabilidade de declínio dos preços agrícolas a partir do segundo semestre. Temos pela frente o enfraquecimento dos Estados Unidos, que pode se converter em recessão leve ou mais profunda", explicou Silveira.

Ontem a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação Animal (FAO) divulgou um documento para alertar sobre a crise alimentar em 37 países. A crise pode ser explicada, em parte, pelo aumento dos preços entre 2005 e 2006, que chegou a 9%, e se agravou em 2007, com aumentos mais acentuados. Outros motivos seriam os conflitos e desastres naturais. Entre os países da América Latina e Caribe, os mais afetados pela alta no preço dos alimentos seriam Equador, Honduras, Haiti e Nicarágua.

A soja teve preços elevados em 67% neste ano, muito acima do aumento de 2006 (13,65%). O trigo também sofreu alta em suas cotações internacionais de 86%, quase o dobro da ocorrida em 2006 (45%). A demanda mundial de cereais subiu cerca de 8% entre 2000 e 2006, principalmente em função do crescimento dos países em desenvolvimento, como Índia e China, e esse aumento não foi compensado por acréscimo da oferta. Há uma redução nos estoques de alimentos e a produção caiu 2,4% entre 2005 e 2006, principalmente por causa da diminuição da área plantada e fatores climáticos.

No documento "Perspectivas de Colheitas e da Situação Alimentar" (Crop Prospects and Food Situation), a entidade estima que o custo total dos alimentos importados em 2007 pelos países de baixa renda seria 25% superior a 2006, atingindo mais de US$ 107 bilhões.

"Precisamos de medidas para evitar que, no curto e médio prazos, a segurança alimentar das pessoas seja ameaçada", afirmou o representante regional da FAO para América Latina e Caribe, José Graziano da Silva.

Segundo reportagem de Fabiana Batista, da Gazeta Mercantil, a FAO pede que medidas imediatas em apoio aos países pobres sejam tomadas, entre elas a de reestabelecimento do cultivo nesses países.

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