Os preços se movimentam em ligeira tendência de alta acima da linha de média móvel de 21 períodos. O suporte está em 129,90 - 123,70 (cents/lb), e as resistências em 134,90 e 141,25 (cents/lb), segundo Mauro L. dos Santos, agente de investimento da Investbras Mercados Futuros.
O volume operado nesta quarta-feira foi de 2.796 contratos futuros no pregão viva-voz e 11.242 contratos na ICE (Eletrônico), o volume de opções de venda e compra foi de 10.573 contratos. O número de contratos futuros em aberto em todos os vencimentos para esta sessão foi de 159.046 contratos com aumento de 1.557 lotes em relação a sessão anterior.
Gráfico 1. Contrato café, ICE Futures U.S.
Dólar compra fechou a R$ 1,762, queda de 0,15% comparado ao dia anterior e 1,85%, na semana.
No caso do dólar comercial, segundo notícia do InfoMoney, este descreveu um movimento bastante instável nesta quarta-feira (12), quando a alta vista pela abertura pareceu perder força no início da tarde, mas nova intervenção do Banco Central renovou o fôlego para que a moeda encerrasse valorizada em 1,14%, a R$ 1,776.
O pessimismo inicial respondia à decisão do Fed tomada no dia anterior, quando optou por reduzir a Fed Funds Rate em 0,25 ponto percentual, frustrando parte dos investidores, que apostava em uma redução de maior magnitude. O movimento perdeu força após o Federal Reserve anunciar uma manobra coordenada com o Banco Central Europeu e diversos bancos centrais para estimular o intercâmbio bancário e aliviar problemas com o aperto no crédito.
A recuperação da moeda se desenhou após o Banco Central brasileiro realizar nova intervenção no mercado. A autoridade monetária realizou compra de dólares à vista, via leilão, fixando a taxa de corte da moeda em R$ 1,7658, com ao menos seis propostas sendo aceitas. Outros dados fizeram parte da agenda como o IPC-Fipe e o IGP-M, que registraram aceleração da inflação para os primeiros dias de dezembro, além dos dados trimestrais do PIB (Produto Interno Bruto), com crescimento de 5,7% na passagem anual.
Gráfico 2. Cotação do dólar (R$)
Londres também operou em alta nesta quarta-feira. Os contratos fecharam em US$ 1.840/ton (R$ 194,48/sc), alta de 11 pontos (+0,60%). Mar/08 ficou em US$ 1.871/ton (R$ 197,76/sc), valorizado 12 pontos (+0,65%).
Gráfico 3. Contrato café, LIFFE
Na BM&F, a volatilidade nos preços para dez/07 ficou em 1,01%. A saca foi cotada em US$ 160,00 (R$ 281,86/sc), queda de US$ 1,50/sc (R$ 2,64/sc). Foram negociados apenas 6 contratos e 309 ficaram em aberto.
Mar/08 fechou a US$ 166,75 (R$ 293,75/sc), com volatilidade de 1,20%. Registrou alta de US$ 0,90/sc (R$ 1,59/sc). Foram negociados, para este vencimento, 1.068 contratos e 8.993 ficaram em aberto.
Gráfico 4. Contrato café, BM&F
O mercado físico apresentou algumas variações nos preços, nesta quarta-feira. Em Guaxupé/MG houve queda, enquanto em Franca/SP, alta. A saca do arábica tipo 6 bebida dura para melhor fechou a R$ 265,00 em ambas as praças e a variação foi de -R$ 3,00/sc e +R$ 5,00/sc, respectivamente. O indicador Esalq-arábica fechou a R$ 263,05/sc, valorizado R$ 2,57/sc.
O conilon fechou estável nas praças levantadas. O indicador Esalq-conilon fechou a R$ 207,47, valorizado R$ 0,35/sc.
Gráfico 5. Indicador Esalq-arábica x contrato BM&F
Acesse a tabela completa das cotações dos mercados futuro e físico aqui.
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Rodrigo Cascalles, equipe CaféPoint