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Robério Silva (OIC) comenta falta de sustentabilidade do setor

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 12/03/2013

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Ao término do seminário internacional do café, que ocorreu na última semana na capital britânica (confira mais a respeito), o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva, fez uma avaliação pouco otimista do mercado global da commodity depois de meses de forte recuo dos preços.

"A queda de preços já começa a afetar a sustentabilidade do setor, especialmente dos produtores de arábica", lamentou.

Após os debates dos últimos dias, Silva diz que o ambiente negativo reduz o fôlego financeiro dos produtores, o que deve ser visível na próxima safra.

"Produtores de arábica já estão sendo afetados e terão menos condições de fazer os novos tratos culturais", disse.

Silva considera não que não há "número mágico" para o preço da commodity.

"O que posso afirmar é que já vi situações com preços muito baixos e outras com preços muito altos. E hoje não estamos em um patamar satisfatório", argumenta.

Nos últimos meses, o preço internacional do café amargou queda de cerca de 30%. Diante desse quadro, o representante da OIC afirma que representantes do governo brasileiro indicaram que o país estuda medidas para ajudar os cafeicultores em dificuldade.

"O governo está estudando medidas para ajudar o produtor brasileiro. Isso está em curso", afirma.

Sobre as perspectivas do mercado, Silva diz que a OIC tem uma visão menos otimista da produção nos próximos anos.

"Não vemos o crescimento que muitos analistas esperam. O próprio preço mais baixo do café mostra que a produção não crescerá tanto, já que acaba inviabilizando o setor", conclui.

A matéria é da Agência Estado, adaptada pelo CaféPoint.

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JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/03/2013

Só uma grande geada para salvar a cafeicultura brasileira de arábica.



Quem for atingido, fatalmente será obrigado a deixar a atividade. Quem por sorte não for, poderá seguir, com preços melhores. Caso não ocorra um grande contra tempo, podemos sentar e chorar, pois, irá faltar tulhas e armazéns para guardar café. O mercado de arábica está em processo de derretimento e esse governo incompetente não move uma palha. Parece que só têm incompetentes envolvidos com a atividade. Essa passividade deixa qualquer um muito revoltado.. Se não for pelo amor, que seja pela dor...Sorte a todos!
JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/03/2013

Pode piorar colegas, porque a gente não se mexe!!!



Os futuros do café arábica café perderam metade de seu valor nos últimos dois anos e devem ampliar ainda mais essa queda, atingindo os menores patamares desde 2009. Esse recuo reflete a produção recorde global liderada pelo Brasil. A variedade de café favorita de redes como Starbucks e Dunkin 'Brands em seus cafés especiais vai cair para 125,70 centavos de dólares por libra até 30 de junho, de acordo com a estimativa média de 14 corretores e analistas consultados pela Bloomberg. Isso significa uma queda de 9,14% a partir de fechamento desta sexta-feira, 15, em 137,50 centavos de dólar, em Nova Iorque. O Brasil, maior produtor mundial e exportador, colheu um recorde de 54 milhões de sacas, segundo estimativas de mercado. A próxima colheita do país se inicia em maio e os estoques em armazéns monitorados pela ICE Futures, nos Estados Unidos, já são os maiores desde março de 2010. O excesso de oferta fez a JM Smucker e Kraft Foods diminuírem o preço do grão torrado e moído em 6% "Nós não víamos esses estoques de passagem em muitos anos", disse Christian Wolthers, presidente da Wolthers América, um importador em Fort Lauderdale, Flórida. "Os preços provavelmente serão ainda menores, em cerca de 120,00 centavos no maio. Os produtores estão retendo café. Em algum momento eles terão de começar a vender para abrir espaço para a nova safra", complementou.


JONAS TORRES

ALFENAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 15/03/2013

Senhores,



Não tem solução, quase todo mundo se calou. Representantes, cooperativas, sindicatos, políticos e principalmente produtores. Preparem-se, longos anos difíceis virão.

Falavam em 5 anos de bons preços. Teremos 7 de crise!!!
FELIPE DE MEDEIROS RIMKUS

GARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/03/2013

Sr.André, não deixo de concordar com a ideia de desenvolver o consumidor. Porém vejo como ação de estratégia, até porque se não preservarmos os nossos produtores de conilon, serão outros de outros paises que assumirão o mercado. Nesse momento devemos diminuir drasticamente os estoques de arabica, até porque é em momento de baixa que o consumidor tem a oportunidade de provar e se acostumar com coisas melhores, em momentos de alta grande parte do consumo é baseado no preço, quando tudo está a mesmo nivel, podem acostumar-se com o melhor, ai será dificil o retorno para algo de padrões inferiores. É por isso que tenho insistido na ideia que essa dificuldade é uma grande oportunidade de mudarmos nosso comportamento e o jeito que o grande publico tem enxergado nós e nosso produto. É o momento que temos para abalar  o mercado mundial de arabica e o de conilon também. O que não podemos fazer é sentar na pilha e esperar que compradores, torradores e consumidor mudem seus padrões; nosso caminho tem que ser traçado com base nas alterações de rumo e não nos portarmos como em outros momentos da história aguardando que somente os outros integrantes comportem-se de maneira diferente.
ANDRE MARCOLINI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE CAFÉ

EM 14/03/2013

Sr Felipe de Medeiros, todos os respeitos por suas palavras. Mas está na hora de nós, os produtores de Arábica, adotarmos ações movidas por nossas próprias forças. Estamos sendo derrotados por um avalanche de conilon sem ter sequer esboçado reação contrária.



Temos de avisar o consumidor de café dos grandes centros que o que eles bebem não é café, que o café de verdade, o que encantou o mundo e se espalhou pelo globo inteiro, é o Arábica e não aquela coisa amarga que as torrefações  lhe servem. Café bom é o nosso, o Arábica. Todos os que conhecem café sabem disso. Mas o consumidor normalmente não. Ele está sendo enganado a anos.



Temos de lutar com armas de mídia para elevar o consumo de Arábica no Brasil, pois nosso mercado é grande. Por isso se tivermos sucesso os preços responderão.
FELIPE DE MEDEIROS RIMKUS

GARÇA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/03/2013

Infelizmente, ficamos sentados aguardando algo que não virá (ajuda de governo e outros), assim como ficaram os citricultores e vejam agora a significativa redução de seu parque produtivo, vidas estão sendo derrubadas com os laranjais. Esse individualismo pragmatico com que o cafeicultor brasileiro se comporta, nos levará a caminhos ainda mais tortuosos. Não adianta ficarmos reclamando que o Vietnã não tem leis trabalhistas (não vão ter e pronto), que em varios paises a diaria do trabalhador está em menos de 8 dolares, entre outros fatores......Vamos utlizar as ferramentas que temos em mãos atualmente, só para exemplificar temos altos estoques, altas produções, temos cooperativas e produtores estruturados e temos um plano de ação que pode ser melhor utilizado (pepro)......Vamos pensar assim as cooperativas adquirem o café via pepro, o governo protege e as beneficia para que esse café seja colocado em grande volume no mercado rapidamente por um periodo de 2 a 3 anos, tempo necessário (com base em informações sempre repassadas a nós) para provocarmos um caos de sustentabilidade mecadologica a nossos concorrentes, nesse meio tempo, reduzimos através de reformas ou outras tecnologias nossa produção, sem reduzir nosso parque.Simultaneamente, temos que tirar as imurezas de nosso mercado interno......e assim nos portarmos como um unico grande ator no mercado. Pois a continuar da maneira que estamos veremos os cafezais de montanha minguarem, veremos os médios cairem primeiro,....até nosso parque cafeeiro ser reduzido. Estamos sem estratégias, vivemos de atendimentos emergenciais e isso realmente não pode mais acontecer.
ROSIMEIRI APARECIDA BUZZETI

JACAREZINHO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/03/2013

Meus caros do CNA, vocês estão acreditando em conto de fadas ou é conviniente  ou omissão, pra que este selo de "pureza de café ABIC" continue a prejudicar o consumidor e massacrar o produtor levando os a falência. Chega vamos torrar CAFÈ sem palha, preto, verde, ardido, que todos ganharão inclusive a industria com aumento de consumo.
WILLIAN TREVIZAN

ARAGUARI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/03/2013

Concordo com o meu chará...não tem lero-lero..coloca-se logo 400.00 de preço mínimo pelo menos e pronto!!!!!!!!!!exportadores já ganharam dinheiro demais na nossa cacunda.....
MARCELO PIMENTA

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 13/03/2013

E la vamos nós para mais uma década de crise, sem liderança, sem esperança. O ultimo a sair do setor apague a luz.
WILLIAN JOSÉ GOULART

MUZAMBINHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 12/03/2013

como silva diz as medidas estão em ¨curso¨, o problema é que aqui no sul de minas curso é conhecido como a diarreia que os bezerros tem quando mamam alem do normal.

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