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Governo adotará medidas para conter queda no preço do café

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/03/2013

3 MIN DE LEITURA

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O secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, retransmitiu nesta quinta-feira (28/02) mensagem do ministro Mendes Ribeiro Filho de que o governo adotará medidas emergenciais para conter a queda do preço do café e auxiliar o cafeicultor brasileiro no momento de baixa remuneração do seu produto. Vaz participou da reunião de ontem (28/02) do Conselho Deliberativo da Política do Café, vinculado ao Mapa, ao lado dos cafeicultores. O setor privado reclama da queda do valor de comercialização do café em função do aumento das exportações e alta da quantidade do produto no mercado. No quarta-feira (27/02), a Organização Internacional do Café - OIC divulgou nota expressando preocupação com a contração dos preços (confira aqui). Nos últimos 12 meses, o indicador da OIC recuou 28%.

"Vamos focar na questão conjuntural, mas também na estrutural. Pedimos às lideranças para levar aos produtores a mensagem de que o ministério fará todo o esforço", disse o secretário executivo, que não especificou se as medidas prometidas virão na forma de leilões do estoque do produto. Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café, entidade que representa os produtores, disse estar confiante de que o apoio do governo surtirá efeito. "A América Central vai reduzir a oferta de café e acredito que na segunda quinzena (de março) vamos ver uma reação (do preço do café) acontecendo", declarou.

Além do recuo do preço, a reunião tratou da Instrução Normativa 16, cuja revogação foi publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (25). Pela instrução, o governo passaria a fiscalizar a qualidade do café. O secretário executivo José Carlos Vaz disse que não é atribuição do Mapa fazer o monitoramento, já que o governo não fiscaliza qualquer outro produto. Segundo ele, "a revogação (da Instrução Normativa 16) teve mais receptividade (entre os produtores) do que sua continuidade". (O CaféPoint convida o leitor a ler aqui os comentários dos envolvidos com a cadeia produtiva a este respeito)

O setor cafeeiro, no entanto, está dividido quanto à questão. Silas Brasileiro declarou que a decisão do governo causou surpresa. "Foi muito preocupante para nós da produção, uma surpresa muito grande. Acho que houve precipitação. Deveria ter sido mais discutido com o setor. O prejuízo que causa é a insegurança", disse. De acordo com ele, nos próximos 90 dias o setor produtivo encaminhará ao governo proposta de uma nova regulamentação. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Américo Takamitsu Sato, disse que a instrução não era suficiente para garantir a qualidade do café e que com a revogação será possível "produzir outra norma, que proteja o consumidor". A entidade tem o seu próprio programa de qualidade, o Selo de Pureza Abic.

Funcafé

Durante o encontro, foi proposta a distribuição de recursos para as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para este ano. De acordo com o secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, a distribuição de recursos, em princípio, será a mesma do ano passado e será aguardado o prazo de uma semana para que a cadeia produtiva do café se manifeste com sugestões para o orçamento.

As linhas de financiamentos em 2012 ficaram assim estabelecidas: R$ 730 milhões para custeio; R$ 730 milhões para colheita; R$ 1,5 bilhões para estocagem; R$ 250 milhões para financiamento de aquisição de café; R$ 25 milhões para capital de giro para indústrias do café solúvel; R$ 200 milhões para capital de giro para indústrias de torrefação de café; e R$ 10 milhões para operações em mercados futuros.

Participaram deste fórum deliberativo representantes do Conselho Nacional do Café (CNC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), além de integrantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Relações Exteriores, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, bem como parlamentares.

Confira abaixo reportagem em vídeo do Canal Rural:



As informações são da Agência Brasil e do Mapa, adaptadas pelo CaféPoint.

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SERGIO BOTELHO DE MELO

MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 10/03/2013

Lenbro de tempos em que o produtor de café almejava pela venda da saca a 100 dólar , hoje o custo do produtor da montanha está entre 150  a 200 dólar . Ou seja produzir café será cada vez mais dificil pela mão de obra escassa e o endividamento que somos obrigados arrastar .
LUIS ANTONIO CANDIDO

ITU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/03/2013

A Politica com o Café foi abandonada há muito..., desde a Produção da fazenda até a produçao Máquinas, veja, a MELG faliu, deixou muita gente na mão...muitas máquinas agora são importadas e em visitas pelas Torrefações pelo Brasil pude constatar que muitos já investem em IMÓVEIS,, na reunião da ABIC parecia encontro de Construtoras de Prédios....o retorno com imóveis é maior, Estou comprovando!
VANDERLEI MARQUEZ

SANTA MARIA DE JETIBÁ - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 04/03/2013

Concordo que o Brasil sendo o MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CAFÉ , e o segundo pais que mais consome  café no mundo , realmente precisa-se, URGENTEMENTE, que o governo federal tenha politica de sustentação e de controle da volatilidade dos preços do produto. Pois os agricultores Familiares sofrerão maior impacto, pois necessitão de vender o produto para pagar as contas. E se o governo não intervir a maioria´irar sair do mercado procurando outra atividade ou indo parar na Cidade.



Quanto à revogação da instrução normativa nº 16 ,eu só posso LAMENTAR , e dizer que demos um passo atras.
JAIRO PEDRO CARDOSO

GUAXUPÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2013

Penso que devemos pensar numa forma de aumentar o consumo através de divulgação, principalmente nos países com potecial consumidor e que ainda não estão consumindo quantidades expressivas: Ex: China, Japão e outros. Outra forma que poderá aumentar o consumo é uma campanha através dos órgãos representativos, de como preparar um bom café. Quando nos servem um café ruim, tomamos meia chícara, quando é bom e aí inclue bem feito - 90 graus - tomamos duas, três e até mais. O que estou escrevendo, é fruto de pesquisa e que praticamente todos os entrevistados concordaram com isso.

Uma campanha para ensinar a fazer um bom café, logicamente passa também pela qualidade do produto.
JOSE MARCOS CHICARONI

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2013

O CONSELHO NACIONAL DO CAFÉ é o representante dos produtores, certo? Pergunta como,  quando e onde o produtor escolheu o Sr. Silas Brasileiro para representá-lo? Rsponda quem puder...
MARCO ANTONIO JACOB

ESPÍRITO SANTO DO PINHAL - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 04/03/2013

Governo e setor só enxergam medidas tapa buracos , que não sou contra ,mas deveriam pensar também em medidas estruturais, isto é , que resolva de vez estas anomalias.



Deveriam pensar grande , como aumentar o consumo mundial e diminuir a oferta de café verde , como ?????



Expurgando a lixo de café , pretos e ardidos. O grande problema é que são conservadores , nunca seriam emprendedores , não vêem mais que um palmo na frente do nariz.



Também as elites cafeeiras são vaidosas , não aceitam novos pensamento , novas idéias , são um bando de acomodados e preguiçosos.



Se esquecem que café é um dos maiores distribuidores de renda do planeta , pois a maioria dos países produtores são miseráveis , se esquecem que se tirar este paises produtores da miséria absoluta , vão ter mais mercado para tudo.



Mas infelizmente a arrogância e ignorância prevalecem , pobre humanidade.
TERCIO LUIZ TAVARES PASCOAL

VILA VELHA - ESPÍRITO SANTO

EM 04/03/2013

Penso que tentar regular o mercado através da redução de produção vai contra as praticas internacionais  de comercio e pode ser um tiro no pé . Temos que avaliar melhor o que ocorre : especulação , crise em economias importantes , políticas de comercialização , etc.....reduzir artificialmente a produção neste momento pode nos levar à perdas de mercado futuro , quando a demanda retornar com mais vigor. Não podemos nos esquecer que há novos produtores entrando forte no mercado e ávidos por uma lacuna que querem preencher. Além das políticas de longo prazo que qualquer atividade exige, temos que focar na melhoria da gestão dos nossos processos, na melhor qualificação dos nossos profissionais e produtores, na eficiência nas coras de insumos, na melhoria da qualidade do produto e, principalmente nas opções de comercialização .



Na minha aviação uma ou duas medidas não trarão a solução para o problema que o setor enfrenta. Naturalmente  o momento exige medidas emergenciais mas temos que discutir com mais profundidade o futuro do negocio. Não podemos continuar discutindo um segmento de maior importância para o País e grande empregador, apenas em momentos de crise e somente com soluções paliativas.
JOÃO CARLOS REMÉDIO

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/03/2013

Se não reduzir a oferta de café arábica, medida nenhuma surtirá efeito para segurar os preços. Com a alta do produto em 2011, aumentou- se a mistura do robusta, que era mais barato, para compor os blends. Com isso, foi sobrando o arábica no mercado. Existem maneiras de enxugar o mercado: de imediato, o governo entrar comprando café e posteriormente, diminuindo a produção. Caso não se interfira com racionalidade, o que está ruim poderá ficar muito pior, pois, uma super safra futura é realidade e os compradores já sabem disso e vão ficar só no aguardo para comprar café bem baratinho. Não é possível que ninguém esteja enxergando o óbvio!
PAULO EIMAR OLIVA PERPETUO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 01/03/2013

Sendo o Brasil o MAIOR PRODUTOR MUNDIAL DE CAFÉ , e o segundo pais que mais consome  café no mundo , realmente precisa-se, URGENTEMENTE, que o governo federal tenha politica de sustentação e de controle da volatilidade dos preços do produto.

Isso é possível , desde que, o governo tenha como ferramenta um ESTOQUE REGULADOR .

Quanto à revogação da instrução normativa nº 16 ,eu só posso LAMENTAR , e muito.

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