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A Gestão do Cadastro Ambiental Rural no Agronegócio

ESPAÇO ABERTO

EM 06/08/2015

2 MIN DE LEITURA

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*Por Alexandre Marques, gerente para o setor de Agronegócio na Imagem

Diante do expressivo crescimento do Agronegócio no Brasil, que este ano deve atingir um PIB de 2,8%, quase um quarto do PIB nacional, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as discussões sobre a conservação dos recursos naturais e desenvolvimento econômico são cada vez mais constantes. Trata-se de um debate que envolve toda a sociedade brasileira e não há como ignorar o tema diante as potencialidades de crescimento do setor e o aumento da pressão pública sobre a preservação ambiental.

Com o novo código florestal veio a obrigatoriedade dos proprietários de terras fazerem o cadastramento de suas propriedades num sistema unificado do Governo Federal. Estima-se que cerca de 5,6 milhões de propriedades rurais em todo o território nacional devem ser registradas no sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR). Esta iniciativa do governo compreende uma poderosa ferramenta de gestão para os Estados Brasileiros, possibilitando obter um overview atualizado e realístico do cenário ambiental no agronegócio, por meio da utilização de tecnologias de georreferenciamento.

Buscando atender parte desta demanda, alguns Estados já estão adotando metodologias e ferramentas geotecnológicas para aprimorar processos de registro e fiscalização ambiental no campo. Como é o caso do Governo do Tocantins, que desenvolveu um projeto de gestão do CAR onde toda a tecnologia empregada permite realizar atualizações diárias de dados da implantação do cadastro que consiste no levantamento de informações georreferenciadas das propriedades rurais, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública.

No exemplo de Tocantins, a geotecnologia vem auxiliando os gestores públicos na troca de informações sobre propriedades rurais com muito mais detalhes dos dados sobre os recursos ambientais e ocupação agrícola do Estado. O detalhamento de informações e análises dos recursos ambientais é realizado com mais agilidade e com muito mais facilidade de compreensão, pois possuem maior valor agregado quando consultados dinamicamente através de mapas.

Tela de gestão do CAR no Estado do Tocantins:


 
 
A gestão do território sob o ponto de vista de quem está operando nele é peça chave para gestão da origem da matéria prima utilizada na agroindústria. A gestão do CAR permite exercer um gerenciamento mais preciso dos produtores, elevando o conhecimento da complexidade ambiental dos recursos naturais, integrando fatores como biodiversidade/cobertura vegetal, clima, insolação, relevo, dinâmica hidrológica e pedológica, legislação ambiental, zoneamento, diretrizes, tudo de forma integrada.

A agroindústria terá que empreender esforços no sentido de recebimento do cadastro dos seus fornecedores e organizar todas as informações referentes às adequações ambientais para gestão dos riscos envolvidos ao receber matéria prima de fornecedores que, por exemplo, não tem o CAR. O produtor rural para poder produzir necessita de recursos financeiros dos bancos, e os bancos terão como premissa para concessão de empréstimos a análise da gestão de riscos socioambientais dos tomadores de crédito. Isto quer dizer que o produtor que não tiver o CAR não poderá fazer financiamento e o banco que não fizer a gestão de seus clientes não saberá o quanto poderá emprestar.

O CAR, suportado pela geotecnologia, é uma importante ferramenta de transparência para a aplicação das medidas regulatórias do código florestal com segurança jurídica para todos os segmentos do agronegócio. Uma oportunidade diferenciada e moderna para fazer com que a produção e a preservação ambiental caminhem lado a lado.

* Alexandre Marques é gerente para o setor de Agronegócio na Imagem, empresa brasileira de Soluções de Inteligência Geográfica

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